VIVÊNCIA DE ACADÊMICAS DO CURSO DE FISIOTERAPIA NO ÂMBITO DA ATENÇÃO SECUNDÁRIA EM PACIENTE COM SEQUELAS DE ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO

VIVÊNCIA DE ACADÊMICAS DO CURSO DE FISIOTERAPIA NO ÂMBITO DA ATENÇÃO SECUNDÁRIA EM PACIENTE COM SEQUELAS DE ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO

• Autor
• SUELEN CYNTHIA ALVES VASCONCELOS
• Co-autores
• NAYANNE FERREIRA DE SOUSA , FRANCILENA RIBEIRO BESSA , NAIANA GONÇALVES DE BITTENCOURT VIEIRA , RINNA ROCHA LOPES , PATRICIA DA SILVA TADDEO
• Resumo

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  Introdução: As doenças cérebro vasculares ocupam o segundo lugar dentre as patologias que mais aumentam em índice de mortalidade. O acidente vascular encefálico (AVE) acontece quando o suprimento de sangue que vai para o cérebro é interrompido ou drasticamente reduzido, privando o oxigênio e nutriente de chegarem na cabeça. Classificam-se em isquêmico, que ocorre devido à obstrução de uma artéria cerebral e hemorrágico advindo do rompimento ocasionando nos pacientes lesões severas em que as sequelas podem perdurar para o restante da vida. O desafio do Sistema Único de Saúde consiste em fazer a consolidação da assistência fisioterapêutica na atenção secundária tentando estabelecer atendimento com integralidade para todos. Objetivos: Relatar a vivência de acadêmicas de fisioterapia no âmbito da atenção secundária em saúde, sobre o acompanhamento e a reabilitação de um paciente com AVE. Métodos: Trata-se de um estudo de relato de experiência de acadêmicas do curso de fisioterapia, durante as atividades práticas do estágio supervisionado na atenção secundária, no mês de março de 2020, na clínica de uma unidade básica de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS). Identificaram-se dificuldades, enfrentadas pelas acadêmicas, durante o tratamento, acerca de equipamentos danificados e até mesmo a ausência de alguns recursos valorosos na reabilitação do paciente. Resultados: Observou-se o comprometimento das acadêmicas em conseguir contornar as adversidades encontradas, como a ausência de equipamentos importantes para a reabilitação, tendo como exemplo o FES, a Corrente Russa, o disco proprioceptivo, a tábua basculante e as órteses que auxiliam no tratamento e previnem as contraturas. Notou-se também que alguns dos materiais disponíveis estavam em estado de precariedade, inviabilizando seu uso, como as caneleiras que estavam furadas. Contudo, essas barreiras foram ultrapassadas, tornando possível a melhora do paciente. Conclusão/Considerações finais: Constatou-se que a elaboração de um protocolo de tratamento eficiente e diversificado é uma possibilidade concreta, mesmo em meio às adversidades encontradas na clínica de uma unidade básica de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS). Tal vivência proporcionou as acadêmicas de fisioterapia uma visão mais complexa e ampla da prática clínica construindo experiências que agregam valores. Instigou-se a elaboração de ações para corresponder as necessidades do paciente, fazendo com que viessem a tecer formas de tratamento com os poucos recursos disponíveis, valorizando os conhecimentos repassados durante os semestres anteriores, não havendo comprometimento da efetividade ou qualidade dos atendimentos. Com os aspectos observados no decorrer do processo de reabilitação do paciente, foi possível detectar a importância à pesquisa para a obtenção de um tratamento mais eficiente, mesmo em meio a limitações, para o aprimoramento da capacitação e crescimento dos acadêmicos de Fisioterapia.

• Palavras-chave
• Atenção secundária, Acidente vascular encefálico (AVE), Sistema Único de Saúde SUS.
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Processo de Cuidar

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