ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA CARDÍACA NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA CARDÍACA NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

• Autor
• Jéssica de Almeida Sobral
• Co-autores
• Ricardina Oliveira da Silva , Alda Lourenço de Morais
• Resumo

• Introdução: Atualmente as doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de morbimortalidade no mundo, com incidência, aproximadamente, de 17,5 milhões de caso por ano, em indivíduos acima de 30 anos (RODRIGUES et al.,2016). As cirurgias cardíacas como todo procedimento cirúrgico são desencadeados por diversas causas, no Brasil os fatores mais relevantes são tabagismo, etilismo, sedentarismo, hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, obesidade, histórico familiar, dislipidemia. Outros questionamentos sobre idade, sexo, doenças de base, genéticos e ambientais mostram-se equivalentes (BARBOSA et al.,2016). Diante deste contexto, Barreiros et al. (2016) ressaltam, que o envelhecimento da população é um dos fatores determinantes para o tal aumento, historicamente, as patologias cardíacas de caráter crônico no Brasil, configuram-se de forma alastrante, sendo responsáveis por altas taxas de internações e gastos hospitalares. Mundialmente, estima-se que as cirurgias cardíacas predominam entre os procedimentos cirúrgicos mais realizados, chegando acerca de 1.000.000 por habitantes ao ano, no Brasil os números apontam 350 por 100 mil habitantes. Os implantes de valvas cardíacas e Revascularização do Miocárdio (CRVM) são mais comuns na população brasileira podendo-se realizar as duas operações simultaneamente (BARREIROS et al.,2016).  A cirurgia cardíaca é um procedimento de alta complexidade e seu pós-operatório pode ser marcadado por instabilidade hemodinâmica causado por alterações fisiológicas em todos sistemas, faz-se necessário a monitorização de todas funções vitais. Diante dessa instabilidade, a recuperação do paciente na UTI torna-se fundamental, pois, as rápidas mudanças que podem ocorrer nos parametros clínicos, exige decições imediatas e precisas. (SENRA et al., 2005)

  objetivo:  abordar as ações de enfermagem ao paciente submetido a cirurgia cardíaca, no pós-operatório na unidade de terapia intensiva.

  Metodologia: revisão integrativa de literatura, nas bases de dados Lilacs e Scielo, através dos descritores: Assistência de Enfermagem, Cirurgia Cardíaca, Pós-operatório Imediato, UTI. Os critérios de inclusão foram: trabalhos completos, em portuuês, publicados entre 2016 e fevereiro 2019, e que apresentassem aspectos considerados  relevantes na temática em questão; cirurgia cardíaca. Das 17 publicações encontradas, sete foram excluídas por não atenderem os critérios na sua plenitude, resultando em 10 analisadas.

  Resultados: O enfermeiro deve utilizar da melhor forma possível o método científico; sistematização da assistência de enfermagem (SAE) que fornece subsídios para a elaboração de planos de cuidados, implementação das intervenções e avaliação de acordo com as necessidades especificas  do paciente e seus familiares,  favorecendo assim uma padronização na comunicação entre a equipe de enfermagem a identificação precisa de complicacões cardiologicas e adjacentes.

  Conclusão: Diante das inúmeras complicações  e da apresentação dos diferentes perfis clínicos desses pacientes submetidos a cirurgia cardíaca, é necessário a qualificação dos profissionais de enfermagem, principalmente o enfermeiro,  por ser responsabilizado por lei a cuidar diretamente dos pacientes crítico. 

• Palavras-chave
• cirurgia cardíaca, assistência de enfermagem, pós-operatório imediato
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Enfermagem Cardiológica