INTRODUÇÃO: Esferas governamentais vêm desenvolvendo e realizando iniciativas com a finalidade de melhor identificar o paciente e diminuir os eventos adversos, que podem implicar em ausência de uma assistência segura. Desse modo, a Organização Mundial da Saúde recomenda nove ações prioritárias para a segurança do paciente, ressaltando a correta identificação do paciente entre elas. Outro fator observado seriam os registros seguros, feitos pela equipe de saúde e que constitui instrumento fundamental no desenvolvimento da qualidade da assistência. Objetivo: Relatar a experiência na avaliação da aplicabilidade do protocolo de identificação do paciente e registros seguros de duas unidades de terapia intensiva adulto, em um hospital secundário. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, vivenciado por acadêmicas de enfermagem.O local do estudo foi em uma unidade hospitalar de nível secundário, acreditado com excelência, título máximo concedido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), localizado no município de Fortaleza-CE. O estudo foi realizado a partir da vivência em duas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) Adulto, na avaliação da aplicabilidade do Protocolo de Identificação do Paciente e Registros Seguros em doze leitos de pacientes internados. A coleta dos dados ocorreu no mês de novembro de 2018. Os dados foram analisados por meio de observação, diário de estágio com anotações das informações investigadas e avaliadas, acerca do protocolo citado, bem como checagem da conformidade das tecnologias de identificação dos pacientes do setor. Os resultados da análise dos dados foram apresentados de forma descritiva e discutidos com base em literatura pertinente ao tema do estudo que respeitou a resolução 466/12 do conselho Nacional de Saúde para as pesquisas que envolvem seres humanos. RESULTADOS: A avaliação da aplicabilidade do protocolo apontou falhas em tecnologias de identificação de alguns pacientes. Que emergiram em categorias: presença da pulseira de identificação do paciente, placas fixadas no leito, identificação de prontuário e registros do período de internação. As não-conformidades encontradas estavam relacionadas com a ausência da pulseira e da placa fixa do leito e em informações do paciente registradas erroneamente e divergentes entre si. Foi observado algumas não conformidades relacionadas com os principais identificadores dos pacientes da UTI Adulto 2 em que observamos a aplicabilidade do protocolo de identificação do paciente, vimos que 83% dos pacientes encontrava-se com pulseira de identificação correta, 67% das placas de leito estavam com dados corretos do paciente, 83% dos prontuários estavam corretos e 67% das pastas de prontuários continham informações corretas do paciente. Na UTI Adulto 3, constatou-se que 67% dos pacientes estavam com pulseira de identificação com dados corretos, 100% das placas de leito estavam com informações corretas do paciente. E 83% dos prontuários e 83% das pastas de prontuários continham informações corretas do paciente, respectivamente. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Consideramos ser importante a avaliação periódica das ações preconizadas pelo protocolo em questão, bem como a divulgação dos resultados das avaliações para sensibilização e conhecimento da equipe assistencial, para redução dos erros advindos de identificação incorreta dos pacientes que podem acarretar complicações e agravos à saúde
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Equipe Editorial
Enfermeiro - Prof. Augusto Catarino (RN)
Enfermeiro - Prof. Gustavo Bezerra da Silva (RN)
Enfermeira - Isabela Marcelino Correia (RN)
Periodicidade
Publicação Anual
Idioma
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