PERFIL DAS INTERNAÇÕES EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA DE UM HOSPITAL DO NORDESTE BRASILEIRO

PERFIL DAS INTERNAÇÕES EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA DE UM HOSPITAL DO NORDESTE BRASILEIRO

• Autor
• Jéssica Íris Franco da Silva
• Co-autores
• Éricka Cecília Resende de Souza , Tatiana Maria Nóbrega Elias , Anny Suelen dos Santos Andrade , Ionara da Silva
• Resumo

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  INTRODUÇÃO: A terapia intensiva pediátrica no Brasil vem sendo expandida com o passar do tempo, aliada aos avanços técnicos, terapêuticos e científicos para o manejo de crianças em estado crítico de saúde. A atenção profissional especializada de forma contínua, materiais específicos e novas tecnologias presentes nas unidades de terapia intensiva pediátrica (UTIP), são empregadas no diagnóstico, monitorização e tratamento. OBJETIVO: O estudo teve como objetivo descrever o perfil das internações na UTIP do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL). METODOLOGIA: Trata-se de um estudo documental de caráter descritivo, cujos dados foram coletados a partir de consulta a documentos da unidade do período de julho a dezembro de 2018. RESULTADOS: Das 75 internações ocorridas, a maior parte foi de crianças do sexo feminino (52%), sendo que a faixa etária entre ambos os sexos, variou de lactente com 14 dias de vida a adolescente com 14 anos. Deste total, há registro de que aproximadamente 25% vem encaminhado da enfermaria pediátrica do HUOL, cerca de 17% são pacientes provenientes do centro cirúrgico da instituição, na maioria dos casos para implante de cateteres e/ou dispositivos, assim como quase 19% procedem de outros hospitais do município de Natal. As afecções do aparelho respiratório foram as causas mais frequentes de internação (34,7%), seguidos de agravos de condições neurológicas (16%) e complicações renais (12%). Observou-se que houveram internações com duração menor que 24 horas, e a de maior permanência foi de 55 dias, sendo que durante o período estudado, a maioria destas internações (74,7%) tiveram duração menor que uma semana. Em relação ao desfecho da assistência, a maioria (80%) dos pacientes foi transferida para a enfermaria, apenas cerca de 7% saíram de alta para o domicílio, enquanto quatro foram transferidos para outros serviços, como UTI mais próxima do município de residência, serviço especializado de cirurgia pediátrica e centro de transplante. Ao final do período estudado cinco pacientes continuaram internados. Quanto a mortalidade, houveram apenas dois casos, cujas causas foram sepse de foco pulmonar e complicações de pneumopatia crônica, ambas após tentativas de reanimação cardiopulmonar sem êxito. CONCLUSÃO: O conhecimento deste perfil clínico pelos profissionais de saúde pode nortear ações diretamente relacionadas a hospitalização, colaborando positivamente na evolução e prognóstico destas crianças e adolescentes, assim como o estudo também subsidia ações nos demais níveis de atenção à saúde, no tocante ao reconhecimento das características de morbimortalidade desta população, além de direcionar-se para a gestão da rede de atenção à saúde com o propósito de buscar a qualificação da assistência e a excelência no cuidado.

   

• Palavras-chave
• Hospitalização, Pediatria, Unidades de Terapia Intensiva
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Enfermagem Pediátrica