PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

• Autor
• Aline Agnes de Souza Cipriano
• Co-autores
• Barbara Larissa Carvalho de Moura , Thiago Arcanjo Bezerra , Cynthia Angélica Ramos de Oliveira Dourado , Maria Sandra Andrade
• Resumo

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  PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

  Aline Agnes de Souza Cipriano; Thiago Arcanjo Bezerra; Bárbara Larissa Carvalho de Moura; Cynthia Angélica Ramos de Oliveira Dourado; Maria Sandra Andrade

  Universidade de Pernambuco

   

  Introdução: O vírus da imunodeficiência humana (HIV) pertence à classe dos retrovírus e é o agente etiológico da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS). A transmissão vertical acontece quando o vírus é passado de mãe para filho, pela gestação, no trabalho de parto, parto ou aleitamento materno. A transmissão vertical é a principal via de infecção pelo HIV na população infantil. Objetivos: Descrever os cuidados no pré-parto, trabalho de parto e do pós parto ao recém-nascido de uma mãe portadora do HIV, afim de prevenir a transmissão vertical.  Material e métodos: Trata-se de um estudo de revisão elaborado a partir de fontes bibliográficas. A pesquisa foi realizado com base em buscas por artigos feita na Lilacs, Scielo e Pubmed. Os descritores utilizados foram: Transmissão vertical de doenças infecciosas, HIV e Prevenção de doenças, que foram extraídas dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS). Foi usado como critério de inclusão artigos completos publicados entre os anos de 2007 a 2017 na língua portuguesa. Os dados obtidos foram analisados gerando informações que possibilitaram identificar as situações apresentadas. Resultados: O Protocolo para a prevenção de transmissão vertical de HIV e sífilis do ministério da saúde recomenda que logo após o parto deve- se lavar o RN imediatamente, com água morna e sabão, para evitar o contato prolongado com o sangue e secreções maternas. Mesmo que a mãe não tenha recebido anti-retrovirais, deve ser iniciada a quimioprofilaxia do recém-nascido de puérpera portadora de HIV com a Zidovudina (AZT) imediatamente após o nascimento (ainda na sala de parto ou nas duas primeiras horas de vida), podendo ser iniciada dentro das primeiras oito horas de vida. A amamentação é contra-indicada e a criança deve ficar em alojamento conjunto com sua mãe, sendo alimentada com fórmula infantil. Uma Pesquisa realizada em 2015 afirma que 80% das mães só descobrem que são portadoras do vírus no pré-natal que algumas vezes é tardio, aumentando o risco de Transmissão vertical. Nesses casos, as orientações e informações a serem repassadas após parto para a puérpera e família são de profunda importância para o cuidado continuo dessa criança. Outro estudo feito em 2009, afirma que é essencial a mãe ou o cuidador compreender a necessidade do cumprimento sistemático dessas orientações, além dos riscos decorrentes da não adesão ao seguimento em saúde. Conclusão: Com isso, foi visto que é se extrema importância oferecer o teste anti-HIV a toda gestante, com aconselhamento pré e pós-teste, independentemente da situação de risco da mulher para a infecção pelo HIV para que ainda no pré-natal sejam iniciados os cuidados necessários afim de diminuir o risco por transmissão vertical.

  Palavras chaves: Prevenção de doenças infecciosas, Transmissão, Recém Nascido

   

• Palavras-chave
• Prevenção de doenças infecciosas, Transmissão, Recém Nascido
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Enfermagem Neonatal