INTRODUÇÃO: As doenças cardiovasculares, incluindo o infarto agudo do miocárdio (IAM), representam um importante problema de saúde pública. Casos de infarto agudo do miocárdio (IAM) é causada pela oclusão de um ramo coronariano principal. A obstrução e a consequente redução do fluxo coronariano se devem comumente à ruptura física de uma placa aterosclerótica com subsequente formação de trombo oclusivo. A Síndrome Coronariana Aguda (SCA) apresenta-se de duas formas: com supradesnivelamento do segmento ST (SCACSSST), ou IAM com supra de ST (IAMCSST), e aquela sem supradesnivelamento do segmento ST (SCASSST). Tal diferença é fundamental para o início do tratamento da SCACSST através da reperfusão miocárdica, seja com trombolíticos ou com angioplastia primária. Do início súbito dos sintomas até o tratamento, a enfermagem possui papel essencial na revitalização do paciente. OBJETIVO: Analisar os cuidados de enfermagem em pacientes com IAM submetido à linha de cuidado com terapia trombolítica por meio de uma revisão de literatura. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, descritivo, do tipo revisão de literatura. Pesquisado no banco de dados eletrônico do Ministério da Saúde e de periódicos científicos do banco de dados do Scielo. Utilizaram-se como descritores IAM, Cuidados de Enfermagem e Agentes Trombolíticos. RESULTADOS: O atendimento a pacientes com dor torácica na emergência é tempo-dependente. Deste modo, o enfermeiro exerce papel importante na escolha dos protocolos de reperfusão. A reperfusão com trombolítico é indicada em pacientes com dor torácica em tempo menor do que duas horas com alterações de ECG apresentando SCACSSST igual ou superior a 1 mm que aparecem igual ou superior a duas derivações contíguas. Quanto mais precoce é administrada a terapêutica fibrinolítica, menor a mortalidade e o grau de disfunção ventricular. Portanto, cabe ao enfermeiro na abordagem inicial uma ação rápida, realizando avaliação clínica, exame físico, monitorização multiparamétrica, punção venosa calibrosa, avaliação do Eletrocardiograma (ECG), coleta e interpretação dos marcadores de necrose miocárdica e intervenção farmacológica inicial. Os trombolíticos usados nos pacientes com IAM são: Estreptoquinase (SK), Alteplase (rt-PA) e Tenecteplase (TNK). Para a fibrinólise pré-hospitalar, o fibrinolítico de eleição é a Tenecteplase (TNK-tPA), utilizada em dose única (bólus 5 a 10 segundos), com recomendação de dose reduzida em idosos ? 75 anos. São agentes fibrina-específicos a Tenecteplase, Reteplasese e Alteplase que são preferíveis principalmente por apresentarem taxa de desobstrução de 85%. A TNK possui vantagens que superam outros fibrinolíticos, possui maior eficácia, segurança e facilidade de uso. É importante considerar indicações e contraindicações. Além disso, cabe a equipe de enfermagem observar e ouvir as queixas do paciente, a fim de tranquilizá-lo, além de orientar a família sobre o estado de saúde do paciente e de seu tratamento. CONCLUSÃO: O enfermeiro em sua atuação procura intervir com êxito no IAM com uso de trombolíticos, a partir de seu conhecimento acerca desta doença, da classificação de risco na emergência, das alterações clínicas e eletrocardiográficas, das terapêuticas implantadas e dos cuidados específicos necessários ao paciente.
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Equipe Editorial
Enfermeiro - Prof. Augusto Catarino (RN)
Enfermeiro - Prof. Gustavo Bezerra da Silva (RN)
Enfermeira - Isabela Marcelino Correia (RN)
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Publicação Anual
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