INTRODUÇÃO: A pressão intracraniana (PIC) é a pressão hidrostática do líquido cefalorraquidiano que envolve o tecido neural e a vasculatura cerebral na cavidade craniana. É obtida por meio da colocação de um dreno ventricular externo e sua pressão normal varia de 5 a 15mmhg. Entre as principais causas de alterações da PIC, está a hipertensão intracraniana (HIC), o traumatismo craneoencefálico (TCE) e os acidentes vasculares encefálicos (AVE). E uma vez aumentada, a PIC pode reduzir o fluxo sanguíneo cerebral, resultando em isquemia e morte celular. Desse modo observa-se que, no cotidiano, pacientes com aumento da PIC podem desenvolver varias complicações que requerem intervenções específicas Com isso, os enfermeiros que gerenciam o cuidado ao paciente da Unidade de Terapia Intensiva devem monitorar constantemente esses pacientes, a fim de reduzir a PIC quando elevada. OBJETIVOS: Identificar através da literatura as intervenções de enfermagem na monitorização da pressão intracraniana em pacientes da unidade de terapia intensiva. MATERIAL E MÉTODO: Revisão integrativa da literatura com busca de materiais indexados nas bases de dados SCIELO, LILAS e MEDLINE. Os artigos selecionados foram publicados entre os anos de 2009 e 2017, utilizando-se como descritores: PRESSÃO INTRACRANIANA, ENFERMAGEM, UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA e CUIDADOS. Foram encontrados 22 artigos e excluídos 14 conforme critérios de inclusão. Assim, 8 artigos foram utilizados nessa revisão. RESULTADOS: Nesses estudos foi possível identificar que a monitorização neurológica pode ser feita tanto de forma invasiva como não invasiva. E entre os métodos invasivos está a monitorização da pressão intracraniana. Sendo o enfermeiro o principal responsável por este cuidado. Assim, cuidados como elevação do decúbito, suporte nutricional, ventilatório, aspiração traqueal, análise e registro da pressão da perfusão cerebral e oximetria de bulbo, fazem parte da assistência de enfermagem. CONCLUSÃO: Monitorizar pacientes com alterações neurológicas é um grande desafio para toda a equipe, mas é através dela que se obtêm dados confiáveis e necessários para a intervenção, e a enfermagem é uma peça chave no manuseio do paciente crítico. Desse modo a monitorização da PIC é um parâmetro direto para detecção imediata de alterações da PIC e suas respectivas complicações. Portanto, o enfermeiro deve ter uma visão holística do paciente a fim de evitar lesões secundaria.
Os Anais do Congresso Nordestino de Enfermagem em Cuidados intensivos - CONECI possuem caráter científico e publica apenas trabalhos sobre o tema Enfermagem, dentro das suas diversas áreas. Contribuindo para o desenvolvimento técnico-científico-acadêmico da Enfermagem no Brasil, especialmente, na região Nordeste do País.
Os Anais do Congresso Nordestino de Enfermagem em Cuidados Intensivos se propõem a divulgar e incentivar o desenvolvimento da ciência e pesquisa em diversas áreas da enfermagem. Conta com uma equipe de pesquisadores, de diferentes instituições de ensino superior de nosso país. O CONECI somente aceita submissões online e não cobra dos autores qualquer tipo de taxa ou contribuição financeira para a publicação do trabalho, artigo ou qualquer outro texto publicado. O Congresso Nordestino de Enfermagem em Cuidados Intensivos não se responsabiliza ou endossa as opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos, salientando que as opiniões são de sua exclusiva responsabilidade.
Autor Corporativo
NCS ENSINO EM SAÚDE
Rua Deputado Joaquim Inácio de Carvalho Neto, 346 - Nossa Senhora da Apresentação, Natal/RN
CEP - 59115-695
Equipe Editorial
Enfermeiro - Prof. Augusto Catarino (RN)
Enfermeiro - Prof. Gustavo Bezerra da Silva (RN)
Enfermeira - Isabela Marcelino Correia (RN)
Periodicidade
Publicação Anual
Idioma
Língua Portuguesa (Português do Brasil)
Contato
E-mail: contato@ncsensino.com.br
Telefone: (84) 98770-2212
Contato
E-mail: contato@ncsensino.com.br
Telefone: (84) 98770-2212
I CONECI (anais clique aqui)