Introdução: A Esquizofrenia é um transtorno mental que gera grandes prejuízos na vida do indivíduo, devido as perturbações serem graves, complexas e de caráter crônico, sendo necessário seu tratamento contínuo por meio de medicamentos e psicoterapia. A Esquizofrenia foi definida como um conjunto de alterações, em particular do pensamento, sentimento e das relações com o mundo exterior (SOUSA, PINHO, PEREIRA, 2017). Após o diagnóstico torna-se importante que o indivíduo faça o tratamento por todo o tempo recomendado. Para o tratamento farmacológico faz-se o uso medicamentoso de antipsicóticos, sendo dois tipos de antipsicóticos os típicos e os atípicos. Os antipsicóticos típicos são antagonistas da dopamina como Haloperidol, Tioridazine e Clopromazina, bloqueadores dopaminérgicos. Os antipsicóticos atípicos (dopaminérgicos e serotoninérgicos) são bloqueadores mistos como Clozapina, Olanzapina, Ziprasidona, Quetiapina, Risperidona e Aripiprazol. Os antipsicóticos atípicos têm mostrado certa vantagem em seu uso devido a diminuição de efeitos colaterais como os efeitos extrapiramidais (FERREIRA; TORRES, 2016). Com o aprimoramento dos psicofármacos modernos, tem se deixado de ser uso exclusivo à esquizofrênicos, passando então a ser amplamente utilizados em vários diagnósticos como depressão, transtornos diversos, insônia e outros sofrimentos psíquico. Na atualidade, muitos dos sinais de sofrimento psíquico, são quase sempre rotulados como uma patologia, tristeza, rancor, mágoa, dor, cujo tratamento será a administração de psicofármacos (FERRAZZA et al, 2010). Além do tratamento psicofarmacológico, os tratamentos psicossociais são fundamentais na abordagem global do paciente com esquizofrenia. Vários programas têm sido desenvolvidos e avaliados para atenuar os déficits cognitivos da esquizofrenia. Esses programas empregam métodos variados, como exercícios práticos, treinamentos realizados em computador, estratégias pedagógicas, estratégias compensatórias e grupos de discussão (FERREIRA et al, 2010). A psicoterapia é oferecida, avaliada e coordenada continuamente ao longo do tempo em contextos diferentes adaptados para cada paciente e suas necessidades específicas. Dessa forma, pode-se evitar o risco de provocar a exacerbação de sintomas psicóticos por estimulação exagerada ou induzir a regressão e o déficit por baixa estimulação. A utilização da terapia cognitiva para os sintomas da depressão encorajou os médicos e pesquisadores a estenderem suas técnicas ao tratamento de sintomas psicóticos positivos resistentes à medicação. Objetivos: Assim o objetivo deste estudo foi descrever e discutir a importância do tratamento farmacológico e psicoterápico à indivíduos diagnosticados com Esquizofrenia. Métodos: Neste sentido para a realização do estudo foi realizada uma pesquisa bibliográfica utilizando 86 artigos científicos, disponibilizados nos sites de pesquisa Scielo, Pepsic, Bvsalud e Google acadêmico, 31 trabalhos publicados em livros, artigos de cadernos e revistas científicas, disponibilizados na biblioteca do Centro Universitário Braz Cubas e 11 dissertações de mestrado e teses de doutorado, disponibilizados em sites de programas de pós-graduação, totalizando 128 trabalhos sobre o tema. Os termos usados para busca foram: esquizofrenia, tratamento, psicofármaco e terapias. Todos os artigos foram lidos somente em língua portuguesa e selecionados de acordo com a necessidade do tema e do desenvolvimento da discussão, buscando assim apenas informações e assuntos referentes aos propósitos da pesquisa. Resultados: Os resultados da pesquisa apontam que o desenvolvimento de intervenções psicoterápicas e farmacológicas tem contribuído para minimizar e estabilizar os transtornos mentais esquizofrênicos, cujo percurso é de longa duração (AMADDEO, BARBUI, TANSELLA, 2012). A psicoterapia tem por finalidade a prevenção de recaídas e melhoria nos sintomas evitando assim a institucionalização, podendo ser individual ou grupal. Segundo Zanini (2000) é de extrema importância que a psicoterapia seja associada ao tratamento farmacológico, para que haja a recuperação e a reabilitação psíquica, interpessoal e social da pessoa com esquizofrenia e em conjunto com a terapia medicamentosa, associam-se também as abordagens psicossociais no tratamento e orientação em longo prazo devendo ser incluídas como parte integrante de um tratamento mais abrangente da esquizofrenia. A intervenção medicamentosa por meio do uso de antipsicóticos típicos, sendo esses os primeiros a serem desenvolvidos para o uso na patologia esquizofrênica, os quais atuam como antagonistas dos receptores D2 de dopamina, tem apresentado elevada eficiência apenas no controle sintomático positivos da esquizofrenia (alucinações, ideias delirantes). Já os antipsicóticos atípicos, são mais recentes e atuam como antagonistas dos receptores de dopamina e sobre a neurotransmissão serotoninérgica, sendo dessa forma, muito eficazes tanto no controle dos sintomas positivos como também nos sintomas negativos da doença. Conclusão: Desta forma, com base nos presentes estudos pode-se concluir que a intervenção psicoterápica é capaz de reduzir delírios, alucinações, sintomas negativos e a probabilidades de recaídas, além disso, é também eficaz para o tratamento da família do paciente. O uso de psicofármacos é indispensável para o tratamento dos sintomas psicóticos da esquizofrenia, porém podem ocorrer reações como agranulocitose, levando o indivíduo abandonar o tratamento medicamentoso, portanto é importante que junto com o uso de psicofármacos haja também a psicoterapia e tratamentos psicossociais, potencializando assim as possibilidades terapêuticas e a própria adesão ao tratamento.
