EFEITOS DO ELETROLIFTING E DA VACUOTERAPIA COM O ÁCIDO GLICÓLICO NO TRATAMENTO DE ESTRIAS ALBAS: ESTUDO DE CASO
Introdução: A estrias são atrofias tegumentares adquiridas que se formam quando acontece o rompimento das fibras de colágeno e elastina, que são fibras responsáveis pela elasticidade e firmeza da pele, ocasionando cicatrizes. No intuito de amenizar essas estrias, as pessoas afetadas buscam diversos tipos de tratamentos em clínicas de estética. Existem vários equipamentos e cosméticos responsáveis por melhorar a aparência desse distúrbio, os quais através do uso desses, percebe-se uma grande diminuição na aparência de estrias rubras ou até mesmo a sua total remoção, porém, para estrias brancas o processo se torna mais difícil e menos eficaz, verificou-se na maioria das vezes uma pequena melhora no aspecto. Existem diversos tipos de tratamento para essa desordem estética, dentre eles ácidos, peelings, vitaminas, microagulhamento, além de aparelhos como lasers, luz intensa pulsada, carboxiterapia, etc., porém não se tem conhecimento sobre qual o método que possui um resultado mais satisfatório. Objetivos: Comparar os efeitos do uso de eletrolifting e da vacuoterapia associados ao ácido glicólico em estrias albas. Métodos: A pesquisa caracterizase como um estudo de caso intervencionista. O local de elaboração do estudo foi em um laboratório didático de estética corporal, no período de 22 de agosto de 2018 ao dia 31 de outubro de 2018. A pesquisa foi realizada com uma voluntária do sexo feminino, 21 anos, fototipo III que dispõe de estrias albas localizadas na região dos glúteos. Utilizou-se nos protocolos o aparelho de eletrolifting, o aparelho de vacuoterapia e o ácido glicólico. Optouse por fazer o uso do eletrolifting no glúteo esquerdo e o aparelho de vacuoterapia no glúteo direito, continuando dessa forma até o final das sessões para que fosse possível comparar os resultados. Em todas as sessões realizou-se o mesmo protocolo, que consistia em aplicar os aparelhos nas estrias até que a região estivesse hiperemiada, causando um processo inflamatório e logo após aplicou-se uma máscara em creme, que possui ácido glicólico a 10% em sua composição, deixando agir por 20 minutos e retirando com água. No estudo foram realizadas 11 sessões na modelo, que aconteciam semanalmente, onde cada sessão durava em média 1 hora. Para a análise dos dados, foram feitos registros fotográficos no início do tratamento (antes de começar a 1ª sessão), na metade (antes da 4ª sessão) e no final (antes da última sessão) para observar o aspecto das estrias e uma entrevista avaliando o grau de satisfação da cliente com os dois protocolos. Resultados: Verificou-se na avaliação inicial, a presença de numerosas estrias profundas, espessadas e de tonalidade mais clara que o tom natural da pele. Na última avaliação pode ser observado com o uso dos dois aparelhos, uma melhora em ambos os lados, porém o lado esquerdo apresentou um resultado mais significativo comparado com o lado direito devido a um resultado mais satisfatório na tonalidade e profundidade das estrias. No glúteo esquerdo, onde foi utilizado o protocolo de eletrolifting, a lesão causada foi mais profunda, o que resultou num processo inflamatório maior, gerando uma melhora na regeneração tecidual com o aumento da produção colágeno que irá atuar no preenchimento dessas lesões. Essa melhora foi percebida na profundidade das estrias, que ficaram mais rentes a superfície, e na sua pigmentação epidérmica, se tornando mais semelhantes à tonalidade natural da pele. No glúteo direito onde foi feito o protocolo de vacuoterapia houve uma lesão mais superficial do tecido, mas que também provocou um processo inflamatório, estimulando os fibroblastos na produção de colágeno e elastina. Observou-se que houve uma redução na