ANÁLISE DA SITUAÇÃO SOCIOECONÔMICA, PERFIL CLÍNICO DA HIPERTENSÃO E PRESENÇA DE COMORBIDADES EM PACIENTES DE UM MUNICÍPIO CEARENSE

  • Autor
  • Vitória Costa Oliveira
  • Co-autores
  • José Carlos Gomes de Sousa , Mário Incada , Cosmo Helder Ferreira da Silva , Ana Caroline Rocha de Melo Leite
  • Resumo
  • Introdução: A hipertensão arterial sistêmica é um inquietante problema de saúde pública, por apresentar alta prevalência e acometer o organismo sistematicamente, sendo capaz de promover alterações funcionais e/ou estruturais em órgãos-alvo, caracterizada por elevação sustentada dos níveis pressóricos, apresenta-se como uma condição clínica que engloba diversos fatores. Objetivo: O estudo teve como objetivo apontar e associar o perfil biológico, econômico e social de hipertensos em um município cearense. Método: Trata-se de um estudo descritivo e analítico, com abordagem quantitativa, realizado entre dezembro de 2017 e março de 2018, com hipertensos atendidos em três Unidades Básicas de Saúde do Município de Aratuba no Estado do Ceará. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), sob o parecer n°566.465. Após realizada a explicação do projeto e aplicação do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, foi solicitado o preenchimento de um bloco de questões objetivas, abordando o perfil clínico e aspectos biossocioeconômicos. Os dados foram tabulados no Microsoft Excel 2013 e processados pelo programa Epi Info versão 7.0.2. Resultados: Participaram do estudo 180 pacientes hipertensos, cuja média de idade foi de 57,6 anos (± 11,14). Do total de participantes, 60% (n = 108) eram do sexo feminino, 83,33% (n = 159) eram naturais de Aratuba e 53,33% (n = 96) viviam sem companheiro. Quanto à escolaridade, ocupação e renda familiar, 16,66% (n = 30) dos hipertensos tinham 5 anos de estudo, 53,33% (n = 96) eram aposentados e 80% (n = 144) tinham renda de um a três salários mínimos. No que se confere ao perfil clínico, a média de tempo de diagnóstico da hipertensão foi de 10,5 anos (±8,8), com 86,66% (n = 156) dos participantes afirmando ter controle da doença. Em relação à história familiar de hipertensão, 73,33% (n = 132) dos hipertensos apresentavam casos da doença na família. Quando questionados sobre a presença de comorbidades, 66,66% (n = 120) dos pesquisados admitiram não ter qualquer outro tipo de doença, exceto o Diabetes Mellitus, sendo que do total de participantes, 46,66% (n = 84) eram diabéticos e todos afirmaram controlá-lo. Em relação ao tempo de doença e sua história familiar, 42,85% (n = 36) dos hipertensos diabéticos tinham diabetes há 3 anos e 71,42% (n = 60) apresentavam casos da doença na família. Conclusão: Diante disso, conclui-se que os hipertensos do município estudado estão em situação socioeconômica desfavorecida, apresentam acometimento precoce da doença, maior susceptibilidade familiar e menor presença de comorbidades.

  • Palavras-chave
  • Hipertensão; Condições Sociais; Comportamento.
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Enfermagem Cardiológica
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