MEDIDAS PARA O CONTROLE DA TUBERCULOSE EM UNIDADES HOSPITALARES

  • Autor
  • Jéssica Lins de Oliveira
  • Co-autores
  • Mairla Rhayana Bezerra do Nascimento , Rosiane Davina da Silva , Carla Ellen Santos Cunha , Tânia Maria Ribeiro Monteiro de Figueiredo
  • Resumo
  •  

    INTRODUÇÃO: A tuberculose consiste em uma doença infectocontagiosa que possui a Atenção Primária à Saúde como porta prioritária para a sua detecção, contudo, o número de casos da doença diagnosticados e tratados em hospitais é significativo. Cabe, então, aos profissionais da saúde e as instituições como um todo realizarem condutas assertivas objetivando a diminuição do risco de exposição à tuberculose. OBJETIVO: Descrever as medidas que podem ser utilizadas para o controle da tuberculose em unidades hospitalares. METODOLOGIA: trata-se de uma revisão literária realizada em maio de 2019 através de um levantamento na base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde, Scientific Electronic Library Online, PUBMED e Google Acadêmico utilizando os Descritores em Ciência da Saúde: tuberculose, terapia intensiva e enfermagem, associados ao operador booleano and. Foram incluídos, após a análise dos títulos, resumos e palavras-chave, os estudos publicados entre 2010 a 2019, disponíveis na íntegra e que possuíam relação com a temática. Excluíram-se os artigos em duplicatas ou que estavam fora do período estudado. Assim, selecionou-se 3.750 artigos, com a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão a amostra final passou a ser composta por 6 artigos. RESULTADOS: Os estudos demonstram que falhas no reconhecimento, isolamento e início tardio da antibioticoterapia geram elevados riscos de exposição à tuberculose nos ambientes hospitalares tanto para os profissionais da saúde como para os pacientes. Assim, medidas preventivas como o uso de equipamentos de proteção individuais, isolamento respiratório de pacientes com tuberculose pulmonar presumida ou confirmada, bem como o fluxo adequado destes indivíduos dentro do hospital estão entre as principais medidas para reduzir o risco de transmissão da doença. Além disso, a literatura destaca que o conhecimento dos profissionais da saúde influenciam no manejo da tuberculose, por isso, é necessário que estejam capacitados para reconhecer os aspectos clínicos e epidemiológicos da doença, para um diagnóstico precoce e tratamento oportuno, sendo, então, necessária a implementação de ações de controle desde a admissão até a alta hospitalar do paciente. Os achados também apontam para a importância de ações estruturais e organizacionais que as instituições devem realizar, como a capacitação dos recursos humanos, adequação física das unidades de saúde para o controle de infecção, avaliar os locais de maior risco para a disseminação da tuberculose, verificar a quantidade e qualidade dos equipamentos de proteção individuais oferecidos aos profissionais, bem como estar atentos ao cumprimento das recomendações estabelecidas. Vale salientar que estas medidas devem, preferencialmente, estar atreladas às políticas institucionais para o manejo da doença, pois proporcionam condutas rápidas e coordenadas por parte das equipes de saúde. CONCLUSÕES: Diante disto, nota-se que o controle da tuberculose em ambientes hospitalares é dependente de diversos fatores, desde o nível de conhecimento dos profissionais acerca da doença até medidas organizacionais e administrativas, o que demonstra a necessidade de ações conjuntas e intersetoriais dentro das instituições, que, por sua vez, devem ser bem estabelecidas em protocolos internos de controle de infecções, possibilitando condutas padronizadas e eficazes para a redução do risco de disseminação da doença.

  • Palavras-chave
  • Tuberculose, Controle de Infecções, Saúde Pública.
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Enfermagem em Controle de Infecção
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Enfermeiro - Prof. Gustavo Bezerra da Silva (RN) 
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Publicação Anual  

Idioma 
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