Os cuidados de enfermagem têm importante destaque quanto às terapias endovenosas em Unidades de Terapia Intensiva. O cateter de inserção periférica consiste num dispositivo intravenoso longo e flexível, de inserção estéril e periférica em veia calibrosa, que progride junto ao fluxo sanguíneo até a localização central, no terço distal da veia cava; sendo a superior quando inserido pelos membros superiores, e a inferior quando inserido pelos membros inferiores; necessitando de confirmação de posicionamento através de radiografia. É uma técnica exclusiva de médicos e enfermeiros devidamente capacitados, sendo mais comumente realizada pelo enfermeiro. A pesquisa teve como objetivo investigar o papel da equipe de enfermagem na inserção, manutenção e retirada do Cateter Central de Inserção Periférica em neonatos, de acordo com a literatura científica. Trata-se de uma Revisão Integrativa da Literatura, realizada março/2019 nas bases de dados LILACS e BDEFN, utilizando-se os descritores “cateter venoso central”, “unidade de terapia intensiva” e “enfermagem”, sendo triados 72 documentos. Foram selecionados 06 artigos completos, publicados em português nos últimos 5 anos, correlatos ao objeto de estudo. Para coleta de dados utilizou-se protocolo adaptado de instrumento validado, contemplando: identificação, metodologia, intervenções e resultados; processo este guiado pela questão norteadora: Quais os cuidados de enfermagem para o manejo do Cateter Central de Inserção Periférica? Os estudos denotam que as principais vantagens para escolha do PICC são a possibilidade de longa permanência, a facilidade de inserção quando há conhecimento da técnica, redução de procedimentos invasivos, consequentemente, diminuindo os riscos de infecção, e o baixo custo. Ao fazer uso desse dispositivo é necessário que a equipe de enfermagem esteja atenta para identificação precoce de complicações: presença de rubor, secreção ou deslocamento do catéter. Para evitar obstruções deve-se realizar permeabilização com soro fisiológico antes/após administração de medicamentos e a cada 6 horas, isto para evitar-se complicações: obstrução, extravasamento, ruptura, infecção, trombose, migração da ponta do cateter. Durante a retirada do PICC deve-se atentar para checagem do comprimento retirado, se compatível com o inserido. Por fim, salienta-se que os benefícios do PICC se sobrepõem as desvantagens, através da implementação de um protocolo que estabeleça à equipe uma padronização de técnicas baseadas em evidências científicas.
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Autor Corporativo
NCS ENSINO EM SAÚDE
Rua Deputado Joaquim Inácio de Carvalho Neto, 346 - Nossa Senhora da Apresentação, Natal/RN
CEP - 59115-695
Equipe Editorial
Enfermeiro - Prof. Augusto Catarino (RN)
Enfermeiro - Prof. Gustavo Bezerra da Silva (RN)
Enfermeira - Isabela Marcelino Correia (RN)
Periodicidade
Publicação Anual
Idioma
Língua Portuguesa (Português do Brasil)
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