INTRODUÇÃO: O conhecimento da ciência e da tecnologia é enorme e cada vez mais veloz oferecendo infinitas possibilidades tecnológicas de tratar todas as formas de doenças. Entretanto, nem sempre essas possibilidades têm sido aproveitadas para melhorar o acesso das populações aos medicamentos que continuam com seus preços exorbitantes e incompatíveis com os orçamentos de saúde dos países, incluindo desenvolvidos e em desenvolvimento. Atualmente, a utilização de plantas medicinais e fitoterápicas é uma prática mundialmente disseminada, sendo encorajada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), especialmente em países em desenvolvimento onde a principal motivação é uma alternativa mais saudável ou menos agressiva de tratamento à saúde, como sua boa adesão. O proposto estudo retrata o incentivo para se atingir as metas de um desenvolvimento sustentável que assegure o acesso a medicamentos seguros, eficazes, e de qualidade e a preços acessíveis a todos; e a indústria de plantas medicinais e de fitoterápicos pode apresentar uma alternativa importante no seu crescimento e apoio, pois é uma fonte de inovação em saúde fortalecendo a produção através da exploração da rica biodiversidade brasileira em um viés de troca com o ambiente sustentável. OBJETIVOS: Verificar os desafios ao desenvolvimento sustentável da indústria de fitoterápicos como também promover o incentivo aos profissionais da área, gestores públicos e demais envolvidos para um apoio ao manejo sustentável através de contribuição com inovações valorizando a utilização dos medicamentos fitoterápicos no mercado brasileiro como também na utilização de mais opções terapêuticas na perspectiva de melhoria na atenção básica a saúde (usuários do SUS) como inclusão social. MÉTODOS: Para o desenvolvimento deste trabalho fez-se necessário uma compreensão global de todo o processo realizado e desenvolvido na indústria de fitoterápicos. No primeiro momento, foi estudado a RDC nº 26/2014, que dispõe sobre o Registro de Medicamentos Fitoterápicos e o registro e a notificação de Produtos Tradicionais Fitoterápicos. Em paralelo com o entendimento das obrigatoriedades regulatórias, torna-se necessário compreender o mercado da indústria farmacêutica, com ênfase no segmento de Fitoterápicos, a nível nacional. Também foi realizado um levantamento bibliográfico em bases de dados como Scielo. Após compreensão foi feito este estudo do tipo descritivo. RESULTADOS: A conscientização de acervos mais claros e apoio no incentivo do crescimento das indústrias de fitoterápicos no mercado brasileiro visando à ampliação do seu uso e adesão, e na contribuição nos objetivos da sustentabilidade ambiental, embora segundo estudos em passos lentos. Os pequenos produtores de drogas vegetais do Brasil têm a tendência de apresentar uma infraestrutura simples de cultivo, controle de contaminação e tecnologia de produção. Uma pesquisa realizada no Paraná evidenciou que 80% das drogas vegetais produzidas no estado estavam abaixo do padrão em algum dos itens analisados, como microbiologia e teor de princípios ativos (ZARONI et al., 2004 apud TRENTO FILHO, MENON e JUNIOR 2010). A RDC nº 48/2004 - ANVISA, que dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos e permaneceu vigente até o ano de 2010, autorizava o registro como fitoterápico apenas para os derivados da droga vegetal (como tinturas, óleos, extratos) (BRASIL, 2004). CONCLUSÃO: Conclui-se então que, cultiva-se ainda o incentivo de pesquisas para inovar, onde pelo menos existem perspectivas positivas quanto ao desenvolvimento sustentável e aproveitamento da biodiversidade apesar dos entraves de um sistema e da finalização de atingir suas metas na sociedade. Dessa forma, observa-se que o Brasil é um país que apresenta baixo nível de competitividade na produção de drogas vegetais quando comparado ao mercado internacional. Faz-se necessário um crescimento sustentável na economia brasileira que fortaleça as políticas públicas de importação, protegendo e estimulando o consumo do produto nacional em detrimento do produto importado
Seja bem-vind@ à leitura dos Anais da Conexão Unifametro 2019!
Temos o prazer de disponibilizar à comunidade acadêmica os Anais do VII Encontro de Iniciação à Pesquisa, VII Encontro de Monitoria e Iniciação Científica e IX Encontro de Pós-graduação. Aqui estão os trabalhos que foram apresentados durante o evento, que agora são compartilhados em forma de artigos digitais. O tema da Conexão Unifametro 2019 foi “Diversidades tecnológicas e seus impactos sustentáveis”.
Com este tema, procuramos fomentar discussões e pesquisas que abordassem as mais diversas áreas do conhecimento, demonstrando o potencial transdisciplinar e inovador dos pesquisadores, reforçando a demanda da sustentabilidade como eixo norteador.
Tratam-se de trabalhos interessantes que podem auxiliar em estudos e pesquisas, estimular outros alunos e professores à produção científica e dar subsídios a novas práticas em campos de atuação diversos das áreas da saúde, humanas e exatas.
Esperamos que esta publicação ajude como mais uma opção de apoio à pesquisa e ao desenvolvimento científico, uma vez que concentra artigos resultantes de investigações comprometidas com a publicização do conhecimento de qualidade, a responsabilidade social e mudanças nos contextos de atuação com uso da tecnologia e seus impactos sustentáveis.
Boa leitura!
Drª. Ana Ciléia Pinto Teixeira Henriques
Coordenadora da Comissão Científica da Conexão Unifametro 2019
As normas para submissão e apresentação de trabalhos foram dispostas neste edital.
Comissão Organizadora
Renata Eugênia de Almeida Duarte (coordenação)
Ailton Pereira da Silva
Ana Cileia Pinto Teixeira Henriques
André Macedo de Oliveira
José Jerisvaldo Uchoa Pinto Filho
Maria Nataline da Silva Rocha
Rafael Santana da Silva Azevedo
Rita Maria Lima Rebouças
Sérgio Murilo Costa Ribeiro
Thalita do Nascimento Rodrigues
Comissão Científica
Ana Ciléia Pinto Teixeira Henriques (Coordenação)
Representações docentes
Ana Carolina de Oliveira e Silva
Anne Caroline Moraes de Assis
Isabelle Lucena Lavor
Moisés Maia Neto
Patrícia da Silva Taddeo
Pedro Diniz Rebouças
Solange Sousa Pinheiro
A Comissão Científica permanece à disposição pelo e-mail conexaocientifica@unifametro.edu.br e presencialmente na sala da Coordenadoria de Pesquisa e Monitoria (COOPEM) localizada no Campus Carneiro da Cunha do Centro Universitário Fametro - Unifametro.
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2018 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaofametro2018.