Seja bem-vind@ à leitura dos Anais da Conexão Unifametro 2020!
Temos o prazer de disponibilizar à comunidade acadêmica os Anais do VIII Encontro de Iniciação à Pesquisa, VIII Encontro de Monitoria e Iniciação Científica, X Encontro de Pós-graduação e I Encontro de Experiências Docentes. Aqui estão os trabalhos que foram apresentados durante o evento, que agora são compartilhados em forma de artigos digitais. A Conexão Unifametro 2020 teve como tema Virtualize-se, trazendo o convite ao olhar das potencialidades que esse novo mundo nos apresenta, o que se reflete na produção científica compartilhada em nossos Encontros Científicos.
Esperamos que essa coletânea possa auxiliar em estudos e pesquisas, estimular outros alunos e professores à produção científica e dar subsídios a novas práticas em campos de atuação diversos das áreas da saúde, humanas e exatas.
Agradecemos a todos pela confiaça em compartilhar suas produções científicas em nosso evento e contamos com sua participação na próxima CONEXÃO.
Boa leitura!
Drª. Denise Moreira Lima Lobo
Coordenadora da Comissão Científica da Conexão Unifametro 2020
As normas para submissão e apresentação de trabalhos podem ser acessadas neste link.
Comissão Organizadora
Unifametro
Ana Cileia Pinto Teixeira Henriques
Thalita Rodrigues
Juliana Pereira Pessoa
Denise Moreira Lima Lobo
Pedro Henrique Teixeira Cruz
Rita Maria Lima Rebouças
Pedro Convertte
Douglas Joca Paiva
Comissão Científica
Denise Moreira Lima Lobo - Coordenação Comissão Científica
Ana Cileia Pinto Teixeira Henriques - Coordenação de Pesquisa e Monitoria
CURSO REPRESENTAÇÃO
Administração – Fortaleza Cristiane Madeiro Araújo
Administração - Maracanaú Ana Carla Cavalcante das Chagas
Análise e Desenvolvimento de Sistemas Marcondes Josino Alexandre
Arquitetura e Urbanismo Simone Menezes Mendes
Ciências Contábeis Allan Pinheiro Holanda
Direito Rogério da Silva e Souza
Educação Física Raíssa Fortes Pires Cunha
Enfermagem - Fortaleza Antônio Adriano Rocha Nogueira
Enfermagem – Maracanaú Renato Carneiro da Silva
Engenharia Civil/ Engenharia de Produção - Fortaleza Eliezer Fares Abdala Neto
Engenharia de Produção - Maracanaú Karol Wojtila Chaves Lima
Estética e Cosmética Solange Sousa Pinheiro
Farmácia Felipe Rodrigues Magalhães
Fisioterapia Denise Moreira Lima Lobo
Gastronomia Larissa Pereira Aguiar
Gestão (Tecnólogos) Ana Carla Cavalcante das Chagas
Medicina Veterinária Ana Karine Rocha de Melo Leite
Nutrição Leonardo Furtado de Oliveira
Odontologia Pedro Diniz Rebouças
Pedagogia Webster Guerreiro Belmino
Psicologia Olivia Lima Guerreiro de Alencar
Serviço Social Evania Maria Oliveira Severiano
Sistemas de Informação Marcondes Josino Alexandre
A Comissão Científica permanece à disposição pelo e-mail conexaocientifica@unifametro.edu.br e presencialmente na sala da Coordenadoria de Pesquisa e Monitoria (COOPEM) localizada no Campus Carneiro da Cunha do Centro Universitário Fametro - Unifametro.
Devido a pandemia, seguimos com agendamento de atendimento presencial ou via Meet.
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2019 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2019
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2018 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaofametro2018.