CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR: AVALIAÇÃO DE CASOS DE SEPSE NO ESTADO DA PARAÍBA

  • Autor
  • Angélica Barros Araújo
  • Co-autores
  • Eliza Rhaquel Rodrigues Santos , Sara Priscilla Diniz Lira , Ericka Holmes Amorim
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: a sepse é caracterizada por um conjunto de manifestações clínicas produzidas através de uma infecção local ou generalizada, causando reações de defesa do sistema imunológico e consequente lesões aos órgãos e tecidos corporais, comprometendo seu funcionamento. Diversas infecções podem causar sepse, desde as mais comuns, como a pneumonia e a infecção urinária, às mais graves, como meningite e feridas no corpo. No munícipio de João Pessoa-PB, no período de 2015 a 2018, dados disponíveis no DATASUS mostram que a taxa de mortalidade relacionada às infecções e internações hospitalares em caráter de urgência foram de 12,85%. A interação dos agentes patogênicos com o homem e o meio ambiente pode determinar uma infecção a partir das susceptibilidades do organismo com o patógeno agressor. Em nível hospitalar, a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar atua no combate às infecções cruzadas, buscando medidas efetivas de prevenção e no controle adequado desta causa. OBJETIVO: descrever os casos de sepsemia ocorridos no estado da Paraíba, segundo o DATASUS. MÉTODO: trata-se de um estudo descritivo e de abordagem quantitativa. Utilizou-se dados secundários de domínio público, disponíveis no DATASUS, correspondentes ao período de 2006 a 2016, do estado da Paraíba, informados pelo Sistema de Informação Hospitalar através do TabNet. Por se tratar de dados de domínio público não foi necessário submeter o trabalho ao Comitê de Ética e Pesquisa. Foram investigadas as causas relacionadas aos casos de sepse de acordo com sexo, cor/raça, faixa etária, escolaridade e estado civil. RESULTADOS: as cinco causas foram elencadas, classificando os de maiores acometimentos. A idade média foi a partir dos 80 anos, sendo o sexo feminino de maior prevalência (901 casos). A cor/raça parda foi predominante, tendo como maior impacto, o sexo feminino (1.119 casos). Na escolaridade, sobrelevou o ano de 2016 com idades de 1 a 3 anos (98 casos), resultando um total de 168 casos. O estado civil que prevaleceu foi o casado, no ano de 2016 (64 casos), obtendo um total de 164 casos. Atualmente, a sepse é a principal causa de mortalidade nas Unidades de Terapia Intensiva, gerando custos altíssimos devido à necessidade de utilizar medicamentos e equipamentos sofisticados e trabalho multiprofissional adequado às necessidades do usuário (ILAS, 2018). CONCLUSÃO: o estudo evidenciou a elevada mortalidade no estado da Paraíba em consequência da sepse. A gravidade e os custos elevados para realizar o tratamento causam impactos econômicos e sociais no meio em que o individuo esta inserido. O papel da enfermagem nesses casos é de extremo desafio, uma vez que, deve-se trabalhar com uma abordagem terapêutica visando à particularidade do indivíduo, constituindo a promoção de uma assistência resolutiva e que busque concordância com as evidências, culminando na recuperação do estado de saúde do paciente.

     

  • Palavras-chave
  • Sepse, Controle de infecções, Epidemiologia.
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Enfermagem em Controle de Infecção
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