PAPEL DA ENFERMAGEM FRENTE AOS RISCOS DE INFECÇÕES NA CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO

PAPEL DA ENFERMAGEM FRENTE AOS RISCOS DE INFECÇÕES NA CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO

• Autor
• Angélica Barros Araújo
• Co-autores
• Eliza Rhaquel Rodrigues Santos , Sara Priscilla Diniz Lira , Ericka Holmes Amorim
• Resumo

• INTRODUÇÃO: a Central de Material e Esterilização é um setor anexo às dependências do centro cirúrgico dos estabelecimentos assistenciais de saúde, sendo esta uma unidade funcional que presta assistência direta aos usuários realizando o processamento de limpeza, desinfecção e esterilização de materiais reutilizáveis. O enfermeiro possui autonomia para exercer de modo intrínseco sua função neste ambiente, incluindo a função de responsável técnico. Além de administrar os processos de esterilização, o enfermeiro deve garantir o controle e a prevenção de infecções hospitalares que permeiam o ambiente. As infecções estão correlacionadas pelas transmissões dos agentes etiológicos através da população susceptível do hospital, tornando-se, desse modo, um grande desafio enfrentado pelos profissionais. OBJETIVO: descrever o papel da enfermagem na Central de Material e Esterilização quanto aos riscos de infecções que estão susceptíveis. METODOLOGIA: trata-se de uma revisão integrativa da literatura, fundamentada numa abordagem qualitativa realizada a partir de uma busca online de artigos publicados nas bases de dados da BVS, Cochrane, EBSCO, PubMed e na biblioteca eletrônica SciELO, em português e inglês, texto completo, no período de 2013 a 2018, utilizando as palavras-chave: esterilização, controle de infecção e segurança do paciente, cruzadas pelo operador booleano AND, onde foram analisados um total de 18 artigos. RESULTADOS: dentre as ações que repercutem a atuação do enfermeiro na Central de Material e Esterilização, os estudos evidenciaram os riscos que esses profissionais enfrentam cotidianamente ao realizar o processamento de materiais procedente do ato cirúrgico.  Os riscos são provenientes da microbiota do paciente presente nos materiais, em consequência de procedimentos invasivos, e de acidentes com perfurocortantes. Esses fatos ocorrem com mais frequência no expurgo, local onda há o primeiro contato dos profissionais com os materiais oriundos das salas de cirurgias. Essa eventual ocorrência de danos causam adversidades à saúde do enfermeiro e gera prejuízo tanto na condição de trabalho quanto na sua condição social, por ser um indivíduo vulnerável a contrair infecções. CONCLUSÃO: a padronização de normas para validar o processo de trabalho dos enfermeiros neste setor é essencial, gerenciando de acordo com os órgãos de fiscalizações e da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar instalada nos ambientes hospitalares. Os profissionais devem ser capacitados para executarem suas atividades com excelência, fazendo uso de equipamentos de proteção individual, educação continuada e trabalhar em conjunto o conhecimento técnico e embasamentos científicos, proporcionando assim o gerenciamento adequado dos riscos inerentes à Central de Material e Esterilização.

• Palavras-chave
• Esterilização, Controle de infecção, Segurança do paciente.
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Enfermagem em Controle de Infecção