INTRODUÇÃO: A tuberculose é uma doença infecciosa cuja principal ação de controle é o diagnóstico e o tratamento precoce, que deveriam ser realizados na atenção primária. No entanto, alguns aspectos individuais, sociais, econômicos e culturais podem dificultar a detecção dos casos, levando ao diagnóstico tardio que muitas vezes é obtido na atenção terciária, como nas unidades de terapia intensiva. OBJETIVO: Analisar o manejo da tuberculose na atenção terciária e o papel do enfermeiro nesse processo. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de uma revisão da literatura, com busca eletrônica através das bases de dados: Biblioteca Virtual de Saúde e Scientific Electronic Library Online, entre os meses de março e abril de 2019 e foram utilizados os Descritores em Ciências da Saúde: tuberculose, controle de infecções, enfermagem, unidade de terapia intensiva. Foram incluídos os artigos publicados entre 2012 e 2019 e excluídos os estudos que não se encontravam na íntegra ou relacionados com a temática. Foram selecionados 6 artigos e um manual técnico. RESULTADOS: A evolução da tuberculose para formas graves está associada a fatores biológicos, psicológicos e socioeconômicos, assim, pacientes que chegam a esses níveis requerem uma maior atenção dos profissionais de saúde para que seja possível a interrupção da cadeia de transmissão e consequentemente a promoção do controle da doença. Dentre as medidas para o controle da transmissão da tuberculose em unidade de terapia intensiva, têm-se a busca do sintomático respiratório, rápido atendimento hospitalar, isolamento até a negativação bacteriológica, utilização de equipamentos de proteção individual, bem como a detecção precoce dos casos, rápido início do tratamento e qualificação dos profissionais. Algumas medidas de controle ambiental ou de engenharia também podem ser empregadas como a utilização da luz ultravioleta que tem efeito esterilizador contra a Mycobacterium Tuberculosis e a promoção de ambiente arejado com boa circulação de ar, o que ajuda a diminuir o risco de contaminação. Além disso, o enfermeiro intervém nesse controle através da orientação dada ao paciente e a família, da sistematização da assistência de enfermagem visando promover um acompanhamento integral e multidimensional, da coordenação e sensibilização da equipe de enfermagem e da promoção de ações educativas e de capacitação dentro dos hospitais. CONCLUSÃO: Assim a atenção terciária e a equipe de enfermagem necessitam estar sensibilizados a realizar ações de controle, como a detecção precoce dos casos através da busca ativa, da educação em saúde nos locais mais necessitados e da avaliação de contatos, para evitar que o doente passe muito tempo proliferando a doença e garantir um rápido início do regime terapêutico. Deixar de reconhecer um paciente com tuberculose pode ter sérias consequências, tanto para o paciente quanto para os profissionais de saúde.
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Autor Corporativo
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CEP - 59115-695
Equipe Editorial
Enfermeiro - Prof. Augusto Catarino (RN)
Enfermeiro - Prof. Gustavo Bezerra da Silva (RN)
Enfermeira - Isabela Marcelino Correia (RN)
Periodicidade
Publicação Anual
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