ENFERMEIRO E A COLETA DE GASOMETRIA ARTERIAL NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA : RELATO DE EXPERIÊNCIA

ENFERMEIRO E A COLETA DE GASOMETRIA ARTERIAL NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA : RELATO DE EXPERIÊNCIA

• Autor
• Áurea Nunes de Oliveira
• Co-autores
• Bárbara Rafaelly Amâncio Silva , Maria Eduarda Santos Silva , Larissa Helena da Silva , Diego Augusto Lopes Oliveira
• Resumo

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  INTRODUÇÃO: A gasometria arterial é um exame que é frequentemente realizado em pacientes críticos que necessitam de cuidados intensivos e monitorização contínua , com ênfase em pacientes internos na unidade de terapia intensiva. A partir da gasometria pode-se avaliar distúrbios ácido-base, distúrbios hidroeletrolíticos, doenças respiratórias e metabólicas. É possível avaliar os valores do pH sanguíneo, pressão parcial de gás carbônico ( PaCO2 ), pressão parcial de oxigênio ( PaO2 ), íon bicarbonato ( HCO3 ), entre outros.  ( ROLIM et al, 2013 ). OBJETIVO: Descrever  a experiência de uma prática clínica na Unidade de Terapia Intensiva  fazendo as coletas para gasometria arterial. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência acerca de uma prática clínica em  uma Unidade de Terapia Intensiva localizada no município de Caruaru-PE, em maio de 2019, por estudantes do 6º módulo do curso de Bacharelado em Enfermagem durante a unidade temática 23 ( Enfermagem no Cuidado Sistematizado em Centro de Terapia Intensiva e Unidade de Cuidados Intermediários ) do Centro Universitário Tabosa de Almeida ( Asces-Unita ).  RESULTADOS E DISCUSSÃO:  A partir da prática clínica pode-se vivenciar um pouco a importância da  atuação do enfermeiro da unidade de terapia intensiva nas coletas da gasometria arterial. Através da Resolução 390/2011 a gasometria arterial no âmbito da enfermagem é um procedimento privativo do enfermeiro, sendo  um procedimento de maior complexidade técnica, exige conhecimento e tomada de decisão imediata ( PINTO et al, 2017 ). No dia da prática identificamos os  pacientes que o médico tinha solicitado para coleta de gasometria arterial, após lavar as mãos e  reunir todo material dirigimos ao paciente se identificando, mesmo o paciente estando fazendo uso de sedoanalgesia e intubado,  sendo a artéria radial de primeira escolha para punção, ao identificar a artéria radial fizemos o teste de Allen, um teste simples e confiável  para se verificar a circulação colateral ao nível da artéria radial, a segunda escolha seria a artéria pediosa, braquial e última a femoral, feita a coleta, é necessário comprimir o local de 3 à 5 minutos,  levar amostra para análise no gasômetro e interpretação dos resultados. Os distúrbios acidobásicos estão associados ao grande risco de disfunção de órgãos, sistemas e óbitos em pacientes internados em unidades de terapia intensiva.  A gasometria arterial é um procedimento invasivo que contribui para avaliação do quadro clínico dos pacientes e que exige do enfermeiro habilidade e conhecimento técnico científico para sua realização, desde reunir o material, escolha da artéria para punção, interpretação dos resultados e intervenções no paciente quando necessário. CONCLUSÃO: É fundamental enquanto enfermeiro e atuante o empoderamento a respeito da interpretação dos valores através da gasometria, a partir desses resultados pode-se avaliar o estado geral do paciente, visto instabilidade  e rápida mudança do quadro clínico do paciente, contribui para o uso da sistematização da assistência de enfermagem, consequentemente o planejamento e desenvolvimento de cuidados qualificados e específicos ao indivíduo,  valorizando a prática profissional de enfermagem.

• Palavras-chave
• Enfermeiros, Gasometria, Unidade de terapia intensiva.
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Enfermagem Terapia Intensiva