Introdução: As dificuldades para criança com fissura labial/palatina é colocar toda a sua cavidade oral no peito da mãe. A fase de amamentação compreende uma expectativa maternal, então é importante que a assistência de enfermagem seja integralizada e humanizada logo quando recebe o diagnóstico. A fissura labial/palatina pode acometer vários indivíduos e acarretar múltiplos problemas de saúde tanto físico como mental, essas deformidades craniofaciais afetam 5% dos nascidos vivos em todo país. Objetivos: Descrever características e sentimentos dessa fase do aleitamento das mães de recém-nascido com fissura labial/palatina. Metodologia: Revisão de literatura qualitativa com o intuito de conhecer o processo de desafios e enfrentamento maternal em crianças com fissura labial/palatina. A coleta de dados foi realizado entre fevereiro e abril de 2019, utilizado a pesquisa de bases de dados o Scientific Eletrônic Library Online (SCIELO), National Library of Medicine (PUBMED). Resultados: A pesquisa mostrou grande dificuldade de crianças com fissura quanto ao aleitamento materno. O diagnóstico da fissura labial/palatina gera uma certa ansiedade nas mães, tendo-se um sentimento de diferente, como: a não aceitação, preocupação, choro, entre outros aspectos. Na amamentação, os bebês devem ser posicionados semieretos de frente para o corpo da mãe com inclinação do corpo materno para o lactente. Existe vantagens da amamentação em crianças com fissuras labiais devido ao ato de sugar mais. O bebê tem dificuldade na deglutição, devido a desestruturação responsável por essa função. O bebê apresenta dificuldade na amamentação devido a sucção inadequada, fazendo-se com que há grandes quantidades de escape do leite na cavidade nasal. Durante este intervalo de tempo, a mãe se encontra bastante ansiosa e com medo, causando um impacto na saúde mental materna. As principais dificuldades para as mães com bebês que apresenta fissura labiopalatina são: engasgos, ganho de peso insuficiente, sucção fraca, dificuldade na pega e trauma mamilar. Conclusão: O posicionamento adequado e as recomendações durante esta fase da criança diagnosticada com fissura labiopalatina é de grande relevância para que a mãe consiga adaptar-se as mudanças durante todo o processo. As dificuldades apresentadas da mãe com crianças que tem a fissura labiopalatina afeta também o emocional e mental da criança, dificultando no tratamento e reabilitação. A orientação do enfermeiro mostra grande eficácia para diminuir o sofrimento e as dificuldades maternais.
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Autor Corporativo
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Rua Deputado Joaquim Inácio de Carvalho Neto, 346 - Nossa Senhora da Apresentação, Natal/RN
CEP - 59115-695
Equipe Editorial
Enfermeiro - Prof. Augusto Catarino (RN)
Enfermeiro - Prof. Gustavo Bezerra da Silva (RN)
Enfermeira - Isabela Marcelino Correia (RN)
Periodicidade
Publicação Anual
Idioma
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