O PAPEL DO ENFERMEIRO NA ASSISTÊNCIA A PACIENTES PEDIÁTRICOS COM TUBERCULOSE EM ESTADO CRÍTICO

  • Autor
  • Carla Ellen Santos Cunha
  • Co-autores
  • Mairla Rhayana Bezerra do Nascimento , Rosiane Davina da Silva , Jéssica Lins de Oliveira , Tânia Maria Ribeiro Monteiro de Figueiredo
  • Resumo
  •  

    INTRODUÇÃO: A tuberculose trata-se de uma doença infecciosa antiga e estigmatizada. Em crianças, se manifesta clinicamente de maneira atípica, dificultando o diagnóstico e tratamento precoce na atenção primária, gera uma maior debilidade na criança e um aumento nos encaminhamentos para a atenção terciária. O enfermeiro intervém através do diagnóstico, do controle e da cura da doença.  OBJETIVOS: Conhecer o papel do enfermeiro na assistência à pacientes pediátricos com tuberculose em estado crítico. MÉTODOS: Realizou-se uma revisão da literatura, nos meses de março e abril de 2019 com busca eletrônica nas bases de dados Biblioteca Virtual de Saúde e Scientific Electronic Library Online, através dos seguintes Descritores em Ciências da Saúde: tuberculose, pediatria, enfermagem, diagnóstico e controle de infecções. Foram incluídos os artigos publicados em português e inglês, publicados entre 2000 e 2019. Excluíram-se os que não se encontravam disponíveis na íntegra ou que estavam fora da temática. Resultando em 4 artigos e um manual técnico publicado pelo Ministério da Saúde. RESULTADOS: Os artigos analisados apontaram que a vulnerabilidade das crianças se deve ao fato de que o sistema imunológico ainda não está desenvolvido, propiciando o contágio com a tuberculose e os efeitos potencializados da doença. A vacinação Bacilo Calmette-Guérin contribui para evitar formas graves de tuberculose em crianças e a não realização da mesma traz impactos negativos para a população. No que tange ao diagnóstico, a pouca expressão sintomatológica, a falta de expectoração, e a limitação para a realização da baciloscopia, contribuem para que os casos cheguem sem detecção à atenção terciária. Existe também, a dificuldade de adesão ao tratamento por parte das crianças e dos responsáveis, seja pela dimensão dos comprimidos, ou pela falta de conhecimento e discernimento das crianças e dos responsáveis acerca da importância do tratamento. A forma pulmonar, quando não diagnosticada em tempo hábil pode se agravar e resultar em uma insuficiência respiratória impossibilitando a criança de realizar adequadamente suas trocas gasosas, tornando-as dependentes de ventilação mecânica e, consequentemente, da assistência na unidade de terapia intensiva, contribuindo para perpetuação da cadeia de transmissão da tuberculose pelo prolongamento na detecção do caso. O enfermeiro encontra-se como protagonista na assistência dada aos pacientes críticos, oferecendo desde a admissão da criança na unidade de terapia intensiva até o restabelecimento da saúde, através das ações de enfermagem como a assistência curativa direcionada a recuperação do corpo físico, através do correto seguimento terapêutico bem como na redução de danos, quebra da cadeia de transmissão da doença e educação em saúde com esclarecimentos sobre a doença, desmistificação de mitos e estigmas objetivando o empoderamento da criança e familiares no processo saúde-doença. CONCLUSÃO: É notório que a criança é vulnerável ao agravamento da tuberculose e nesse contexto o profissional de enfermagem é essencial na conscientização da família e da criança sobre o processo de tratamento e as ações de controle, na coordenação e humanização da equipe de enfermagem, na busca de sintomáticos respiratórios e na avaliação dos contatos.

     

  • Palavras-chave
  • Tuberculose, Enfermagem pediátrica, Unidade de Terapia Intensiva; Saúde Pública.
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Enfermagem Pediátrica
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Equipe Editorial
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Enfermeiro - Prof. Gustavo Bezerra da Silva (RN) 
Enfermeira - Isabela Marcelino Correia (RN) 

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Publicação Anual  

Idioma 
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