FINANCIAMENTO ELEITORAL E TEORIA ECONÔMICA DA REGULAÇÃO: ESTUDO DA FRENTE PARLAMENTAR MISTA NACIONAL DA INDÚSTRIA

FINANCIAMENTO ELEITORAL E TEORIA ECONÔMICA DA REGULAÇÃO: ESTUDO DA FRENTE PARLAMENTAR MISTA NACIONAL DA INDÚSTRIA

• Autor
• Gabriela Ribeiro de Almeida
• Co-autores
• Allan Pinheiro Holanda
• Resumo

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  Introdução: Existe no ambiente brasileiro a possibilidade de oferta e demanda no processo regulatório, uma vez que grupos congregados em torno de interesse comum podem financiar políticos e partidos, enquanto estes disponibilizam a regulamentação que atendam aos interesses dos grupos. Objetivo: Investigar as fontes de financiamento dos deputados que compuseram a Frente Parlamentar Mista Nacional da Indústria na 55ª legislatura. Métodos: A pesquisa caracteriza-se por ser descritiva, de levantamento, bibliográfica e quantitativa. Foram utilizados uma amostra de 186 deputados federais. As informações sobre doadores e os valores doados foram coletadas no portal institucional do Tribunal Superior Eleitoral. Resultados: Percebeu-se que em média os valores recebidos de pessoas jurídicas corresponderam a aproximadamente 53% do total dos recursos doados aos deputados em suas campanhas, representado, em média, R$ 8.110 doado por empresa e totalizando R$ 140,5 milhões valores doados por empresas aos 186 deputados. Considerações finais: A maior parte dos recursos recebidos pelos deputados que compuseram a FNI foi doada por empresas, o que se pode caracterizar em cooptação da classe política por grupos de interesses empresariais, como proposto pela teoria econômica da regulação.

   

• Palavras-chave
• Teoria Econômica da Regulação; Frente Parlamentar Mista Nacional da Indústria; Doações de Campanhas Políticas.
• Modalidade
• Comunicação oral
• Área Temática
• Estratégias Organizacionais

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