A FISIOTERAPIA AQUÁTICA NO TRATAMENTO DA DOENÇA DE PARKINSON

A FISIOTERAPIA AQUÁTICA NO TRATAMENTO DA DOENÇA DE PARKINSON

• Autor
• Antônio Patrick da Silva Tota Pinto
• Co-autores
• Isabelle Laurindo Ferreira , Rafaella Sales Bezerra , Patrícia da Silva Taddeo
• Resumo

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  Introdução: A Doença de Parkinson (DP) é um distúrbio neurológico progressivo, que tem como característica principal a degeneração da substância negra. Tal degeneração resulta na diminuição da produção de dopamina, gerando sintomas que acometem principalmente a parte motora dos portadores. Os principais sinais são: tremores em repouso, rigidez muscular, bradicinesia, sendo estabelecido o diagnóstico com a presença de dois destes sinais. A doença é predominante em todo o mundo, afetando pessoas de ambos os sexos, atingindo mais os idosos. O quadro clínico geralmente tem início entre os 50 e 70 anos. Assim, a fisioterapia promove grandes benefícios na DP, ao incluir exercícios de alongamento, fortalecimento, marcha, mobilidade, equilíbrio, relaxamento e exercícios respiratórios. Em ambiente aquático, a fisioterapia utiliza os efeitos físicos, fisiológicos e cinesiológicos resultado da imersão do corpo em piscina aquecida. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo identificar os efeitos da hidroterapia em pacientes portadores da doença de Parkinson e verificar seus respectivos resultados. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa realizada nas plataformas PEDRO, PUBMED E SCIELO, corte temporal dos últimos 10 anos, utilizando os descritores em saúde: Parkinson, parkinson’s disease, hydrotherapy, randomized clinical trial. Foram inclusos estudos com paciente diagnosticados com DP, de qualquer idade e sexo, estudos randomizado, em inglês ou português e com a fisioterapia no tratamento sendo abordada. Como critérios de exclusão foram os artigos não randomizados, literatura cinzenta, artigos fora da temática tratamento e paciente com outras patologias associadas. Resultados e Discussão: Foram obtidos 14 artigos que realizassem tratamento de parkinsonianos em ambiente aquático. Torna-se evidente que a hidroterapia muito contribui para a melhora do equilíbrio, da instabilidade postural, relaxamento muscular e diminuição do risco de quedas, melhorando consideravelmente a qualidade de vida dos portadores. Dos 14 estudos, 5 apresentaram como propósito geral, avaliar os efeitos da hidroterapia e suas possibilidades de melhora na qualidade de vida desses pacientes, evidenciando a eficácia da fisioterapia aquática (FA) nos portadores da síndrome.  Neste estudo, foi possível verificar que a FA resulta em uma melhoria significativa desses pacientes, contribuindo na melhora da capacidade funcional, do equilíbrio, da marcha, além de contribuir com o aperfeiçoamento das funções motoras, diminuição do quadro álgico, beneficiando a independência funcional desses indivíduos. Considerações finais: A Fisioterapia aquática - hidroterapia, é um tratamento eficaz no tratamento para melhora da qualidade de vida dos pacientes que possuem a síndrome de Parkinson.

   

• Palavras-chave
• Parkinson, Tratamento, Fisioterapia.
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Doenças Crônicas Não-transmissíveis

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