USO DO CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

  • Autor
  • Jéssica Íris Franco da Silva
  • Co-autores
  • Éricka Cecília Resende de Souza , Tatiana Maria Nóbrega Elias , Ionara da Silva , Anny Suelen dos Santos Andrade
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: Uma das intervenções clínicas mais empregadas nos ambientes hospitalares é a terapia intravenosa, a qual demanda inúmeros cuidados da equipe de Enfermagem, que envolve desde a escolha do cateter venoso mais adequado para o tipo de paciente, a terapia proposta, assim como o tempo de permanência, materiais disponíveis, e até mesmo as competências da equipe. A escolha pelo cateter central de inserção periférica (PICC) tem como vantagens: diminuição das múltiplas punções venosas,  reduzindo o desconforto do paciente; possibilidade de inserção à beira do leito; preservação da rede venosa periférica; via segura para administração de antibioticoterapia, nutrição parenteral e quimioterápicos; maior tempo de permanência; além de menor risco de contaminação em relação a outros dispositivos. OBJETIVO: O objetivo do estudo foi descrever a experiência do uso do PICC em pacientes da Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP) do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL). METODOLOGIA: Trata-se de um estudo documental de caráter descritivo, cujos dados foram coletados a partir de consulta a documentos da unidade do período de outubro a dezembro de 2018. RESULTADOS: Durante os meses analisados houve um total de 19 admissões, das quais seis fizeram uso do PICC, com a maior permanência de 26 dias. A indicação para a maioria (66,7%) foi a antibioticoterapia prolongada (> seis dias), a qual segundo estudos, é uma das mais frequentes. Sobre os locais de inserção, metade (50%) foi inserida na veia jugular externa de ambos os lados e a outra metade nos membros superiores, sendo todos com localização confirmada através de radiografia simples. A manutenção baseou-se na realização de flush de soro fisiológico a 0,9% de 6/6h, assim como antes e após a administração de medicamentos, e manuseio mínimo, com seringa a partir de 10cc, como recomenda a literatura. Quanto aos curativos, são realizados apenas quando necessário, em casos de sujidade excessiva e/ou frouxidão. Utilizando técnica estéril, inicialmente é feita a higiene local com antissépticos e degermantes, e posterior oclusão com curativo transparente estéril disponível na instituição, o qual segundo as orientações do fabricante pode permanecer por no máximo sete dias, se íntegro. Sobre o motivo de retirada, encontrou-se como justificativa o fim do tratamento (25%) ou por complicações, como o rompimento (12,5%) ou tentativa de desobstrução sem sucesso (37,5%). CONSIDERAÇÕES FINAIS: Observou-se uma taxa de utilização do PICC em aproximadamente 32% dos pacientes hospitalizados no período, com tendência do uso para a terapia intravenosa prolongada. Vale salientar que existem rotinas padronizadas na unidade, sendo que todas as ações executadas, desde a inserção até a retirada são regidas pelas prescrições de Enfermagem, nas quais encontram-se os cuidados necessários ao manejo com o dispositivo, além da supervisão direta do enfermeiro para com a equipe técnica, destacando-o como o principal profissional deste processo. 

  • Palavras-chave
  • Cateteres, Equipe de Enfermagem, Unidades de Terapia Intensiva
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Enfermagem Pediátrica
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Enfermeiro - Prof. Gustavo Bezerra da Silva (RN) 
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Publicação Anual  

Idioma 
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