Vacinar significa gerar uma imunidade ativa, específica, contra uma doença. As vacinas são seguras e estimulam o sistema imunológico a proteger a pessoa contra doenças transmissíveis. O Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Brasil é uma referência internacional de política pública de saúde. Desde a década de 1990, as coberturas vacinais brasileiras são elevadas, o que reflete a boa aceitação por parte da população. Mas, apesar disso, ainda existe hesitação vacinal que é definida como o atraso em aceitar ou a recusa das vacinas recomendadas. Este trabalho tem como objetivo evidenciar os principais fatores relacionados a hesitação vacinal e a importância da imunização para a saúde pública. Trata-se de uma revisão de literatura. O desenvolvimento desse estudo partiu da seguinte questão norteadora: “quais fatores estão relacionados à recusa vacinal?’’. Foram utilizados artigos e manuais de instituições governamentais com publicações compreendidas entre 2015 e 2019. Os artigos e manuais foram selecionados através de buscas realizadas na Biblioteca Virtual em Saúde, sites governamentais, e nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO) e PubMed, tendo como critérios de inclusão os textos completos e em língua portuguesa e como critérios de exclusão os artigos publicados em outras línguas. Sendo encontrados 15 artigos e utilizados 8. A hesitação em vacinar vem se tornando frequente socialmente, estudos recentes mostram os fatores influenciadores a tal prática. Os motivos da hesitação foram classificados em relação à confiança, conveniência e/ou acomodação. Esse comportamento é influenciado por muitos fatores inter-relacionados, como a confiança, complacência e conveniência, conhecido como modelo dos “3 Cs”, proposto pela OMS em 2011. Pais vacinadores revelam a vacinação como um ato de dever e responsabilidade e a fazem sem questionamentos, sendo influenciados pela tradição familiar e pela norma social. Pais seletivos vivenciaram diferentes situações que os colocaram em dúvida sobre a decisão de vacinar ou postergar, caracterizando a singularização da vacinação dos filhos. Já entre os não vacinadores predominou uma visão mais natural, ou seja, de menor intervenção médico-hospitalar em processos de saúde, bem como a autonomia das decisões parentais frente às normatizações no cuidado infantil. O Ministério da Saúde investe constantemente na divulgação de informações para a desmistificação de crenças em relação a ineficácia da vacinação. Foi visto que, a hesitação vacinal vem se tornando um comportamento cada vez mais frequente na população mundial tendo em vista diversos fatores já mencionados. Dessa forma, faz-se necessário a colaboração dos profissionais de saúde no que diz respeito a disseminação de informações fidedignas em relação aos benefícios da vacinação, buscando uma maior aceitabilidade da população e por conseguinte, a redução de impactos na saúde pública.
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Autor Corporativo
NCS ENSINO EM SAÚDE
Rua Deputado Joaquim Inácio de Carvalho Neto, 346 - Nossa Senhora da Apresentação, Natal/RN
CEP - 59115-695
Equipe Editorial
Enfermeiro - Prof. Augusto Catarino (RN)
Enfermeiro - Prof. Gustavo Bezerra da Silva (RN)
Enfermeira - Isabela Marcelino Correia (RN)
Periodicidade
Publicação Anual
Idioma
Língua Portuguesa (Português do Brasil)
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