AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE DO PEELING DE ÁCIDO MANDÉLICO ASSOCIADO A MÁSCARA DE ARGILA BRANCA E ÓLEO ESSENCIAL DE MELALEUCA NA HIPERPIGIMENTAÇÃO PÓS-ACNE: UM ESTUDO DE CASO
Introdução: A acne é uma doença inflamatória crônica que afeta ambos os sexos, e geralmente se inicia na adolescência, e na maioria dos casos se torna menos evidente no final. A acne acomete os folículos pilossebáceos, que são as unidades compostas por uma glândula sebácea, bem desenvolvida. Sabe-se que o processo de pigmentação da pele depende da atividade melanogênica dentro dos melanócitos e da biossíntese da melanina que acontece pela conversão da tirosina em melanina dentro dos melanossomas feita pela tirosinase. A hiperpigmentação cutânea ocorre quando há uma produção elevada de melanina, resultando em manchas amarronzadas. Algumas dessas hiperpigmentações são resultados de lesões inflamatórias como as lesões da acne. Elas podem ocorrer no período de cicatrização, quando há a renovação tecidual, pois como a nova pele costuma ser mais fina, acaba escurecendo durante o processo. Os casos de hiperpigmentação são muitos, e cada um deles precisam de uma avaliação individual para que seja feito o diagnóstico correto para ser realizado o tratamento correto em cada caso. Objetivos: Analisar a eficácia do peeling mandélico, argila branca e óleo essencial de melaleuca (Melaleuca alternifolia) em quadro de acne vulgar ativa e hiperpigmentações pós-acne. Métodos: A pesquisa é classificada como estudo de caso, sendo realizado no laboratório didático de Estética Facial. O estudo foi realizado em uma voluntária do sexo feminino, 21 anos, apresentando hiperpigmentação pós acne. O trabalho foi realizado de setembro a novembro de 2018, sendo uma sessão de tratamento por semana, totalizando 7 sessões. A primeira sessão foi realizada a higienização da pele da voluntária com gel de limpeza na finalidade de retirar impurezas superficial que apresentava na pele, em seguida foi feita uma esfoliação química com sabonete de ácido glicólico para auxiliar nos processos associados ao espessamento da pele, em seguida foi realizado a aplicação do ácido mandélico, deixando agir por 10 minutos. Logo após foi utilizado o aparelho de alta frequência, sendo aplicado por cinco minutos no rosto da voluntária, logo após foi aplicada argila branca, finalizando o procedimento com óleo essencial de melaleuca. Da 2° a 5° sessão foi feita a revitalização da pele da voluntária com peeling mandélico na 6º sessão realizou-se uma limpeza de pele profunda com remoção de comedões que a pele da cliente apresentava, e na semana seguinte, foi realizada a última sessão, onde foi feita uma revitalização da pele com a aplicação da argila branca e óleo de melaleuca para finalizar. Os dados foram coletados antes da 1° sessão e após a última sessão do tratamento. O estudo seguiu a resolução 466/12 que permite a pesquisa com seres humanos, apresentando o anonimato e privacidade dos voluntários. Resultados: A cliente não apresentou nenhuma reação contrária ou algum tipo de alergia. No início do tratamento era possível observar hiperpigmentações, pele com pouca elasticidade e viço. Após o tratamento foi nítido a melhora do quadro das manchas e melhora significativa do aspecto da pele. A pele se mostrou mais clara, devida a ação do ácido mandélico, hidroxiácido que tem a ação clareadora e renovadora na pele através do equilíbrio do processo de renovação epitelial, mantendo assim a pele com uma melhor textura, a argila branca e óleo essencial de melaleuca que juntos puderam controlar as inflamações, devido a ação cicatrizante e melhorar assim o tônus da pele. Conclusão: Concluiu-se que o protocolo criado com associações de ativos (argila branca e óleo de melaleuca) e o peeling mandélico possuem eficácia no tratamento de hiperpigmentações pós-acne, podendo atuar como opção pra solucionar esta desordem estética.
