Sustentabilidade no manejo de reagentes químicos nos laboratórios das instituições de ensino superior (Aceito)

Sustentabilidade no manejo de reagentes químicos nos laboratórios das instituições de ensino superior (Aceito)

• Autor
• Valmí Lopes de Oliveira Júnior
• Co-autores
• Jonny Alves de Mendonça , Isadélia Sara Silva Soares , Adélio Carlos Câmara Dantas , Regina Cláudia da Silva Ribeiro
• Resumo

• SUSTENTABILIDADE NO MANEJO DE REAGENTES QU ÍMICOS NOS  LABORATÓRIOS DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR 

   

   

  Introdução: Um modelo sustentável de serviço deve englobar três aspectos básicos para que ele possa perdurar. Ser economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente correto. A utilização de reagentes por instituições de ensino superior (IES) quando comparado as redes de laboratórios é bem menor, no entanto, de uma complexidade bem maior. Nesse contexto, o manejo de resíduos químicos oriundos de laboratórios clínicos, em especial os reagentes utilizados em analises nas IES, necessitam de cuidados específicos tendo em vista todos os riscos que o descarte incorreto de produtos químicos oferece ao meio ambiente e a saúde humana. Devido à geração desses resíduos em IES serem bem menor em relação às grandes indústrias e laboratórios, acaba muitas das vezes sendo negligenciados os cuidados na hora do descarte. Dessa forma, faz-se necessário a criação de programas específicos de gerenciamento desses resíduos. Objetivos: o presente trabalho tem a finalidade de esclarecer, orientar e conscientizar professores, alunos e profissionais da área da saúde no que concerne o manejo de reagentes dentro dos lab oratórios, e ainda propor estratégias que po derá ser acatadas pelas IES como forma de de senvolvimento sustentável no manejo de reagentes. Métodos: Elaboração de um folder como ferramenta de ensino e propagação de conhecimento, onde orientamos, desde a aquisição ate o descarte, o público alvo à devida conduta no que se trata de manejo de reagentes dentro das IES. Utilizando como base o guia produzido pela universidade de Queensl and, (AUS), onde este elenca algumas medidas de controle sustentável para serem incorporadas por esses locais. E como guia jurídico de embasamento utilizamos as resoluções 222/2018, 358/2005 e 306/2004 da agencia nacional de vigilância sanitária (ANVISA) e do conselho nacional do meio ambiente (CONAMA). Resultados: como conseguir um manejo sustentável na utilização de reagentes nos laboratórios das instituições de ensino superior? Essa foi à pergunta que nos fizemos. Para tanto fomos atrás de soluções que contemplasse a nossa expectativa. O projeto Green Labs Progam desenvolvido pela universidade de Queensland (AUS), que trata da gestão de resíduos, norteou o nosso trabalho. De acordo com essa metodologia, para conseguir o objetivo esperado algumas medidas devem ser consideradas, primeiro a redução da fonte, ou seja, usar estratégias para reduzir o consumo sem ter prejuízo no ensino. Segundo usar recipientes diferentes para descartar efluentes de natureza distintas, pois a mistura de alguns reagentes potencializa o efeito nocivo. Pode ainda ser considerado, o controle do estoque como uma ferramenta de auxilio reduzindo a aquisição de produtos em quantidades acima do necessário, a correta execução da prática reduzindo a utilização de quantidades desnecessárias desses reagentes, o compartilhamento com outras instituições de reagentes que esta com uso reduzido favorecendo a pratica de permutas, evitando o desperdiço, ou ainda aplicar neles procedimentos de redução e neutralização na hora do descarte, reduzindo seu fator de periculosidades, com um tratamento final menos dispendioso. Essas são algumas das medidas que podem ser adotadas pelas IES tendo em vista que o descarte desse tipo de material nos mananciais hídricos altera o equilíbrio ecológico. Estudos realizados pela universidade Feevale em 2012 apontam que 63,6% dos resíduos de corantes utilizados são descartados diretamente na pia de esgoto comum, apesar de ser uma pratica comum e de não haver estudos que comprove seu efeito nocivo seu efeito cumulativo pode afetar a meio ambiente. Contudo não existe legislação especifica que tratem desse tipo de material, estes por sua vez são classificados como químicos perigosos e resíduos farmacêuticos (grupo B). 

   Conclusão: Diante do exposto podemos destacar que o descarte incorreto desses produtos infringe as leis regulamentadoras, alem disso, efeitos cumulativos, apesar de não haver estudos em longo prazo, pode ser danosos ao meio ambiente e a saúde humana. 

   

• Palavras-chave
• Resíduos em saúde, sustentabilidade, reagentes químicos
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

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