COVID-19: PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES APÓS INFECÇÃO PELO VÍRUS SARS-COV-2

COVID-19: PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES APÓS INFECÇÃO PELO VÍRUS SARS-COV-2

• Autor
• André alcântara pereira
• Co-autores
• Denise moreira lima lobo
• Resumo

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  Introdução: O Sars-Cov-2, patógeno causador da COVID-19, e popularmente conhecido como novo coronavírus, promove diversas alterações fisiológicas no indivíduo. Os principais sintomas são: febre, tosse seca ou produtiva e implicações cardíacas e, nos casos, mais graves causa dispneia, insuficiência renal grave e insuficiência respiratória aguda grave. Em casos de pacientes internados em UTI inicia-se ou contínua o uso de fármaco anticoagulativo, como medida de prevenção na formação de trombos. Os principais mediadores inflamatórios encontrados foram Interleucina 6, Troponina 1, DHL. O eco cardiograma transesofágico não foi recomendado como exame diagnóstico para detectar a formação de trombos, devido o alto risco de contaminação pelo vírus. Em um estudo com 138 pacientes internados por COVID-19, 36 pacientes progrediram para UTI, observou-se que 44% dos casos tratados na terapia intensiva evoluíram com arritmias. Outro estudo em Wuhan na china, com 40.000 infectados pelo vírus, pouco mais de 2% foram a óbito por já possuírem doenças crônicas não transmissíveis, como Diabetes Mellitus, HAS, DCV ou por terem idade acima dos 70 anos. Objetivos: Evidenciar as principais complicações cardiovasculares após infecção pelo vírus SARS-COV-2. Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura de artigos pesquisados no diretório de revistas SciELO e nos portais Clinical Key e Pubmed, utilizando as palavras-chaves: COVID-19; complicações; revisão, de estudos publicados no ano de 2020. Foram excluídos os artigos que não seguiam o tema posposto neste estudo. Resultados: Observou-se que, ocorreram varias alterações no comportamento fisiológico humano após contato com o novo coronavírus, as principais alterações foram após internação em leitos de terapia intensiva, das quais: arritmias cardíacas, hipertensão arterial sistêmica ficaram mais evidenciados em indivíduos que já possuíam doenças cardiovasculares, Diabetes Mellitus, HAS e idosos acima de 70 anos apresentaram grandes chances de evoluir a óbito após infecção por COVID-19, outro fato que chamou atenção, foi que pacientes internados em Unidades de terapia intensiva, infectados com covid-19 apresentaram tendência em formação de trombos. Além disso, o exame diagnóstico considerado como padrão ouro “eco cardiograma transesofágico” não foi recomendado a sua realização para constatar outras possíveis lesões. Os marcadores inflamatórios indicados por exames clínicos foram IL-6, DHL, Troponina 1. Conclusão: As principais complicações dadas à infecção pela COVID-19 foram HAS e Arritmias em pacientes acometidos por Diabetes mellitus, doenças cardiovasculares e HAS após adquirirem COVID-19, aumentaram as chances de óbito, em outros casos apresentaram formações de trombos, com isso, iniciou-se a utilização de medicamentos anticoagulante durante o internamento hospitalar e pós. Não sendo possível ser analisado outras alterações devido a não utilização de exames diagnósticos mais precisos como Eco cardiograma transesofágico, conclui-se que possam existir demais complicações posteriores, havendo a importância da continua  investigação dos casos citados.

   

  Referências:

   

  AHA/ACC/HRS Focused Update of the 2014 AHA/ACC/HRS Guideline for the Management of Patients With Atrial Fibrillation: A Report of the American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Clinical Practice Guidelines and the Heart Rhythm Society in Collaboration With the Society of Thoracic Surgeons. Circulation, v. 140, n. 2, p.51-125, 2019.

   

   

• Palavras-chave
• COVID-19; Complicações; Revisão
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Processo de Cuidar

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