Introdução: Os aditivos alimentares são usados frequentemente na indústria alimentícia para modificar, melhorar ou mascarar as características físico-químicas do alimento, sem o propósito de nutrir. Porém, quando consumidos além da quantidade permitida podem trazer consequências, sendo algumas irreversíveis, que reverberam desde a infância até a vida adulta. Dessa forma, devido à necessidade crescente de haver alimentos com uma vida útil de prateleira prolongada, os hábitos alimentares vêm sofrendo modificações, onde alimentos de origem In natura estão sendo substituídos por alimentos industrializados. Esta afirmação tem gerado uma grande preocupação quanto a segurança do emprego de aditivos alimentares em alimentos voltados para público infantil e suas consequências para os mesmos (DALL’AGNOL, 2013). Objetivo: Revisar a literatura sobre as sobre as possíveis consequências do elevado consumo de aditivos alimentares na infância. Metodologia: A pesquisa foi baseada em revisões de artigos da literatura, os campos de base para a pesquisa e acesso a esses artigos foram a Scielo, Pubmed e Medline, no período de agosto a setembro de 2020. Como critério de inclusão, buscou-se artigos publicados nos últimos 10 anos, necessário que fossem pesquisas de campo, devendo abordar o público infantil, como a amostra do estudo, desde lactentes a escolares, e ser publicado em língua portuguesa e inglesa, já como fator de exclusão, os trabalhos que abordassem a mostra em outra fase da vida, trabalhos que não foram publicados em uma revista e trabalhos duplicados. Para a busca dos artigos acadêmicos foram utilizados descritores como: aditivos alimentares, alimentação infantil, alimento infantil e nutrição da criança. Foram selecionados 10 artigos para a realização deste trabalho. Resultados: Alguns alimentos ditos infantis, sofrem pelo uso indiscriminado de aditivos ou corantes alimentares, mais especificamente produtos como salgadinhos, sucos industrializados, embutidos e bolachas recheadas, alguns desses apresentando reações adversas de intoxicação por aditivo, sendo aguda ou crônica, processos alérgicos e neurocomportamentais à longo prazo e casos de neoplasia, ao serem consumidos além dos níveis recomendados (TOLONI et al., 2014). Somado a isso, é ressaltado que lactentes expressam mais suscetibilidade a desenvolver reações adversas provocadas por aditivos que os adultos, podendo ocorrer em consequência da quantidade ingerida, tendo em vista que adultos possuem maior massa corporal em comparação a de uma criança lactente (PIASINI et al., 2014). Em outro estudo de análise de rótulos de alimentos industrializados destinados a crianças observou nos resultados que esses alimentos costumam apresentar entre 2 a 9 aditivos químicos em sua composição, a maior quantidade de aditivos alimentares foi identificada em alimentos como o macarrão instantâneo (11 aditivos) e o mini bolo (16 aditivos). Essa quantidade de aditivos é permitida em um alimento pelo fato de que a ANVISA classifica um aditivo em duas ou mais classes, permitindo assim que o uso de uma quantidade significante seja reduzida a quantificação apenas da classe nos rótulos dos alimentos (SILVA et al.,2018). Dentro dessa temática das consequências do uso indiscriminado de aditivos químicos é essencial relatar a associação com processos de hipersensibilidade infantil, o consumo elevado de corantes, acidulantes e aromatizantes pode desencadear sintomas como urticária, angiodema, alergias, broncoespasmo e choque, além de ser um fator para predispor o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade em crianças ainda lactentes quando consumidos além da quantidade recomendada (ARNOLD; LOFTHOUSE; HURT, 2012). Além disso, o âmbito familiar e escolar é muitas vezes responsável por influenciar na alimentação e hábitos alimentares das crianças, em contra partida em nenhum desses cenários há uma explanação ou incentivo da leitura correta dos rótulos, causando assim um consumo excessivo de aditivos pela falta de informação e instrução (ALBURQUERQUE et al., 2012). Conclusão: Por conseguinte, com o crescimento incessante do capitalismo, tornou-se elevado o uso de aditivos químicos nos alimentos. Entretanto, é necessário que haja uma legislação mais segura e eficaz quanto a quantidade de aditivos químicos presente de forma real nos alimentos, somado à atividades educativas de intervenção nutricional e qualidade da saúde da população, a fim de instruí-los a correta leitura dos rótulos, para que os mesmos possam identificar e evitar o consumo daqueles que possuem diversos aditivos em seus ingredientes.
