SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE DIAGNOSTICADO COM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO: RELATO DE EXPERIÊNCIA

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE DIAGNOSTICADO COM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO: RELATO DE EXPERIÊNCIA

• Autor
• Thaís de Souza Santiago
• Co-autores
• Lorena Maria Teixeira Marques , Taynara Reis Zambon , Tatiana de Medeiros Colletti Cavalcante
• Resumo

• INTRODUÇÃO: O Acidente Vascular Cerebral do tipo isquêmico tem como causa a obstrução de vasos sanguíneos que irrigam o cérebro e, geralmente, associa-se a perda repentina de funções neurológicas, sendo os sinais e sintomas variados, dependendo do local lesionado. No mundo, por ano, cerca de 17 milhões de pessoas são diagnosticadas com Acidente Vascular Cerebral e 6,5 milhões morrem, enquanto outros 26 milhões adquirem incapacidade permanente. O diagnóstico é feito por meio da análise dos sinais e sintomas, assim com de sua duração, além da tomografia computadorizada de crânio e da aplicação de escalas. Após realizado o diagnóstico e a depender do tempo transcorrido desde a aparição dos primeiros sintomas será decidido o tipo de tratamento. OBJETIVO: Descrever a sistematização da assistência de enfermagem a uma paciente diagnosticada com Acidente Vascular Cerebral isquêmico. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de um estudo do tipo relato de experiência, com finalidade de descrever a sistematização da assistência de enfermagem, realizado por alunas do 10º semestre do curso de enfermagem durante Internato Hospitalar, em um hospital público terciário da cidade de Fortaleza–CE, durante o mês de maio de 2019. Para a coleta do histórico de enfermagem foi utilizado um roteiro de entrevista semiestruturado e, a seguir, analisado o prontuário e as literaturas pertinentes. RESULTADOS: M.C.A.D., feminino, 61 anos, procedente de Fortaleza-CE, internada na unidade de emergência neurológica no dia 01/05/19. Relata ter sentido piora do quadro de cefaléia e pré-síncope que já sentia desde o primeiro Acidente Vascular Cerebral em 2016. Diagnosticada previamente com hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus tipo 2 e, durante internação atual, com sífilis (1:126). Apresenta dificuldade na marcha devido à dor constante em MIE e hemiparestesia à esquerda, além de risco acentuado de quedas por histórias prévias de quedas devido a vertigens ao mudar de posição. Diagnóstico de Enfermagem Prioritário:dor aguda relacionada à agente biológico evidenciada por expressão facial de dor e posição para aliviar a dor. Resultados esperados: reconhecimento do início da dor, descrição dos fatores causadores, uso de medidas preventivas e relato de dor controlada. Intervenções de enfermagem: determinar o impacto da dor na qualidade de vida (exemplo: sono, atividades de vida diária, apetite etc.); orientar uso de avaliação que permita monitorar alterações e que ajude a identificar fatores precipitantes (exemplo: registro em diário); ensinar o uso de métodos não farmacológicos antes que a dor inicie ou aumente (exemplo: relaxamento, musicoterapia, massagem etc.). CONCLUSÃO: Nota-se a importância da participação do enfermeiro no cuidado direto ao paciente, por meio da realização detalhada da consulta de enfermagem, onde é possível promover uma escuta ativa de queixas, ação que gera formação de vínculo entre profissional e paciente, além de possibilitar ao enfermeiro um cuidado individualizado, com as intervenções de enfermagem, sendo possível tratar cada um de acordo com as suas individualidades objetivando sempre minimizar os riscos à saúde e colaborar para a aceleração da melhora do quadro clínico do paciente.

• Palavras-chave
• Enfermagem, Cuidados de Enfermagem, AVC
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Enfermagem em Urgência e Emergência