A ENFERMAGEM NO PROCESSO DE MONITORIZAÇÃO INTENSIVA DE PÓS-OPERATÓRIO NEUROLÓGICO

A ENFERMAGEM NO PROCESSO DE MONITORIZAÇÃO INTENSIVA DE PÓS-OPERATÓRIO NEUROLÓGICO

• Autor
• Francisca Denise Rodrigues Correia
• Co-autores
• Nataliana Gomes Silva , Lídia Raiane Barbosa Leite , Camila Maria do Nascimento , José Diogo Barros
• Resumo

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  INTRODUÇÃO: A recuperação de pacientes que passaram por neurocirurgia, inclui principalmente a monitorização em Unidade de Terapia Intensiva – UTI. Sendo este o local mais adequado para reabilitação desses pacientes, por estarem expostos a alto risco neurológico e sistêmico. Diante do exposto, a enfermagem tem papel fundamental nesse processo, devendo reconhecer e prevenir tais danos através do monitoramento do nível de consciência, reação pupilar, funções motoras e sinais vitais. Assim, o ambiente terapêutico junto com o conhecimento técnico e cientifico da equipe de enfermagem proporciona um pós-operatório livre de danos como aumento da PIC – Pressão Intracraniana, nível de consciência, convulsões e vaso espasmo cerebral, à medida que são os eventos mais frequentes. OBJETIVO: Evidenciar a importância da enfermagem no processo de monitorização de pacientes em UTI para evitar danos significativos procedidos de cirurgias neurológicas. METODOLOGIA: Resultado de um estudo bibliográfico digital, realizado através de uma consulta nas bases de dados científicos como: Scielo, BVS (Biblioteca Virtual em Saúde) e LILACS, de caráter qualitativo, utilizando de artigos na língua portuguesa ou inglesa que estivesse relacionado a presente temática. RESULTADOS E DISCURSÕES: Nos cuidados relacionados a monitorização desses pacientes em pós-operatório neurológicos, dar-se como principais e mais importantes a monitorização não invasiva, onde que se destaca a observação da função motora, resposta verbal e reação pupilar, cabendo também a identificação de eventos incomuns como, agitação, convulsões, tremores e alterações sistêmicas. A monitorização invasiva se remete principalmente ao controle da Pressão Intracraniana (PIC), onde deve ter suas técnicas respeitada para mensuração, e qualquer alteração acima do normal exige uma intervenção imediata da equipe de enfermagem e multiprofissional da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), afim de evitar danos pela redução do fluxo sanguíneo. O monitoramento da temperatura cerebral feito através de cateteres intracranianos, deve ser mantido abaixo de 37,5°C, esse geralmente, ocasionando lesões neurológicas e difícil recuperação. A oximetria de bulbo jugular monitora a oxigenação cerebral, principalmente em pacientes mais críticos, indicando o equilíbrio entre a perfusão cerebral e o metabolismo cerebral. CONCLUSÕES: Na UTI o profissional de enfermagem garante um papel fundamental na recuperação desses pacientes neurológicos em que o processo de monitorização praticados por eles através de uma inspeção integral define a prevenção de ocorrências e a recuperação apropriada da condição clínica.    

   

• Palavras-chave
• Enfermagem, monitorização, neurológico.
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Enfermagem Terapia Intensiva