Referências:
GONZAGA, C. Como evitar a hiperpigmentação das manchas de acne? Dermatologia responde. Derma Club. Agosto, 2017.
HARRIS, M.I.N.C. Pele: estrutura, propriedades e envelhecimento/ Maria Inê Nogueira de Camargo Harris: colaboração Maria Edwiges Hoffmann e Ariane Cruvinel. - 3ª ed.Ver.E ampl. - São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2009.
MIOT, L.D.B.; MIOT, H.A.; SILVA, M.G.; MARQUES, M.E.A. Fisiopatologia do Melasma. An. Bras. Dermatol, vol. 84 no. 6 Rio de Janeiro. Nov/Dec., 2009
MOLINA, L. Manchas e cicatrizes causadas pela acne têm tratamento, diz médica. Bem Estar. Abril, 2011.
UDA, C.F.; WANCZINSKI, B. J. Principais ativos empregados na farmácia Magistral para o tratamento tópico da Acne. Informa – Informativo Profissional do Conselho de Federal de Farmácia, Brasília, v.20, n.9/10, p.16-25, set. 2008.
Descritores: argila; óleo de melaleuca; ácido mandélico; hiperpigmentação.
Seja bem-vind@ à leitura dos Anais da Conexão Unifametro 2019!
Temos o prazer de disponibilizar à comunidade acadêmica os Anais do VII Encontro de Iniciação à Pesquisa, VII Encontro de Monitoria e Iniciação Científica e IX Encontro de Pós-graduação. Aqui estão os trabalhos que foram apresentados durante o evento, que agora são compartilhados em forma de artigos digitais. O tema da Conexão Unifametro 2019 foi “Diversidades tecnológicas e seus impactos sustentáveis”.
Com este tema, procuramos fomentar discussões e pesquisas que abordassem as mais diversas áreas do conhecimento, demonstrando o potencial transdisciplinar e inovador dos pesquisadores, reforçando a demanda da sustentabilidade como eixo norteador.
Tratam-se de trabalhos interessantes que podem auxiliar em estudos e pesquisas, estimular outros alunos e professores à produção científica e dar subsídios a novas práticas em campos de atuação diversos das áreas da saúde, humanas e exatas.
Esperamos que esta publicação ajude como mais uma opção de apoio à pesquisa e ao desenvolvimento científico, uma vez que concentra artigos resultantes de investigações comprometidas com a publicização do conhecimento de qualidade, a responsabilidade social e mudanças nos contextos de atuação com uso da tecnologia e seus impactos sustentáveis.
Boa leitura!
Drª. Ana Ciléia Pinto Teixeira Henriques
Coordenadora da Comissão Científica da Conexão Unifametro 2019
As normas para submissão e apresentação de trabalhos foram dispostas neste edital.
Comissão Organizadora
Renata Eugênia de Almeida Duarte (coordenação)
Ailton Pereira da Silva
Ana Cileia Pinto Teixeira Henriques
André Macedo de Oliveira
José Jerisvaldo Uchoa Pinto Filho
Maria Nataline da Silva Rocha
Rafael Santana da Silva Azevedo
Rita Maria Lima Rebouças
Sérgio Murilo Costa Ribeiro
Thalita do Nascimento Rodrigues
Comissão Científica
Ana Ciléia Pinto Teixeira Henriques (Coordenação)
Representações docentes
Ana Carolina de Oliveira e Silva
Anne Caroline Moraes de Assis
Isabelle Lucena Lavor
Moisés Maia Neto
Patrícia da Silva Taddeo
Pedro Diniz Rebouças
Solange Sousa Pinheiro
A Comissão Científica permanece à disposição pelo e-mail conexaocientifica@unifametro.edu.br e presencialmente na sala da Coordenadoria de Pesquisa e Monitoria (COOPEM) localizada no Campus Carneiro da Cunha do Centro Universitário Fametro - Unifametro.
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2018 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaofametro2018.