AVALIAÇÃO DE POSSÍVEIS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS ENTRE OS FÁRMACOS DISPONÍVEIS NA RESIDÊNCIA DE ESTUDANTES DE ENFERMAGEM DA UNIFAMETRO MARACANAÚ

AVALIAÇÃO DE POSSÍVEIS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS ENTRE OS FÁRMACOS DISPONÍVEIS NA RESIDÊNCIA DE ESTUDANTES DE ENFERMAGEM DA UNIFAMETRO MARACANAÚ

• Autor
• Rodolfo de Melo Nunes
• Co-autores
• Maria Rosimeire Amorim do Nascimento , Francisco Neilton de Oliveira Fernandes
• Resumo

• Introdução: De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a farmacovigilância é definida como “a ciência e atividades relativas à identificação, avaliação, compreensão e prevenção de efeitos adversos ou quaisquer problemas relacionados ao uso de medicamentos”. Os estudos de utilização de medicamentos são importantes ferramentas dentro dessa perspectiva, uma vez que permitem descrever os padrões de uso de medicamentos e avaliar possível interações medicamentosas. Objetivos: O presente trabalho avaliou possíveis interações medicamentosas no uso de medicamentos por familiares e estudantes do 4º semestre do curso de enfermagem Unifametro Maracanaú Métodos: Os trinta alunos do 4º semestre receberam um arquivo em Word. Nesse arquivo os alunos copilaram o nome comercial, o nome do princípio ativo do medicamento, a forma farmacêutica e grupo terapêutico de cada fármaco disponível em casa. Os alunos tiveram uma semana para fazer o levantamento e preencher a lista disponibilizada, ao final da semana os alunos se reuniram em sala. Os alunos foram levados para o laboratório de informática. No laboratório os alunos entraram no site: http://interacoesmedicamentosas.com.br/intmed.php, e fizeram a avaliação de possíveis interações medicamentos com os fármacos disponíveis em cada lista elaborada individualmente por eles. Resultados: Dos trinta alunos somente dezenove (63,3%) realizaram a atividade, copilaram os dados e avaliaram as possíveis interações medicamentosas. Foram copilados 108 fármacos, ou seja, uma média de 5,6 fármacos por cada lista. Das 19 listas avaliadas encontraram 9 possíveis interações medicamentos, 47,36%, sendo cinco leve, três moderadas e uma grave. Entre as nove possíveis interações medicamentosas, os benzodiazepínicos estavam envolvidos em cinco, 55,5% (5/9), em segundo lugar observou-se etinilestradiol e omeprazol empatados com duas cada, 22,2% (2/9).As possíveis interações medicamentosas leves encontradas foram paracetamol e furosemida, etinilestradiol e prednisona, alprazolam e fluoxetina, e duas de clonazepam e omeprazol. Já as moderadas foram duas de diazepam e digoxina, e uma timolol e ibuprofeno. Possível interação grave encontrou-se entre etinilestradiol e rifampicina.Com relação ao efeito da interação medicamentosa, foi obtido que seis interações levam ao aumento da concentração plasmática do segundo fármaco e três levam a redução da concentração plasmática. Conclusão: Atividade realizada em sala de aula revelou uma alta concentração de medicamentos por residência, o que aumenta a chance do aparecimento possíveis interações medicamentosas, fato esse que foi observado devido a alta porcentagem (55,5%) de possível interação entre os medicamentos copilados e avaliados pelos alunos. Finalmente, o trabalho revelou que essas interações podem desencadear aumento da toxicidade ou redução da eficácia, uma vez que se observou interações que aumentam ou reduzem a concentração plasmático dos fármacos. Tivemos uma intervenção, ou seja, a aluna que fazia uso de rifampicina e etinilestradiol comunicou ao médico ginecologista para adaptação da farmacoterapia. 

• Palavras-chave
• Farmacovigilância; Interações medicamentosas; Benzodiazepínicos
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Estudos de Utilização de Medicamentos

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