Introdução: A adolescência é vista como uma fase de transição, onde o indivíduo encontra-se em extremo desenvolvimento e vulnerabilidade as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Nesse contexto, sentiu-se a necessidade de um olhar holístico para este adolescente devido ao momento de incertezas, questionamentos e insegurança. Segundo o Ministério da Saúde, a idade média de iniciação sexual dos brasileiros está em torno dos 15 anos de idade, justificando a necessidade de dar ênfase nas ações de prevenção e promoção à saúde (BRASIL, 2016). Desta forma, sabendo que ações de estratégia de educação em saúde sexual para adolescentes possam direcionar o cuidado e o conhecimento sobre as infecções sexualmente transmissíveis, sentiu-se a necessidade do acompanhamento dessas pessoas por alunos de graduação. Objetivo: Relatar à experiência de acadêmicos de enfermagem na aplicação de uma atividade de promoção a saúde sexual focando nas infecções sexualmente transmissíveis em adolescente. Metodologia: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência realizada por acadêmicos de enfermagem da Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza – FAMETRO, em estágio da disciplina de Saúde do Adolescente, no período de Junho de 2017, em uma escola municipal de Fortaleza-Ceará-Brasil. Resultados e Discussões: A temática abordada na atividade de promoção à saúde foi “infecção”, na qual foi sugerida após um dialogo com nove adolescentes selecionados pelo o professor titular da disciplina. Com um grupo de 35 adolescentes foi iniciado as atividades com uma dinâmica quebra-gelo, chamada “Montanha Russa”, logo após foi divido dois grupos e realizado um quiz com perguntas sobre ISTs, elaborado a partir do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral a Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis, publicado pelo o Ministério da Saúde. Os adolescentes responderam de acordo com os seus conhecimentos sobre ISTs, e os moderadores após as respostas explicavam e orientavam com relação aos questionamentos que iam surgindo, desta forma, foi encerrada a atividade com orientação sobre métodos de prevenção das ISTs e distribuição de preservativo masculino. A interação e o nível de conhecimento sobre ISTs surpreendeu os moderadores, pois as falas desses adolescentes eram tragas com experiências vivenciadas por eles, amigos ou familiares, apesar de que em alguns assuntos havia duvidas ou conhecimentos errôneos. Em alguns momentos houve uma dificuldade em controla-los, pois todos queriam falar ao mesmo tempo, sendo assim, os moderadores pactuaram um trato para que quem tivesse alguma dúvida levantasse a mão e assim poderíamos dirigir a palavra para pessoa, tendo uma boa aceitação entre os jovens. Considerações finais: Acredita-se que a apresentação da temática de forma ativa para os participantes pode ter contribuído para o conhecimento sobre ISTs, esclarecimento de suas duvidas, e a capacitação dos acadêmicos em produzir e executar metodologias ativas para adolescentes. Referência: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Diretrizes para implantação do Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2006.
Seja bem-vind@ à leitura dos Anais da CONEXÃO Fametro 2017!
Temos o prazer de disponibilizar à comunidade acadêmica os Anais do V Encontro de Iniciação à Pesquisa, V Encontro de Monitoria e Iniciação Científica e VII Encontro de Pós-graduação. Aqui estão os trabalhos que foram apresentados durante o evento, que agora são compartilhados em forma de artigos digitais. O tema da CONEXÃO Fametro 2017 foi “Arte e Conhecimento”.
Com este tema, procuramos fomentar discussões e pesquisas que abordassem as mais diversas áreas do conhecimento, demonstrando o potencial transdisciplinar e inovador dos pesquisadores, tendo a dimensão artística como principal norteador.
Tratam-se de trabalhos interessantes que podem auxiliar em estudos e pesquisas, estimular outros alunos e professores à produção científica e dar subsídios a novas práticas em campos de atuação diversos das áreas da saúde, humanas e exatas.
Esperamos que esta publicação ajude como mais uma opção de apoio à pesquisa e ao desenvolvimento científico, uma vez que concentra artigos resultantes de investigações comprometidas com a publicização do conhecimento de qualidade, a responsabilidade social e mudanças nos contextos de atuação.
Boa leitura!
Ana Ciléia Pinto Teixeira Henriques
PRESIDENTE DA COMISSÃO CIENTÍFICA
Comissão Organizadora
Caroliny Uchôa Sales
Ailton Pereira da Silva
Yohrranna Kelly
Nathália Távora Holanda Lira
Fernanda Rocha Dantas
Felipe de Freitas Magno
Lia Teixeira de Castro Mesquita
Maria Marcilene da Silva
Comissão Científica
Ana Cileia Pinto Teixeira Henriques
Andréa Bessa Teixeira
Solange Sousa Pinheiro
Aline Mota Albuquerque
Anne Caroline Moraes de Assis