espessura e no comprimento das estrias, além de também uma melhora na pigmentação. Conclusão: Diante da análise dos resultados obtidos nesse estudo, foi possível constatar que ambos os protocolos são eficazes no tratamento das estrias albas. Contudo, o protocolo de eletrolifting associado ao ácido glicólico apresentou um melhor resultado. Dado a importância do assunto, torna-se necessário que haja mais pesquisas sobre o assunto, com a aplicação dos protocolos em novos casos para que se obtenha resultados mais profundos. Referências: AMARAL, Cíntia Netto et al. Tratamentos em Estrias: um levantamento teórico da microdermoabrasão e do peeling químico. 2007. HENRIQUES, Bianca Gonzalez et al. Desenvolvimento e validação de metodologia analítica para a determinação do teor de ácido glicólico na matéria-prima e em formulações dermocosméticas. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, v. 43, n. 1, p.39-45, 2007. OLIVEIRA, Izabela Cristina de. Análise dos efeitos provocados pela utilização da vacuoterapia associada à aplicação da vitamina “c” nas estrias brancas: um relato de caso. 2016. SILVA, Edna Lúcia da; MENEZES, Estera Muszkat. Metodologia da Pesquisa e Elaboração de Dissertação. 4ª edição revisada e atualizada. Florianópolis: UFSC, 2005. Descritores: Estrias de distenção; Eletrolifting; Vacuoterapia.
Seja bem-vind@ à leitura dos Anais da Conexão Unifametro 2019!
Temos o prazer de disponibilizar à comunidade acadêmica os Anais do VII Encontro de Iniciação à Pesquisa, VII Encontro de Monitoria e Iniciação Científica e IX Encontro de Pós-graduação. Aqui estão os trabalhos que foram apresentados durante o evento, que agora são compartilhados em forma de artigos digitais. O tema da Conexão Unifametro 2019 foi “Diversidades tecnológicas e seus impactos sustentáveis”.
Com este tema, procuramos fomentar discussões e pesquisas que abordassem as mais diversas áreas do conhecimento, demonstrando o potencial transdisciplinar e inovador dos pesquisadores, reforçando a demanda da sustentabilidade como eixo norteador.
Tratam-se de trabalhos interessantes que podem auxiliar em estudos e pesquisas, estimular outros alunos e professores à produção científica e dar subsídios a novas práticas em campos de atuação diversos das áreas da saúde, humanas e exatas.
Esperamos que esta publicação ajude como mais uma opção de apoio à pesquisa e ao desenvolvimento científico, uma vez que concentra artigos resultantes de investigações comprometidas com a publicização do conhecimento de qualidade, a responsabilidade social e mudanças nos contextos de atuação com uso da tecnologia e seus impactos sustentáveis.
Boa leitura!
Drª. Ana Ciléia Pinto Teixeira Henriques
Coordenadora da Comissão Científica da Conexão Unifametro 2019
As normas para submissão e apresentação de trabalhos foram dispostas neste edital.
Comissão Organizadora
Renata Eugênia de Almeida Duarte (coordenação)
Ailton Pereira da Silva
Ana Cileia Pinto Teixeira Henriques
André Macedo de Oliveira
José Jerisvaldo Uchoa Pinto Filho
Maria Nataline da Silva Rocha
Rafael Santana da Silva Azevedo
Rita Maria Lima Rebouças
Sérgio Murilo Costa Ribeiro
Thalita do Nascimento Rodrigues
Comissão Científica
Ana Ciléia Pinto Teixeira Henriques (Coordenação)
Representações docentes
Ana Carolina de Oliveira e Silva
Anne Caroline Moraes de Assis
Isabelle Lucena Lavor
Moisés Maia Neto
Patrícia da Silva Taddeo
Pedro Diniz Rebouças
Solange Sousa Pinheiro
A Comissão Científica permanece à disposição pelo e-mail conexaocientifica@unifametro.edu.br e presencialmente na sala da Coordenadoria de Pesquisa e Monitoria (COOPEM) localizada no Campus Carneiro da Cunha do Centro Universitário Fametro - Unifametro.
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2018 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaofametro2018.