O BANHO NO LEITO E SUA COMPLEXIDADE PARA O ENFERMEIRO NO CUIDADO EM UTIs

O BANHO NO LEITO E SUA COMPLEXIDADE PARA O ENFERMEIRO NO CUIDADO EM UTIs

• Autor
• Jéssica Diodino da Silva Santos
• Co-autores
• Ivanise Gomes de Souza Bittencourt , Crislane de Oliveira Pontes , Camila Thayná Oliveira dos Santos , Izadora Jeovania Costa Amorim
• Resumo

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  O BANHO NO LEITO E SUA COMPLEXIDADE PARA O ENFERMEIRO NO CUIDADO EM UTIs

   

  Jéssica Diodino da Silva Santos¹; Ivanise Gomes de Souza Bittencourt²; Crislane de Oliveira Pontes³; Camila Thayná Oliveira dos Santos⁴; Izadora Jeovania de Amorim⁵

   Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Escola de enfermagem (EENF)

   

  INTRODUÇÃO: O banho no leito é uma situação inquietante nas vivências em UTIs. Os pacientes assistidos dependem, parcial ou totalmente, da equipe de enfermagem para o atendimento de suas necessidades humanas básicas, onde a rotina diária e a sobrecarga do trabalho conduzem os profissionais a preocupar-se unicamente com a higienização integral do corpo, muitas vezes dissociada de aspectos relevantes para a prevenção de riscos e agravos e humanização da assistência. OBJETIVO: esse trabalho tem por objetivo destacar que o banho no leito é um procedimento complexo e que não deve se limitar apenas a promover higiene, deve reunir outros aspectos também relevantes a serem considerados durante sua execução. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão da literatura, realizada nas bases de dados SCIELO, LILACS e BVS, no mês de maio de 2019, cujos descritores foram: “banho no leito”, “cuidados intensivos” e “unidade de terapia intensiva de adulto” nos idiomas português e inglês. RESULTADOS: Foram analisados 6 artigos os quais abordaram que o banho no leito é um procedimento complexo e exclusivo da enfermagem, que exige um planejamento prévio em conformidade com a presença do enfermeiro, considerando-se o estado de vulnerabilidade em que o paciente se encontra. 3 estudos (50%) enfatizaram fatores de riscos para as repercussões oxi-hemodinâmicas que devem ser considerados e avaliados durante o planejamento do banho no leito: manutenção da temperatura da água em 40ºc, prolongamento do posicionamento do paciente em decúbito lateral, duração do banho maior que 20 minutos e banho em menos de quatro horas após a cirurgia cardíaca. ; 2 (33,33%)  salientaram a banalização da privacidade do paciente durante o banho; 4  (66,66) ressaltaram a precarização da comunicação efetiva entre enfermeiro-paciente; 2 evidenciaram a ausência do enfermeiro durante o procedimento executado pelo técnico de enfermagem. CONCLUSÃO: diante do exposto pode-se entender porque o banho no leito é um procedimento de alta complexidade, visto que a sua execução deve levar em consideração aspectos fisiológicos que devem ser mantidos em equilíbrio, caso contrário, pode desencadear o agravo do estado ou mesmo a morte do paciente em recuperação na Unidade de Terapia Intensiva. Além disso, a manutenção da privacidade do paciente, a comunicação e presença do enfermeiro durante sua realização, são fatores indispensáveis para a assistência de enfermagem, porém, ainda negligenciados.

   

   

• Palavras-chave
• Banho no leito; cuidados intensivos; Unidade de Terapia Intensiva de Adulto.
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Enfermagem Terapia Intensiva