ATUAÇÃO DE ENFERMAGEM DIANTE DO ABORTO ESPONTÂNEO RELACIONADO À TROMBOFILIA

ATUAÇÃO DE ENFERMAGEM DIANTE DO ABORTO ESPONTÂNEO RELACIONADO À TROMBOFILIA

• Autor
• Luana Ariely Braga Moreira
• Co-autores
• Deivid dos Santos dias , Ivina Gomes Teles , Antonia Katiane de Oliveira , Léa Dias Pimetel Gomes Vasconcelos
• Resumo

• INTRODUÇÃO: As trombofilias adquiridas ou hereditárias são distúrbios de hemostasia, que podem ocasionar um quadro pró-trombóticos. Durante a gestação, ocorrem mudanças na fisiologia da coagulação feminina, elevando a predisposição da mulher a desenvolver um evento trombótico. Os eventos tromboembólicos são listados como fator de risco para ocorrência de complicações gestacionais, elevando significativamente os riscos maternos e fetais. Enfatiza-se que para alcançar um cuidado de qualidade a gestante, garantindo a diminuição das taxas de mortalidade, é preciso conhecer as características demográficas, socioeconômica, obstétricas e reprodutivas das mulheres em cada região de abrangência da Estratégia Saúde da Família. Logo, é possível a identificação precoce dos fatores de risco o que facilita o encaminhamento e orientação para as instituições de referência e contra referência, contribuindo para modificação positiva desses indicadores. Assim, a importância de uma boa atuação do enfermeiro no pré-natal para identificação e estratificação destes riscos para essas mulheres. OBJETIVO: Verificar a associação entre abortamentos recorrentes e perdas fetais associados à presença de trombofilias hereditárias em grávidas e a atuação do enfermeiro diante desse cenário. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo bibliográfico do tipo revisão de literatura. Realizado no período de 25 de agosto a 02 de setembro. Foram usados como descritores agrupados Trombofilia, Gravidez, Assistência de Enfermagem, obtendo 1 artigo e   Trombofilia, Gravidez e Aborto Espontâneo; usando como critério de inclusão artigos completos , presente nas bases LILACS E MEDLINE, na língua inglesa, portuguesa e espanhola, totalizando 36 artigos, sendo escolhido 5 por melhores retratarem o objetivo do estudo. RESULTADOS E DISCURSÕES: Os defeitos trombóticos associados à perda fetal são mais comuns e decorrem da formação de trombos nos vasos placentários iniciais. Essas perdas ocorrem com maior frequência durante o primeiro trimestre, porém podem ocorrer no segundo ou terceiro. A formação de trombos nos vasos placentários tanto arteriais como venosos impossibilitam a nutrição do embrião, inviabilizando, assim, seu desenvolvimento. Isso aumenta o risco de abortos de repetição, assim como de parto prematuro. Em relação à saúde da mãe, uma das complicações mais temidas é a embolia pulmonar. Além disso, a gestante com trombofilia tem mais risco de desenvolver pré-eclâmpsia. Assim, durante a gravidez, há aumento nos níveis de certos fatores de coagulação e simultânea redução nas concentrações de proteínas anticoagulantes e fibrinólise. Estas modificações fisiológicas são importantes para minimizar o risco de perda sanguínea, aumentando a ocorrência de fenômenos tromboembólicos, principalmente quando estão associadas a fatores genéticos ou circunstanciais. Dentre as trombofilias, a presença das deficiências das proteínas C e S e antitrombina foi mais frequente no grupo de pacientes que apresentavam história de abortamentos recorrentes e perdas fetais, havendo associação significativa entre a presença de fatores trombogênicos e a má história obstétrica. Com isso,uma assistência de enfermagem voltada para identificação precoce desses fatores de risco ainda no pré-natal acompanhando essa gestação rigorosamente e também através do planejamento familiar, buscando identificar os fatores de riscos para gestantes com histórico de abortamentos seriados e minimização e otimização do tratamento contribuiriam para a saúde materna e infantil.  CONCLUSÃO: Diante disso, concluímos que a identificação de pacientes portadores de trombofilias é importante para a prevenção de acidentes tromboembólicos durante a gestação. A trombofilia está associada com maior prevalência de complicações obstétricas e perinatais, como abortamentos recorrentes e perdas fetais. Aliado a isso a atuação do enfermeiro é de suma importância para identificação precoce e estratificação de risco ainda no pré-natal ou até mesmo na sua atuação no planejamento familiar identificando mulheres com história de risco obstétrico e dimensionado esse cuidado para prevenir complicações

• Palavras-chave
• Trombofilia; Gravidez; Assistência de Enfermagem; Aborto Espontâneo.
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Processo de Cuidar

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