Introdução: As infecções sexualmente transmissíveis (IST) constituem um problema persistente de saúde pública, sendo os adolescentes e adultos jovens os que apresentam as taxas de prevalência, estando associada ao desenvolvimento do comportamento sexual (SÁ et al., 2015). Segundo Carvalho, Pinheiro e Vilar (2017), o comportamento sexual dos adolescentes são muito sensíveis às influências dos fatores sociais e estão relacionados à sua própria percepção. A educação sexual é a mais importante forma de prevenção de problemas ligados à saúde sexual e reprodutiva dos jovens, constituindo um processo contínuo e permanente de aprendizagem e socialização que abrange a transmissão de informação e o desenvolvimento de atitudes e competências relacionadas a sexualidade (SANTOS; GONÇALVES;. 2016). Acerca do reconhecimento da potencialidade de onde se trabalhar com adolescentes a escola é fundamental enquanto grupo de referência e de espaço significativo no processo de construção do ser humano (RAMIRO et al., 2011). Objetivos: Descrever a vivência de acadêmicos sobre a realização de educação em saúde com a temática educação sexual com foco sobre IST, no contexto escolar. Métodos: Trata-se um estudo descritivo com abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência. A experiência teve como base a vivência de discentes do curso de enfermagem de uma Instituição de Ensino Superior, produzindo um jogo educativo de trilha com público alvo adolescentes, matriculados no ensino médio de uma Instituição de Ensino Médio Público. A tecnologia foi aplicada no período de setembro de 2018. Resultados: Atividade foi realizada em dois momentos: construção do jogo de trilha e execução do jogo. Com a finalidade de captar o grau de conhecimento dos adolescentes sobre IST e sua forma de prevenção, manifestações clínicas, período de incubação e transmissibilidade foi solicitado que os alunos escrevessem em um papel temas, assuntos e curiosidades acerca da temática, com isso visando o sigilo e conforto dos participantes. Os assuntos mais pertinentes, de acordo com os participantes, foram: HIV, sífilis e seus estadiamentos, hepatites B e C, forma de utilizar o preservativo masculino e feminino e como detectar as infecções. A partir do levantamento inicial se iniciou a criação do jogo que se utilizou folha de papel madeira, cartolinas, canetas e tintas e do dado, sendo que em cada face do dado havia imagens relacionadas aos assuntos mais pertinentes, descritos nesse estudo. Atividade foi realizada no auditório da escola, com a participação de 60 alunos que foram divididos, de acordo com um sorteio aleatório, em 3 grupos com 20 pessoas cada. Um participante de cada grupo jogou o dado e de acordo com a imagem que foi sorteada, realizava-se uma pergunta voltada para aquele tema. Ao acerta a questão o representante de cada grupo teve direito de avançar uma “casa” no jogo, assim sucessivamente até chegar ao final, porém quando erravam continuavam no mesmo local e orientava-se quanto as informações erradas. Durante a atividade foi percebidos pelo os mediadores que a numerosa quantidade de participantes atrapalhou a dinâmica do jogo, porém no decorrer do jogo foi solicitada a colaboração de todos, assim possibilitando a realização, para os discentes aspectos como prender a atenção domínio durante a atividade e perguntas que pareciam ser simples foram questionadas, enriquecendo o conhecimento de como manejar o cuidado com adolescentes. Conclusão: Diante o presente o estudo, conclui-se que o empoderamento de informações a respeito sobre IST fornece de subsídio para garantir que os adolescentes sejam ativos na tomada de decisão em práticas saudáveis. É de fundamental importância que professores e profissionais de saúde direcionem práticas ao público adolescente no contexto escolar com o intuito de divulgar e esclarecer, por meio da educação em saúde, informações relevantes a respeito da promoção e prevenção da gravidez na adolescência e as principais Infecções Sexualmente Transmissíveis. Com isso, os acadêmicos obtiveram a percepção de que, mesmo com todas as informações já existentes sobre prevenção de IST, nem sempre essas informação é capaz de chegar a esse público e quando chega não recebida da forma correta e de forma clara. Assim, é visto a necessidade da presença de profissionais de saúde inseridos nos locais onde há um público adolescente, sendo um deles a escola.
Seja bem-vind@ à leitura dos Anais da Conexão Unifametro 2019!
Temos o prazer de disponibilizar à comunidade acadêmica os Anais do VII Encontro de Iniciação à Pesquisa, VII Encontro de Monitoria e Iniciação Científica e IX Encontro de Pós-graduação. Aqui estão os trabalhos que foram apresentados durante o evento, que agora são compartilhados em forma de artigos digitais. O tema da Conexão Unifametro 2019 foi “Diversidades tecnológicas e seus impactos sustentáveis”.
Com este tema, procuramos fomentar discussões e pesquisas que abordassem as mais diversas áreas do conhecimento, demonstrando o potencial transdisciplinar e inovador dos pesquisadores, reforçando a demanda da sustentabilidade como eixo norteador.
Tratam-se de trabalhos interessantes que podem auxiliar em estudos e pesquisas, estimular outros alunos e professores à produção científica e dar subsídios a novas práticas em campos de atuação diversos das áreas da saúde, humanas e exatas.
Esperamos que esta publicação ajude como mais uma opção de apoio à pesquisa e ao desenvolvimento científico, uma vez que concentra artigos resultantes de investigações comprometidas com a publicização do conhecimento de qualidade, a responsabilidade social e mudanças nos contextos de atuação com uso da tecnologia e seus impactos sustentáveis.
Boa leitura!
Drª. Ana Ciléia Pinto Teixeira Henriques
Coordenadora da Comissão Científica da Conexão Unifametro 2019
As normas para submissão e apresentação de trabalhos foram dispostas neste edital.
Comissão Organizadora
Renata Eugênia de Almeida Duarte (coordenação)
Ailton Pereira da Silva
Ana Cileia Pinto Teixeira Henriques
André Macedo de Oliveira
José Jerisvaldo Uchoa Pinto Filho
Maria Nataline da Silva Rocha
Rafael Santana da Silva Azevedo
Rita Maria Lima Rebouças
Sérgio Murilo Costa Ribeiro
Thalita do Nascimento Rodrigues
Comissão Científica
Ana Ciléia Pinto Teixeira Henriques (Coordenação)
Representações docentes
Ana Carolina de Oliveira e Silva
Anne Caroline Moraes de Assis
Isabelle Lucena Lavor
Moisés Maia Neto
Patrícia da Silva Taddeo
Pedro Diniz Rebouças
Solange Sousa Pinheiro
A Comissão Científica permanece à disposição pelo e-mail conexaocientifica@unifametro.edu.br e presencialmente na sala da Coordenadoria de Pesquisa e Monitoria (COOPEM) localizada no Campus Carneiro da Cunha do Centro Universitário Fametro - Unifametro.
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2018 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaofametro2018.