INTRODUÇÃO: Sepse é uma síndrome clínica causada por um foco infeccioso, que gera uma resposta inflamatória sistêmica. Ressalta-se que é uma das maiores causas de morte nas Unidades de Terapia Intensiva. Compete ao enfermeiro intensivista, planejar, coordenar e implementar ações que promovam o reconhecimento precoce dos diferentes aspectos clínicos relativos à sepse não só pelo diagnóstico, mas também para as definições rápidas de planos terapêuticos e estratégias de monitorização, melhorando, assim, o prognóstico dos pacientes. A atuação do profissional enfermeiro na Unidade de Terapia Intensiva é de fundamental importância, tendo em vista que possui conhecimento científico para desenvolver habilidades em realizar cuidados seguros, e de prontidão na tomada de rápidas decisões, as quais são necessárias ao cuidado na alta complexidade.
OBJETIVO: Analisar as ações do enfermeiro e sua importância na identificação precoce dos sinais de sepse no paciente internado em Unidade de Terapia Intensiva.
MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de uma revisão de literatura baseada na questão norteadora “Qual a relevância do reconhecimento precoce dos sinais de sepse no paciente de terapia intensiva pelo enfermeiro?”. A busca dos artigos realizou-se na base de dados Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde. Foram incluídos artigos publicados nos anos de 2014 a 2019, no idioma português e com acesso gratuito nas bases mencionadas. A coleta de dados ocorreu em março de 2018. Encontrou-se um total de 480 artigos. Desses, apenas 10 artigos se enquadraram nos critérios de inclusão e atenderam ao objetivo traçado.
RESULTADOS: A importância da prevenção e/ou identificação precoce dos agravos em saúde nos diferentes aspectos clínicos relacionados à sepse refere-se diretamente aos fatores de reconhecimento precoce dos sinais de sepse, a saber: hipotermia ou hipertermia, taquicardia, hipotensão, desconforto respiratório, taquipneia, alteração do nível de consciência, oligúria aguda, edema, lesões por pressão que só pioram e leucocitose. Para as intervenções de enfermagem diante um paciente com sepse é necessário colher cultura, monitorar a administração de antibióticos e corticoide prescritos, monitorar sinais vitais, acompanhar a leucometria do paciente, realizar hidratação venosa, ofertar oxigenoterapia suplementar, administrar em bombas infusoras as drogas vasopressoras prescritas, realizar controle de glicemia e realizar troca de sondas.
CONCLUSÃO: A sepse na sua amplitude merece visão detalhada por parte da equipe interprofissional, principalmente do enfermeiro que está mais próximo do paciente, tendo em vista que os processos complexos a ele inerentes contribuem decisivamente para a mortalidade dos pacientes graves e resultam em elevado impacto econômico e social. Destaca-se a necessidade do conhecimento pelos enfermeiros para o entendimento da sepse na prática profissional, bem como as condutas profissionais embasadas nesse conhecimento. Levando-se em consideração que a terapia intensiva vem absorvendo mudanças ao longo dos tempos, percebe-se a importância do enfermeiro no reconhecimento precoce dos diferentes aspectos clínicos relativos à sepse não só pelo diagnóstico, mas também para que ele possa traçar definições sobre os planos terapêuticos de enfermagem e das estratégias adequadas de monitorização frente a essa situação crítica tão complexa e de manifestações tão amplas.
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Autor Corporativo
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Rua Deputado Joaquim Inácio de Carvalho Neto, 346 - Nossa Senhora da Apresentação, Natal/RN
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Equipe Editorial
Enfermeiro - Prof. Augusto Catarino (RN)
Enfermeiro - Prof. Gustavo Bezerra da Silva (RN)
Enfermeira - Isabela Marcelino Correia (RN)
Periodicidade
Publicação Anual
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