Pacientes em remissão de câncer infantil e alterações dentárias pós-tratamento com quimioterapia e radioterapia

Pacientes em remissão de câncer infantil e alterações dentárias pós-tratamento com quimioterapia e radioterapia

• Autor
• Viviani Kotait Velasquez da Silva
• Co-autores
• Renata Moraes Lira , Matheus Felipe Silva Mendes , Lohana da Silva Pires de Oliveira , Fernando Cesar Feitosa Bayma Salles , Letícia Tucunduva Nizzo
• Resumo

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  As anomalias dentárias são frequentemente observadas, como efeito colateral, em pacientes que passaram por tratamento quimioterápico na infância. Essas medicações podem afetar a odontogênese levando ao desenvolvimento de anomalias dentárias como agenesia, alteração de tamanho e forma e hipoplasia de esmalte. O presente trabalho tem por objetivo relatar dois casos clínicos de pacientes que foram diagnosticados com anomalia de tamanho de pré-molares, ambos com histórico de tratamento quimioterápico de tumores na primeira infância. No caso 1 o paciente do gênero masculino passou por quimioterapia para tratamento de tumor ósseo aos 3 anos de idade e apresenta microdontia dos elementos 15,17, 25 e 45 e agenesia do 35. No caso 2, o paciente do gênero feminino passou por quimioterapia aos 2 anos para tratamento de tumor de tecidos moles e apresenta microdontia dos elementos 15, 25 e 35. Melhorias significativas no tratamento aumentaram a sobrevida de pacientes com câncer pediátrico, elevando também o número de sequelas dentofaciais. Terapias de radiação tendem a um risco maior de alterações radiculares. O prognóstico é variável, bem como a reabilitação oral, cada caso deve ser acompanhado por uma equipe multidisciplinar, para atuação preventiva, corretiva e conservativa, dando mais qualidade de vida e bem-estar social aos pacientes.

   

• Palavras-chave
• Antineoplásicos; Sobreviventes de câncer; Anormalidades dentárias
• Área Temática
• Odontologia