BIOFILME PROTÉTICO E SUAS CONSEQUÊNCIAS LOCAIS E SISTÊMICAS: UMA REVISÃO DE LITERATURA

BIOFILME PROTÉTICO E SUAS CONSEQUÊNCIAS LOCAIS E SISTÊMICAS: UMA REVISÃO DE LITERATURA

• Autor
• Thaís Pereira da Silva Iannaccone
• Co-autores
• Joseane Amanda Thiemann Corso da Costa , Anna Carolina Alonso Martins Rocha , Carla Maria Curi Vieira Delmas , Claudia Cristina Aguiar das Neves
• Resumo

• As próteses removíveis possuem características que favorecem a colonização microbiana e a formação de biofilme protético, composto também por patógenos respiratórios e fungos, como as espécies de Candida. A presente revisão de literatura tem como objetivo discutir o potencial patogênico do biofilme protético, suas principais consequências em nível local e sistêmico e formas de prevenção. As bases acrílicas das próteses removíveis são hidrofóbicas, que favorecem a adesão e colonização de microrganismos patogênicos, além de propriedades de superfície que facilitam a formação de um biofilme composto por espécies de fungos e outros patógenos. O biofilme nas bases protéticas pode levar ao desenvolvimento de doenças locais, como a estomatite protética e, é considerado fator de risco para infecções sistêmicas, principalmente as respiratórias, como a pneumonia aspirativa. A capacidade de virulência do biofilme é determinada por fatores como xerostomia, hipossalivação, tabagismo, comorbidades e higienização das próteses. Concluiu-se, a partir desta revisão de literatura, que métodos mecânicos, como a escovação, associados aos químicos, como pastilhas de agente de limpeza encontradas em farmácias, para a desinfecção de próteses removíveis, previnem a formação do biofilme protético patogênico, minimizando os riscos de complicações orais e sistêmicas.

   

   
• Palavras-chave
• Biofilme, Desinfecção, Higiene, Patógenos, Pneumonia Aspirativa, Próteses Removíveis
• Área Temática
• Odontologia