DESCARTE DE MEDICAMENTOS: IMPACTOS AMBIENTAIS E SUSTENTÁVEIS
Introdução: Os avanços na área da saúde são imensuráveis e importantes em todos os aspectos. A indústria farmacêutica participa ativamente desse avanço, desenvolvendo e gerando novos medicamentos e novas formas farmacêuticas. Contudo a crescente prática do uso de medicamentos ocasiona não só benefícios na profilaxia de doenças e no tratamento mas também prejuízos a partir do descarte inadequado, na maioria das vezes, em lixo comum. Esses resíduos, em contato com a água e/ou solo podem gerar contaminação, assim como, de forma indireta, atingir organismos terrestres ou aquáticos. Objetivos: Expandir as questões ambientais e sustentáveis envolvidas no descarte errado desses medicamentos e ressaltar a necessidade da população a educação em saúde. Métodos: Pesquisa bibliográfica, na base de dados Scielo em descrição tendo como palavras-chaves descarte de medicamentos; meio ambiente; contaminação. Foram selecionados artigos em língua portuguesa que envolvessem a temática.
Resultados: Embora, já se tenha consciência pela industria farmacêutica e comunidade científica sobre esses tais problemas, pouco é ensinado a população sobre o quê e como fazer para o descarte de medicamentos. De maneira geral, a sensibilização e conscientização da população não é abordada e tampouco é repassada e ensinada, assim como a existência de postos de coletas desses fármacos que na prática não é exercida e estes mesmos postos não bem divulgados em sistemas de saúde, culminando de forma geral para o descarte incorreto. O descarte exorbitante de medicamentos advém da automedicação, acúmulo de medicamentos nas residências pelo fácil acesso aos mesmos e principalmente da venda não fracionada desses fármacos, que em sua maioria são descartados em lixo domiciliar, resíduo comum e inúmeros problemas ambientais são ocasionados anualmente por esas substâncias. Estudos apontam efeitos adversos na fisiologia de espécies animais. Antibióticos como fator preocupante na contaminação dos recursos hídricos e microorganismos obtendo resistência a partir dessa contaminação. A bioacumulação desses fármacos são irreversíveis, portanto a curto e longo prazo afeta de forma irreparável o meio ambiente, contaminado os solos, lençóis freáticos, população animal e aquática, ocasionando em alterações fisiológicas de animais que estão
expostos indevidamente a esses fármacos, assim como na água que, por fim, pode vir a ser consumida pela população causando enfermidades indo de forma antagônica a tudo aquilo que o medicamento representa. Conclusão: A questão ambiental não só é um dos pontos essenciais a serem levantados mas a conscientização por parte do poder público se faz necessário para a disseminação de políticas públicas de educação em sáude para abordagem do descarte correto desses fármacos, investimento em campanhas a fim de promover a sensibilização da população a cerca dos riscos. É importância ressaltar que para obtenção da sustentabilidade, melhoria na qualidade de vida da população é primordial o conhecimento sobre medicamentos, uso exclusivamente com a prescrição, e ao fim do tratamento, fazer o descarte correto, onde se dá pelo o encaminhamento desses medicamentos a postos de coletas tais como farmácias designadas para a coleta, postos de saúde, hospitais e serviços de saúde onde estes realizam o tratamento e disposição final desses resíduos ambientalmente adequado.
Referências:
PINTO, G.M. Estudo do descarte residencial de medicamentos vencidos na região de Paulínia (SP), Brasil, Eng Sanit Ambient | v.19 n.3 | jul/set 2014. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/esa/v19n3/1413-4152-esa-19-03-00219.pdf
GUERRIERI, F.M. Análise do descarte de medicamentos vencidos: um estudo de caso no município de rio das ostras (rj). Disponível em: file:///C:/Users/Gerson/Downloads/4855- 11817-2-PB%20(1).pdf
RAMOS, H.M. Descarte de medicamentos: uma reflexão sobre os possíveis riscos sanitários e ambientais. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/asoc/v20n4/pt_1809-4422-asoc-20-04- 00145.pdf
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC, Resolução da Diretoria Colegiada - rdc nº 222, de 28 de março de 2018. Disponivel em:
http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/3427425/RDC_222_2018_.pdf/c5d3081d-b331- 4626-8448-c9aa426ec410
Descritores: descarte de medicamentos; meio ambiente; contaminação;
Seja bem-vind@ à leitura dos Anais da Conexão Unifametro 2019!
Temos o prazer de disponibilizar à comunidade acadêmica os Anais do VII Encontro de Iniciação à Pesquisa, VII Encontro de Monitoria e Iniciação Científica e IX Encontro de Pós-graduação. Aqui estão os trabalhos que foram apresentados durante o evento, que agora são compartilhados em forma de artigos digitais. O tema da Conexão Unifametro 2019 foi “Diversidades tecnológicas e seus impactos sustentáveis”.
Com este tema, procuramos fomentar discussões e pesquisas que abordassem as mais diversas áreas do conhecimento, demonstrando o potencial transdisciplinar e inovador dos pesquisadores, reforçando a demanda da sustentabilidade como eixo norteador.
Tratam-se de trabalhos interessantes que podem auxiliar em estudos e pesquisas, estimular outros alunos e professores à produção científica e dar subsídios a novas práticas em campos de atuação diversos das áreas da saúde, humanas e exatas.
Esperamos que esta publicação ajude como mais uma opção de apoio à pesquisa e ao desenvolvimento científico, uma vez que concentra artigos resultantes de investigações comprometidas com a publicização do conhecimento de qualidade, a responsabilidade social e mudanças nos contextos de atuação com uso da tecnologia e seus impactos sustentáveis.
Boa leitura!
Drª. Ana Ciléia Pinto Teixeira Henriques
Coordenadora da Comissão Científica da Conexão Unifametro 2019
As normas para submissão e apresentação de trabalhos foram dispostas neste edital.
Comissão Organizadora
Renata Eugênia de Almeida Duarte (coordenação)
Ailton Pereira da Silva
Ana Cileia Pinto Teixeira Henriques
André Macedo de Oliveira
José Jerisvaldo Uchoa Pinto Filho
Maria Nataline da Silva Rocha
Rafael Santana da Silva Azevedo
Rita Maria Lima Rebouças
Sérgio Murilo Costa Ribeiro
Thalita do Nascimento Rodrigues
Comissão Científica
Ana Ciléia Pinto Teixeira Henriques (Coordenação)
Representações docentes
Ana Carolina de Oliveira e Silva
Anne Caroline Moraes de Assis
Isabelle Lucena Lavor
Moisés Maia Neto
Patrícia da Silva Taddeo
Pedro Diniz Rebouças
Solange Sousa Pinheiro
A Comissão Científica permanece à disposição pelo e-mail conexaocientifica@unifametro.edu.br e presencialmente na sala da Coordenadoria de Pesquisa e Monitoria (COOPEM) localizada no Campus Carneiro da Cunha do Centro Universitário Fametro - Unifametro.
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2018 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaofametro2018.