Seja bem-vind@ à leitura dos Anais da Conexão Unifametro 2020!
Temos o prazer de disponibilizar à comunidade acadêmica os Anais do VIII Encontro de Iniciação à Pesquisa, VIII Encontro de Monitoria e Iniciação Científica, X Encontro de Pós-graduação e I Encontro de Experiências Docentes. Aqui estão os trabalhos que foram apresentados durante o evento, que agora são compartilhados em forma de artigos digitais. A Conexão Unifametro 2020 teve como tema Virtualize-se, trazendo o convite ao olhar das potencialidades que esse novo mundo nos apresenta, o que se reflete na produção científica compartilhada em nossos Encontros Científicos.
Esperamos que essa coletânea possa auxiliar em estudos e pesquisas, estimular outros alunos e professores à produção científica e dar subsídios a novas práticas em campos de atuação diversos das áreas da saúde, humanas e exatas.
Agradecemos a todos pela confiaça em compartilhar suas produções científicas em nosso evento e contamos com sua participação na próxima CONEXÃO.
Boa leitura!
Drª. Denise Moreira Lima Lobo
Coordenadora da Comissão Científica da Conexão Unifametro 2020
As normas para submissão e apresentação de trabalhos podem ser acessadas neste link.
Comissão Organizadora
Unifametro
Ana Cileia Pinto Teixeira Henriques
Thalita Rodrigues
Juliana Pereira Pessoa
Denise Moreira Lima Lobo
Pedro Henrique Teixeira Cruz
Rita Maria Lima Rebouças
Pedro Convertte
Douglas Joca Paiva
Comissão Científica
Denise Moreira Lima Lobo - Coordenação Comissão Científica
Ana Cileia Pinto Teixeira Henriques - Coordenação de Pesquisa e Monitoria
CURSO REPRESENTAÇÃO
Administração – Fortaleza Cristiane Madeiro Araújo
Administração - Maracanaú Ana Carla Cavalcante das Chagas
Análise e Desenvolvimento de Sistemas Marcondes Josino Alexandre
Arquitetura e Urbanismo Simone Menezes Mendes
Ciências Contábeis Allan Pinheiro Holanda
Direito Rogério da Silva e Souza
Educação Física Raíssa Fortes Pires Cunha
Enfermagem - Fortaleza Antônio Adriano Rocha Nogueira
Enfermagem – Maracanaú Renato Carneiro da Silva
Engenharia Civil/ Engenharia de Produção - Fortaleza Eliezer Fares Abdala Neto
Engenharia de Produção - Maracanaú Karol Wojtila Chaves Lima
Estética e Cosmética Solange Sousa Pinheiro
Farmácia Felipe Rodrigues Magalhães
Fisioterapia Denise Moreira Lima Lobo
Gastronomia Larissa Pereira Aguiar
Gestão (Tecnólogos) Ana Carla Cavalcante das Chagas
Medicina Veterinária Ana Karine Rocha de Melo Leite
Nutrição Leonardo Furtado de Oliveira
Odontologia Pedro Diniz Rebouças
Pedagogia Webster Guerreiro Belmino
Psicologia Olivia Lima Guerreiro de Alencar
Serviço Social Evania Maria Oliveira Severiano
Sistemas de Informação Marcondes Josino Alexandre
A Comissão Científica permanece à disposição pelo e-mail conexaocientifica@unifametro.edu.br e presencialmente na sala da Coordenadoria de Pesquisa e Monitoria (COOPEM) localizada no Campus Carneiro da Cunha do Centro Universitário Fametro - Unifametro.
Devido a pandemia, seguimos com agendamento de atendimento presencial ou via Meet.
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2019 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2019
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2018 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaofametro2018.