PROBIÓTICOS NO TRATAMENTO DE DERMATITE ATÓPICA EM ADULTOS

PROBIÓTICOS NO TRATAMENTO DE DERMATITE ATÓPICA EM ADULTOS

• Autor
• Giselle Lessa Costa
• Co-autores
• Géssica de Souza Martins , Larissa Lara de Sousa Avelino , Maria Samiria Gomes lopes , Camila Pinheiro Pereira , Alane Nogueira Bezerra
• Resumo

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  Introdução: A dermatite atópica (DA) é uma doença inflamatória crônica de pele comum, caracterizada por prurido intenso, eczema e aumento da permeabilidade intestinal (DRAGO et al, 2012), podendo ser mensurada pelo escore da gravidade da DA (SCORAD). Probióticos são microorganismos vivos que ao serem administrados em dosagens adequadas podem trazer benefícios ao ser humano, podendo auxiliar no tratamento de DA (INOUE et al, 2015). Objetivos: Revisar na literatura  sobre a utilização de probióticos no tratamento da dermatite atópica em adultos. Métodos: Trata-se de um estudo de revisão de bibliográfica, realizado em Março de 2020. Foi utilizada a plataforma de pesquisa PubMed, incluindo estudos em inglês,  publicados entre os anos de 2012 a 2020. Resultados: Após 16 semanas, observou-se, em um estudo, redução significativa no escore SCORAD e do Índice de Qualidade de Vida em Dermatologia (DLQI) no grupo que recebeu tratamento com o probiótico Lactobacillus salivarius (1 x 109 UFC/g), em comparação ao grupo que recebeu placebo, que não apresentou melhoria significativa nos parâmetros clínicos. Ademais, não foi constatado nenhum efeito adverso nos indivíduos que fizeram o uso de probióticos (DRAGO et al, 2012). Resultados semelhantes ocorreram em outro estudo, que fez administração de Lactobacillus acidophilus em participantes com idade superior a 16 anos. Após 8 semanas, o grupo que fez a ingestão do probiótico apresentou escores mais baixos no SCORAD em relação ao grupo que fez o uso de placebo (INOUE et al, 2015). Em contrapartida, um estudo, com duração de quatro a seis meses, avaliou os efeitos dos probióticos no tratamento do eczema. Administraram-se cepas microbiológicas de Lactobacillus e Bifidobacterium sem a utilização de uma dose padrão e com concentrações variadas de probiótico. Percebeu-se que a utilização dos probióticos reduziram levemente os escores no SCORAD. Assim, constatou-se que o seu uso faz pouca diferença nos sintomas da DA. Além disso, esses indivíduos relataram efeitos adversos de sintomas gastrointestinais, tais como diarreia, constipação e cólicas abdominais (MAKRGEORGOU, et al 2018). Conclusão/Considerações finais: A utilização de probióticos no tratamento da DA parece trazer pequenos benefícios. Portanto, faz-se necessária a realização de mais estudos, sobretudo, em adultos, a fim de se obter evidências mais confiáveis. Sugere-se uma metodologia mais criteriosa que tornaria os resultados mais precisos, como tipo de cepa microbiológica a ser usada, dosagem, tempo e administração do probiótico, bem como avaliação objetiva da DA.

   

• Palavras-chave
• Dermatite Atópica, Probióticos, Adultos.
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Alimentos, nutrição e saúde

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