INTRODUÇÃO: As infecções hospitalares são definas pela portaria Nº 2616, de maio de 1998, como aquelas adquiridas após a admissão do paciente podendo se manifestar durante a internação/após a alta. São relacionadas com a internação, pelos procedimentos hospitalares realizados. Em sua maioria podem ser evitadas através prevenção básicas que devem ser adotadas por toda equipe multiprofissional, como a higienização das mãos, monitoramento das medidas de assepsia e utilização de equipamentos de proteção individual. As adesões destas medidas podem reduzir taxa de morbimortalidade, o tempo de internação e diminuir significativamente os gastos dos cofres públicos relacionados à assistência do paciente, sobretudo na unidade de terapia intensiva. OBJETIVO: Sumarizar as medidas de controle de infecção desenvolvidas em unidades de terapia intensiva a partir de estudos primários disponíveis em bases de dados. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa realizada nas seguintes bases: Lilacs, Science Direct, PubMed, Web of Science, Scopus, Cinahl. Dentre essas bases foram localizados a partir do cruzamento “infection control” and “intensive care units”, 4.514 artigos. A amostra final foi formada por 147 artigos. Listou-se em 4 categorias temáticas. RESULTADOS: Relacionadas às infecções de corrente sanguínea: preparação da pele com antisséptico no sítio de inserção (26), higienização das mãos (22), métodos de barreira máxima (17), educação profissional (17), curativo estéril adequado, local apropriado e remoção oportuna do acesso (14), desinfecção dos hubs e conexões e substituição do sistema (12), evitar acesso femoral (6), feedback de desempenho, vigilância de processos e resultados, avaliação diária da necessidade de cateter (5), preferência da veia subclávia (4); Relacionadas as infecções associadas a ventilação: higiene oral com antissépticos (23), elevação da cabeceira (20), férias diárias e controle de sedação (13), avaliação diária para desmame (12), educação profissional (11), higienização das mãos, profilaxia de úlcera e pressão adequada do manguito (10), manuseio correto do circuito fechado (9), profilaxia da trombose venosa profunda e feedback de desempenho (8), técnica asséptica de aspiração e lavagem (7), vigilância dos processos e resultados (6), Painel eletrônico, profilaxia com N-acetilcisteína, profilaxia do tromboembolismo pulmonar(1);Relacionadas a cateter urinário: educação dos profissionais, técnica estéril, bolsa coletora abaixo do nível do paciente e critérios para indicação(5), supervisão dos processos e resultados (4), feedback de desempenho, esvaziar regularmente a bolsa, higienização das mãos, uso de dispositivos de segurança para impedir o movimento do cateter e manutenção de sistema fechado (3), manter o fluxo da urina desobstruído, limpeza do períneo e locais proximais com clorexidina (2), lembrete para removeção (1). Relacionadas a infecções associadas aos cuidados de saúde: banho diário de clorexidina (19), higienização das mãos (17), educação profissional (14), desinfecção do ambiente (10), precauções de cuidados (9), pacote de prevenção de IRAS (8), triagem e isolamento dos pacientes (6), feedback de desempenho (5), mupirocina nasal (4), profilaxia com nistatina e revestimento antimicrobiano em superfícies (3), lembretes no local (2), programa de administração de antibióticos, desinfecção por ultravioleta (1). CONCLUSÃO: Conhecer as medidas de controle de infecção mais utilizadas no serviço intensivista implica na prevenção, detecção precoce e na monitorização dos cuidados ofertados aos pacientes.
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Equipe Editorial
Enfermeiro - Prof. Augusto Catarino (RN)
Enfermeiro - Prof. Gustavo Bezerra da Silva (RN)
Enfermeira - Isabela Marcelino Correia (RN)
Periodicidade
Publicação Anual
Idioma
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