EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO DE ÔMEGA-3 NO TRATAMENTO DA DOENÇA DE ALZHEIMER

EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO DE ÔMEGA-3 NO TRATAMENTO DA DOENÇA DE ALZHEIMER

• Autor
• Ana Victoria Vieira de Oliveira
• Co-autores
• Anna Clarice de Lima Nogueira , Lilian Maria Silva Nobre , Sara Costa Martins Rodrigues Soares , Karla Pinheiro Cavalcante
• Resumo

•  

  Introdução: Com o aumento da expectativa de vida, há uma necessidade maior de cuidados com as desordens associadas à idade, principalmente com as doenças neurodegenerativas (DNs). Fonte inesgotável de estudos científicos, as DNs ainda possuem limitações quanto à sua compreensão e limitações na elaboração de intervenções terapêuticas. São 44 milhões de pessoas vivendo com demência no mundo, podendo duplicar até 2030. Dentre elas, a doença de Alzheimer (DA) é a mais recorrente e que acomete principalmente os idosos. É uma demência de progressão lenta e continua, com perdas sinápticas e apoptose neuronal. Sua etiologia ainda é desconhecida, mas acredita-se na influência de fatores ambientais e genéticos na progressão da doença, além da dieta e estilo de vida inadequados. O ômega 3 é um ácido graxo poliinsaturado ou essencial que pode ser encontrado tanto em formas naturais (alimentação), quanto artificiais (fármacos), tendo como principal fonte alimentar os peixes como o salmão, sardinha, pescadinha, filhote, truta e atum. São várias as formas que o ômega 3 age no organismo, algumas dessas são auxiliando na redução dos danos vasculares, evita a formação de trombos e aterosclerose, reduz o colesterol total, além de desempenhar um importante papel nos processos inflamatórios e cognitivos. Objetivo: Compreender os impactos da suplementação de ômega-3 na Doença de Alzheimer, as intervenções existentes e suas repercussões. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura. Dos artigos científicos pesquisados, 7 foram utilizados para este trabalho. A busca pelos artigos ocorreu nas bases LILACS, SCIELO, PUBMED e MEDLINE, utilizando as palavras-chaves: “Doença de Alzheimer”; “Ácido Eicosapentaenoico” e “Nutrição”. Resultados e Discussão: Diversos estudos têm demonstrado os efeitos benéficos dos ácidos graxos poli-insaturados (PUFAs) da série ômega-3 (?-3), principalmente consumido como ácido eicosapentaenóico (EPA) e ácido docosahexaenóico (DHA) atribuído a este propriedades antioxidantes, antiinflamatórias, antiapoptóticas e neurotróficas. É apresentado na literatura que a suplementação de ômega-3 pode ter efeitos positivos na cognição, prevenindo o declínio cognitivo em idosos, reduzindo ou retardando o surgimento do alzheimer e auxiliando no tratamento da doença de alzheimer. A pessoa portadora da doença de Alzheimer (DA) costuma estar com depleção de ômega-3 (?-3) e a série de ômega-6 (?-6) elevada, representados pelo ácido araquidônico (AA) e ácido docosatetraenoico (DTA). O consumo de ?-3 pode inibir a produção de eicosanoides pró-inflamatórios derivados de AA, com uma maior oferta de EPA e DHA, sendo a proporção recomendada de 5:1, minimizando assim os sintomas de DA, por se tratar de uma doença inflamatória. Os indivíduos que são diagnosticados precocemente acabam se favorecendo por aconselhamentos, tratamento medicamentoso e mudança de estilo de vida. Conclusão/Considerações finais: Conclui-se que a suplementação do ácido graxos ômega 3 mostrou-se promissora, evidenciando uma melhora significativa no tratamento do Alzheimer e nas capacidades cognitivas, reduzindo os riscos de declínio cognitivo a longo prazo. Entretanto, são necessários mais estudos para obtenção de informações mais precisas sobre os efeitos da suplementação de ômega-3 na população idosa.
  

• Palavras-chave
• Doença de Alzheimer, Ácido Eicosapentaenoico, Nutrição.
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Alimentos, nutrição e saúde

Voltar Download