INTRODUÇÃO: A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um setor hospitalar destinado à prestação de cuidados a pacientes graves, recuperáveis e que necessitam de assistência ininterrupta, especializada e humanizada. As iniciativas de humanização da assistência resgatam a importância em garantir a qualidade dos cuidados prestados aos usuários dos serviços de saúde. No Brasil, esse movimento culminou na formulação da Política Nacional de Humanização (PNH). Com isso, conforme Resolução Cofen-398/2009, a partir de 2003, ano em que a referida política fora publicada, a enfermagem vem aprimorando esta prática por meio da sistematização da assistência de enfermagem (SAE). Nesse contexto, a SAE constitui-se como uma estrutura conceitual sólida que promove a continuidade do cuidado e qualidade da assistência de enfermagem, é um conjunto de atividades que tem por finalidade profissionalizar a assistência ao paciente por meio de instrumentos de trabalho que auxiliem na tomada de decisão para execução de cuidado científico, holístico e constante. OBJETIVOS: Descrever a importância da sistematização na UTI, bem como verificar as principais dificuldades encontradas na implementação da SAE na prática assistencial do enfermeiro intensivista e demostrar as contribuições que estas pesquisas trazem para a aplicação desta sistematização na rotina intensiva. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de revisão integrativa da literatura, as buscas ocorreram nas bases de dados LILACS, SCIELO e PUBMED, entre novembro de 2018 a fevereiro de 2019. Foram incluídos os artigos disponíveis nos últimos cinco anos, por meio de descritores integrados do DECS e o operador booleano AND: Política nacional de humanização, Unidades de Terapia Intensiva; Sistematização da assistência de enfermagem; A primeira busca resultou em 1774 artigos e, após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, artigos completos, em língua portuguesa e publicada no Brasil, 08 artigos resultaram na amostra final. RESULTADOS: Nesse sentido, aplicar o cuidado sistematizado, apresenta-se como uma estratégia de aproximação e de conhecimento dos problemas e/ou necessidades dos clientes de maneira individualizada, produzindo uma relação enfermeiro/cliente de forma simétrica, promovendo qualidade na assistência, bem como resultados satisfatório. Estudos mostram que esses seja dinâmicos e implementados em conjunto com a equipe de enfermagem, para que haja garantia da execução do planejamento, em suas respectivas competências. Como também, reforçam que apesar do interesse dos enfermeiros em utilizar o processo de enfermagem em todas as suas fases, os mesmos não conseguem desenvolvê-lo por uma série de razões, tais como: falta divulgação, carência de rotina para se desenvolver sistematicamente esse processo, ausência de padronização nos registros de enfermagem, falta de iniciativa institucional e capacitação dos enfermeiros. CONCLUSÃO: Ao longo deste estudo foi possível fazer uma reflexão positiva sobre a importância da aplicação da sistematização da assistência de enfermagem aos pacientes internados em unidade de terapia intensiva, sendo assim, a execução deste processo é imprescindível, pois servirá de instrução e continuidade no tratamento individual do enfermo, com avaliações, diagnósticos, planejamento, implementações e avaliação dos resultados de forma diária, contribuindo em um melhor desempenho da equipe para a promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde do indivíduo, como também no empoderamento do profissional enfermeiro.
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Autor Corporativo
NCS ENSINO EM SAÚDE
Rua Deputado Joaquim Inácio de Carvalho Neto, 346 - Nossa Senhora da Apresentação, Natal/RN
CEP - 59115-695
Equipe Editorial
Enfermeiro - Prof. Augusto Catarino (RN)
Enfermeiro - Prof. Gustavo Bezerra da Silva (RN)
Enfermeira - Isabela Marcelino Correia (RN)
Periodicidade
Publicação Anual
Idioma
Língua Portuguesa (Português do Brasil)
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