O ENFERMEIRO COMO EDUCADOR FRENTE ÀS MUDANÇAS BIOPSICOSSOCIAIS ASSOCIADA AO RISCO DE DEPRESSÃO NA MULHER CLIMATÉRICA

O ENFERMEIRO COMO EDUCADOR FRENTE ÀS MUDANÇAS BIOPSICOSSOCIAIS ASSOCIADA AO RISCO DE DEPRESSÃO NA MULHER CLIMATÉRICA

• Autor
• Ana Victoria Gaspar Lins
• Co-autores
• Rana Schacila Araújo Ávila , Sebastiana Nobre Silva , Francisco Ariclene Oliveira
• Resumo

• Introdução: A mulher passa por diversas fases biológicas que iniciam desde a infância até a senilidade, uma dessas fases é o climatério, cuja ocorrência se dá entre os 40 e 65 anos. Durante esse período ocorre uma série de alterações hormonais que podem refletir em diversos aspectos, dentre eles sociais, étnicos, culturais, psicológicos, afetivo e profissional. A mulher climatérica pode encontrar dificuldade para lidar com essas alterações, o que em alguns casos pode levar ao desenvolvimento de quadros depressivos. Objetivos: Descrever o papel do enfermeiro como educador frente às mudanças biopsicossociais associada ao risco de depressão na mulher climatérica.  Métodos: Trata-se de um estudo do tipo revisão de literatura. Foram pesquisados artigos nas bases de dados Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Biblioteca Virtual em Saúde e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online utilizando os seguintes descritores: depressão, climatério e enfermagem, adotando o recorte temporal dos anos de 2016 a 2020. Os critérios de inclusão foram: artigos publicados em português, na íntegra e artigos disponíveis gratuitamente nas referidas bases de dados. Foram excluídos artigos que eram repetidos nas bases de dados descritas e artigos cujos temas não eram de interesse da pesquisa. Ao final da seleção foram selecionados cinco artigos para compor a amostra final desta pesquisa. Resultados: Durante o climatério a autoestima da mulher sofre uma queda devido às mudanças na aparência, nas relações sexuais, com a redução da libido e lubrificação, no seu bem-estar e na qualidade do sono. Devido a isso, o comportamento da mulher é influenciado, e toda sua rotina vem a sofrer grandes alterações em decorrência dessas mudanças. E neste cenário o isolamento social vem a ser uns dos agravantes diante desse período, pois as mulheres  ainda têm dificuldades para adaptar-se a essas mudanças, nas quais uma das causas deve-se ao fato de que elas, em sua maioria, não têm o devido conhecimento das transformações que seu corpo está passando. Como educador, o enfermeiro tem o papel de informar às mulheres climatéricas a existência de inúmeros estratégias para a promoção da qualidade de vida; Como exemplo, é interessante que o profissional crie e repasse algumas orientações ao citar em palestras e rodas de conversa, o que afirma Rezende et al. (2020), que  a realização da prática de exercício físicos traz diversos benefícios biopsicossociais, pois além de uma melhoria fisiológica, também interfere nas relações sociais, e consequentemente, estimula uma melhor vivência desse ciclo de uma  maneira mais saudável e tranquila.  Conclusão: As alterações oriundas do climatério podem conduzir ao isolamento social e a instalação do quadro depressivo. Ressalta-se a importância da educação em saúde pelo enfermeiro no auxílio da compreensão da mulher quanto às transformações ocasionadas pelo climatério, buscando impedir a instalação do quadro depressivo, auxiliando na maneira de como ela enfrenta esse período. 

• Palavras-chave
• CLIMATÉRIO; DEPRESSÃO; ENFERMAGEM
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Processo de Cuidar

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