Abscessos Periapicais: diagnóstico e tratamento
Introdução - A região periapical é uma estrutura dinâmica composta por tecidos que apoiam e envolvem o dente. Esses tecidos incluem o ligamento periodontal, o cemento e o osso alveolar. Os suprimentos vasculares e o nervoso dos tecidos também são vitais ao funcionamento normal dos tecidos periodontais. As alterações periapicais podem ocorrer no organismo humano, em decorrência de reações inflamatórias agudas e crônicas nestes tecidos. Com características etiopatogênicas, clínicas, radiográficas e microscópicas, exclusivas e próprias da região periapical, o abscesso dentoalveolar trata-se de uma coleção purulenta proveniente da morte de células de defesa(neutrófilos, macrófagos) e restos de bacterias, ocasionando sintomatologia dolorosa no paciente. O estado patológico já pode ser detectável através dos exames anamnésico-clínico-radiográfico indicando assim a escolha do tratamento conservador ou cirúrgico. Objetivos - Nesse estudo é relatado a importância do conhecimento sobre os abscessos periapicais e suas etapas para um execução do correto diagnóstico e tratamento da patologia.Materiais e Métodos- Repercussões periapicais em dentes com necrose pulpar.Resultados- O diagnóstico dos abscessos possuem diferentes níveis de evolução, devendo ser correto para determinar o tratamento mais adequeado através de uma conduta anamnésico-clinico-radiográfico própria para cada fase do abscesso. Divide-se as fases dos abscessos periapicais em aguda e crônica. No abscesso agudo, a coleção permanece confinado à região periapical, neste caso, o paciente apresenta dor contínua, localizada e pulsátil, sendo detectável uma sintomatologia dolorosa nos exames à palpação apical e percussão. As características radiográficas apresentam quase ou nenhuma alteração, na região do espaço periodontal encontra-se normal ou levemente aumentado e interrupção da lâmina dura. Na continuidade do processo, a evolução do abscesso se difunde para região intraperiosteal (fase óssea, subperiosteal e flegmatosa), o pus tenta perfurar a cortical óssea e se acumula sob o periósteo, o que caracteriza a fase subperiosteal, evidenciando sinais de edema na região acometida de consistência dura, caracterizando abscesso dentoalveolar em evolução. O estágio mais avançado, abscesso dentoalveolar evoluído, apresenta sinais de edemas com pontos de flutuação do material purulento. Quando consegue exteriorizar-se, forma o que se denomina fístula. Com isso, a diminuição ou desaparecimento da dor é praticamente instantâneo, sendo necessário no exame anamnésico identificar presença de sintomas sistêmicos de febre já sendo necessário o manejo de antibioticoterapia. Se este quadro clínico não for resolvido, com o tempo se torna um abscesso crônico, caracterizado por um processo supurativo instalado na região do periápice dental. Como causa constitui basicamente da presença de bactérias na região periapical o tratamento é basicamente a eliminação ou redução da população bacteriana. Uma drenagem cirírgica se faz necessário na maioria dos casos, devido a presença de dor. A escolha do tratamento é determinada pela severidade de sinais e sintomas. Considerações finais- – Portanto, o reconhecimento precoce dos aspectos clínicos e conhecimento da localização da coleção purulenta, durante o processo dinâmico de disseminação, é fundamental para que se possa estabelecer um adequado plano de tratamento.
Seja bem-vind@ à leitura dos Anais da CONEXÃO Fametro 2017!
Temos o prazer de disponibilizar à comunidade acadêmica os Anais do V Encontro de Iniciação à Pesquisa, V Encontro de Monitoria e Iniciação Científica e VII Encontro de Pós-graduação. Aqui estão os trabalhos que foram apresentados durante o evento, que agora são compartilhados em forma de artigos digitais. O tema da CONEXÃO Fametro 2017 foi “Arte e Conhecimento”.
Com este tema, procuramos fomentar discussões e pesquisas que abordassem as mais diversas áreas do conhecimento, demonstrando o potencial transdisciplinar e inovador dos pesquisadores, tendo a dimensão artística como principal norteador.
Tratam-se de trabalhos interessantes que podem auxiliar em estudos e pesquisas, estimular outros alunos e professores à produção científica e dar subsídios a novas práticas em campos de atuação diversos das áreas da saúde, humanas e exatas.
Esperamos que esta publicação ajude como mais uma opção de apoio à pesquisa e ao desenvolvimento científico, uma vez que concentra artigos resultantes de investigações comprometidas com a publicização do conhecimento de qualidade, a responsabilidade social e mudanças nos contextos de atuação.
Boa leitura!
Ana Ciléia Pinto Teixeira Henriques
PRESIDENTE DA COMISSÃO CIENTÍFICA
Comissão Organizadora
Caroliny Uchôa Sales
Ailton Pereira da Silva
Yohrranna Kelly
Nathália Távora Holanda Lira
Fernanda Rocha Dantas
Felipe de Freitas Magno
Lia Teixeira de Castro Mesquita
Maria Marcilene da Silva
Comissão Científica
Ana Cileia Pinto Teixeira Henriques
Andréa Bessa Teixeira
Solange Sousa Pinheiro
Aline Mota Albuquerque
Anne Caroline Moraes de Assis