A HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA PELOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Aline Agnes de Souza Cipriano; Cynthia Angélica Ramos de Oliveira Dourado;
Débora do Carmo da Costa Barros; Rafaela Vanessa Diogo de Vasconcelos;
Maria Sandra Andrade.
Universidade De Pernambuco
Introdução: No Brasil, os problemas relacionados a Infecção hospitalar crescem diariamente. Medidas de precaução devem ser adotadas independente da suspeita de uma doença transmissível, protegendo deste modo os profissionais e os pacientes. Dentro das medidas de precaução, a higienização das mãos se destaca por apresentar extrema significância epidemiológica na prevenção das infecções hospitalares, devendo acontecer antes e após o contato com o paciente, entre os procedimentos e ao manusear artigos e equipamentos. Objetivos: Analisar os conhecimentos sobre a higienização das mãos dos Enfermeiros de unidades de terapia intensiva de dois hospitais na cidade de Recife. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo de corte transversal, descritivo, exploratório, desenvolvido através de inquérito denominado CAP - Conhecimentos, Atitudes e Práticas em saúde, com análise quantitativa dos dados. Participaram do estudo profissionais de enfermagem de unidades de terapia intensiva de dois hospitais universitários da rede estadual da cidade do Recife-PE. Para análise dos dados foi construído um banco no programa EPI INFO, versão 3.5.2, o qual foi exportado para o software SPSS, versão 18, onde foi realizada a análise e tratamento estatístico dos dados. Resultados: De acordo com os resultados obtidos, foram observados pelo questionário aplicado aos profissionais que o conhecimento que eles possuíam em relação a adequada higiene das mãos. Foi visto que, os profissionais de saúde dos dois hospitais tinham dúvidas no que diz respeito ao conhecimento sobre o uso de produtos adequados à higiene das mãos, e a sua eficácia. Percebeu-se que as dúvidas eram sobre a indicação do uso do álcool a 70%, povidine degermante a 10%, sabonete em barra, sabonete líquido e clorexidina degermante a 2%. E ao comparar os resultados dos dados obtidos dos dois hospitais ficou claro que o conhecimento sobre o uso dos tipos de antissépticos foi praticamente o mesmo. E no que se refere ao produto que pode ser utilizado para secagem das mãos após a lavagem, os itens: toalhas de papel descartáveis e compressas descartáveis foram indicados corretamente pelos profissionais de enfermagem. Foi observado que alguns dos profissionais dos dois hospitais que atuam a cerca de 10 anos na área sabiam da técnica correta para a higiene eficaz das mãos, mas nem sempre colocavam em execução por não dar a devida importância, deixando de colocar em pratica o conhecimento adquirido. Conclusão: Foi notório que, existe a necessidade de treinamentos que visem o controle de infecção nos hospitais, dando ênfase à importância da higiene adequada das mãos, pois o controle de infecções nos serviços de saúde, incluindo as práticas de higienização das mãos, concorre para a melhoria da qualidade no atendimento e na assistência ao paciente. As vantagens dessas práticas são inquestionáveis, desde a redução da morbidade e mortalidade os pacientes até a redução de custos associados ao tratamento dos quadros infecciosos.
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Autor Corporativo
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CEP - 59115-695
Equipe Editorial
Enfermeiro - Prof. Augusto Catarino (RN)
Enfermeiro - Prof. Gustavo Bezerra da Silva (RN)
Enfermeira - Isabela Marcelino Correia (RN)
Periodicidade
Publicação Anual
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