INTRODUÇÃO: De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o climatério constitui uma fase fisiológica e não patológica da vida da mulher, caracterizando a transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo. A menopausa é um marco dessa fase e é reconhecida 12 meses após o último ciclo menstrual, sua ocorrência acontece por volta dos 48 a 50 anos de idade. O climatério não deve ser visto como uma doença, mas sim como uma fase natural. Algumas mulheres passam por ele sem nenhuma queixa, no entanto outras podem apresentar sintomas que variam na intensidade e diversidade e é fundamental que exista acompanhamento em ambos os casos visando promoção da saúde, diagnóstico precoce, tratamento imediato e prevenção de danos. A atenção primária constitui a porta de entrada para as necessidades dos indivíduos e comunidade, possuindo como atributos o primeiro contato, a integralidade, e a coordenação do cuidado o que favorece essa abordagem ao climatério. OBJETIVO: Relatar a assistência de enfermagem a mulher no climatério na atenção primária. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo do tipo levantamento bibliográfico, realizado nas principais bases de dados MEDLINE, LILACS e SCIELO. Foram selecionados três artigos, na língua portuguesa, com área temática ciências da saúde, Brasil. Foram utilizados os descritores Climatério, Atenção Primária e Enfermagem. A busca foi realizada no mês de setembro de 2017. RESULTADOS E DISCUSSÕES: É evidenciado em diversas literaturas que a prevalência do atendimento nas unidades básicas de saúde são as mulheres, o que apresenta uma grande oportunidade para a abordagem do climatério, no entanto foi visto que não existe uma assistência especifica a mulher nessa fase e que ainda existe falta de conhecimento em relação as percepções e necessidades de atendimento. É necessário ressaltar que a maioria das mulheres acabam procurando os médicos desnecessariamente, por dúvidas que poderiam ser resolvidas na consulta de enfermagem. Uma quantidade significativa de mulheres ainda vive o climatério em silêncio, tendo a concepção de que é uma fase natural e que não merece atenção médica, a assistência de enfermagem acaba não abordando esse contexto e as mulheres acabam por não saber que os enfermeiros podem desenvolver trabalhos como educadores em saúde podendo beneficiá-las com informações e com vários métodos que as permitam encarar as alterações fisiológicas de forma positiva e compreensiva. CONSIDERAÇÕES FINAIS: É necessário que existe um aprofundamento nos conhecimentos dos profissionais de enfermagem nas unidades básicas de saúde e na graduação para que estes se formem sabendo a importância da informação a essas mulheres na fase do climatério. Vale ressaltar que o climatério é uma fase importante e que poderia se fazer como rotina de trabalho nas unidades. O enfermeiro como membro da equipe multidisciplinar deve estabelecer uma relação mais autentica proporcionando a mulher uma convivência melhor consigo mesma e com seus pares.
Seja bem-vind@ à leitura dos Anais da CONEXÃO Fametro 2017!
Temos o prazer de disponibilizar à comunidade acadêmica os Anais do V Encontro de Iniciação à Pesquisa, V Encontro de Monitoria e Iniciação Científica e VII Encontro de Pós-graduação. Aqui estão os trabalhos que foram apresentados durante o evento, que agora são compartilhados em forma de artigos digitais. O tema da CONEXÃO Fametro 2017 foi “Arte e Conhecimento”.
Com este tema, procuramos fomentar discussões e pesquisas que abordassem as mais diversas áreas do conhecimento, demonstrando o potencial transdisciplinar e inovador dos pesquisadores, tendo a dimensão artística como principal norteador.
Tratam-se de trabalhos interessantes que podem auxiliar em estudos e pesquisas, estimular outros alunos e professores à produção científica e dar subsídios a novas práticas em campos de atuação diversos das áreas da saúde, humanas e exatas.
Esperamos que esta publicação ajude como mais uma opção de apoio à pesquisa e ao desenvolvimento científico, uma vez que concentra artigos resultantes de investigações comprometidas com a publicização do conhecimento de qualidade, a responsabilidade social e mudanças nos contextos de atuação.
Boa leitura!
Ana Ciléia Pinto Teixeira Henriques
PRESIDENTE DA COMISSÃO CIENTÍFICA
Comissão Organizadora
Caroliny Uchôa Sales
Ailton Pereira da Silva
Yohrranna Kelly
Nathália Távora Holanda Lira
Fernanda Rocha Dantas
Felipe de Freitas Magno
Lia Teixeira de Castro Mesquita
Maria Marcilene da Silva
Comissão Científica
Ana Cileia Pinto Teixeira Henriques
Andréa Bessa Teixeira
Solange Sousa Pinheiro
Aline Mota Albuquerque
Anne Caroline Moraes de Assis