INTRODUÇÃO: A tuberculose representa um grave problema de saúde pública, podendo assumir diversas formas a depender do órgão afetado. As mais preocupantes no ponto de vista epidemiológico e com maior necessidade de controle são as formas pulmonar e laríngea por perpetuar a transmissão do Mycobacterium tuberculosis, o agente causador da doença. Porém, os tipos extrapulmonares também são graves e de difícil diagnóstico. A falha na identificação da doença bem como sua associação com outras comorbidades como o Vírus da Imunodeficiência, diabetes e alcoolismo agravam o estado clínico do doente com tuberculose que pode necessitar de cuidados em unidade de terapia intensiva, onde a equipe de enfermagem intervém desde o diagnóstico até o início da terapia medicamentosa. OBJETIVO: Descrever a importância do diagnóstico da tuberculose na unidade de terapia intensiva e o papel do enfermeiro nesse processo. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de uma revisão da literatura, com busca nas bases de dados Biblioteca Virtual de Saúde e Scientific Electronic Library Online, utilizando combinações dos Descritores em Ciências da Saúde: tuberculose, diagnóstico tardio, enfermagem e unidade de terapia intensiva. Os critérios de inclusão foram os seguintes: artigos publicados em português, inglês ou espanhol, que tivessem as combinações de palavras-chave selecionadas, publicados entre 2013 e 2019 e os de exclusão foram artigos que não estavam disponíveis na íntegra ou que se encontravam fora da temática. A busca foi realizada entre os meses de março e abril de 2019 e foram selecionados 6 artigos e um manual técnico. RESULTADO: Os estudos analisados enfatizam a importância de melhorar o acesso ao diagnóstico e ao tratamento da tuberculose, visto que muitos casos são negligenciados levando a um diagnóstico tardio. Apesar da Atenção Primária a saúde ser a porta de entrada para o diagnóstico e tratamento da Tuberculose, muitos casos passam despercebidos, e chegam à atenção terciária de saúde. Os casos bacilíferos são os mais preocupantes por disseminar a doença e assim devem ser tomadas medidas preventivas como o correto uso de equipamentos de proteção individual e isolamento e quando não identificados e diagnosticados podem ser disseminados rapidamente para pacientes com a imunidade comprometida e em situações especiais. Além disso, os casos extrapulmonares não bacilíferos, mesmo não sendo de tanta importância epidemiológica também são negligenciados quanto ao diagnóstico, visto que são casos em que o diagnóstico é dificultado, assim, o tratamento é iniciado de forma tardia. O enfermeiro devidamente capacitado, é fundamental no controle da tuberculose, pois encontra-se em constante contato com os pacientes, sendo capaz de identificar precocemente os sintomáticos respiratórios e trabalhar juntamente com a equipe médica no diagnóstico e execução do regime terapêutico. CONCLUSÃO: Conclui-se que o diagnóstico precoce da tuberculose é importante para que a doença não chegue a estados críticos e o enfermeiro tem papel fundamental nesse processo, podendo promover um rápido início do regime terapêutico e consequentemente diminuir consideravelmente as chances da disseminação da tuberculose na ala hospitalar, o número de casos críticos e internações em unidade de terapia intensiva.
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Autor Corporativo
NCS ENSINO EM SAÚDE
Rua Deputado Joaquim Inácio de Carvalho Neto, 346 - Nossa Senhora da Apresentação, Natal/RN
CEP - 59115-695
Equipe Editorial
Enfermeiro - Prof. Augusto Catarino (RN)
Enfermeiro - Prof. Gustavo Bezerra da Silva (RN)
Enfermeira - Isabela Marcelino Correia (RN)
Periodicidade
Publicação Anual
Idioma
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