FISIOTERAPIA NA REABILITAÇÃO DE PÓS-OPERATÓRIO DE MASTECTOMIA

FISIOTERAPIA NA REABILITAÇÃO DE PÓS-OPERATÓRIO DE MASTECTOMIA

• Autor
• Rayanne Prado Magalhães
• Co-autores
• Sara Silvino de Oliveira , Patricia da Silva Taddeo , Rinna Rocha Lopes , Francilena Ribeiro Bessa , Natália Aguiar Moraes Vitoriano
• Resumo

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  Introdução: O câncer (CA) de mama é a neoplasia de maior prevalência na população feminina no Brasil, sendo a principal causa de intervenções cirúrgicas realizadas por ano. O CA de mama tornou-se uma demanda de buscas para desacelerar a evolução dessa patologia, e dentre as terapias utilizadas estão a quimioterapia, radioterapia, cirurgias conservadoras e a mastectomia. Nesse contexto, tratamento primário para o câncer de mama é a cirurgia para remoção das células tumorais, seja de forma parcial ou radical. Entretanto, o procedimento pode desenvolver algumas alterações psicológicas e físicas como contraturas musculares, dor, seroma, restrição da amplitude de movimento, alteração postural, linfedema. Contudo, a mobilização precoce é fundamental para diminuir as limitações e evitá-las, essa intervenção deve começar no pré-operatório com orientações ao paciente e exercícios que previnem futuras complicações. Os exercícios no pós-operatório começam no mesmo dia, dependendo da condição clínica do paciente, com caminhadas no hospital e o protocolo de exercícios por volta da segunda semana. Objetivos: Identificar os recursos e técnicas terapêuticas em pacientes de pós-operatório de mastectomia parcial ou total. Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura que teve critério de inclusão estudos entre os anos de 2015 a 2020 e estudos que continham técnicas de intervenção. Além disso, teve como base de dados a plataforma PubMed e o Buscador acadêmico Google, nas quais foram localizados 44 e 37 artigos, respectivamente, sendo considerados 6 artigos, pois os demais não atingiram os critérios exigidos. Utilizou-se os descritores mastectomia, terapêutica e Fisioterapia nos idiomas inglês e português. Resultados: Pacientes mastectomizadas podem apresentar distúrbios respiratórios, nesse sentido as técnicas de expansão torácica e abdominal são efetivas nessa disfunção. Bem como as mobilizações articulares passivas e ativo-assistida para tratamento imediato apresenta-se eficientes para ganho de amplitude de movimento, além disso afirma que a drenagem linfática é eficaz na redução de linfedema. Além disso a técnica manual de liberação miofascial por meio de pressões suaves e alongamentos da fáscia é bastante eficaz na redução do quadro álgico e possíveis limitações de movimento. Ainda assim, um estudo demonstrou que um protocolo de tratamento para linfedema realizado com 64 pacientes observou ser seguro a aplicação de exercícios de força muscular, evidenciando um aumento da força do membro sem piora do linfedema. Conclusão/Considerações finais: Diante do exposto nota-se que o papel da fisioterapia é de suma importância para tratamento das disfunções que possam surgir com esse tipo de população. Além de contribuir na qualidade de vida e capacidade funcional. O presente estudo limita-se ao considerar apenas dois locais de pesquisa e reduzido número de descritores, havendo a necessidade de uma ampliação da pesquisa para categorizar todos os exercícios utilizados após mastectomia e seus efeitos.

   

• Palavras-chave
• Fisioterapia, Mastectomia, Reabilitação.
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Processo de Cuidar

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