ÓBITOS E TAXA DE MORTALIDADE POR NEOPLASIAS MALIGNA DA MAMA NAS MACRORREGIÕES NO ESTADO DO CEARÁ; UM ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO

  • Autor
  • Franciely Moura Costa
  • Co-autores
  • Larissa Pinheiro Ferreira , Stefhani Heloisa de Oliveira Duarte , Patrícia da Silva Taddeo
  • Resumo
  • Introdução: O câncer é a proliferação desornada das células fugindo do padrão biológico que geralmente se é encontrado nas mesmas – crescimento, multiplicação e morte. Assim, pode-se observar dois tipos de proliferação dentro do organismo: o controlado, onde se tem uma limitação e localização sem mudança morfológica e funcional exacerbada, gerando assim um efeito reversível após a finalização dos estímulos que o provocaram, sejam estes fisiológicos ou patológicos; e o não controlado, onde há um crescimento das células sem limitação formando uma massa anormal dos tecidos podendo assim continuar mesmo com a finalização dos estímulos. As neoplasias em si seguem o padrão de proliferação de células não controlado podendo se dividir em neoplasia benigna e maligna. As neoplasias malignas são aquelas onde se tem um rápido crescimento das células que podem realizar metástases em outros tecidos além daquele a qual diagnosticado anteriormente, podendo levar o paciente a óbito por muitas vezes serem resistentes ao tratamento. Objetivo: A partir da informação de que as neoplasias malignas são capazes de causar a morte ao portador se teve como objetivo observar o número de óbitos e taxa de mortalidade de pacientes com neoplasias malignas específicas no tecido mamário, nas Macrorregiões do Estado do Ceará no período de 5 anos. Metodologia: Foi realizado um estudo epidemiológico observacional e descritivo. Os dados foram coletados na plataforma do DATASUS - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) em setembro de 2021. A linha geográfica que foi determinada foram as Macrorregiões de Saúde do Estado do Ceará, trazendo informações do período escolhido - Janeiro de 2015 a Dezembro de 2020.  Para a busca foram selecionados: capítulo IX da CID-10 “Neoplasias (tumores)” e a lista de morbidade da CID 10 “Neoplasia maligna da mama”. Não houve restrição de idade, sexo ou raça. Resultados e Discussão: Foram registrados um total de 558 óbitos durante o período do estudo, sendo a Macrorregião que registrou maior número de casos foi a de Fortaleza com 309, seguida por Cariri com 110, Sobral com 64, Litoral Leste/ Jaguaribe com 46 e Sertão Central com 29. Por outro lado, a taxa de mortalidade registrou um total de 4,84% no período do estudo, sendo a Macrorregião que registrou a maior taxa foi a de Cariri com 6,10%, seguido por Litoral Leste/ Jaguaribe com 5,86%, Sobral com 4,98%, Fortaleza com 4,47% e Sertão Central com 3,89%. A faixa etária mais acometida em relação aos óbitos por neoplasias malignas de mama foi de 50 a 54 anos apresentando um total de 99 casos sendo a Macrorregião mais atingida a de Fortaleza registrando 53 casos, seguida pela faixa etária de 55 a 59 anos apresentando um total de 65 casos, sendo Fortaleza a Macrorregião mais atingida com 37 casos, por fim a terceira faixa etária mais atingida foi a de 45 a 49 anos com 64 casos registrados, apresentando a Macrorregião Fortaleza como mais atingida com 40 casos. Levando em conta a taxa de mortalidade, a faixa etária mais acometida foi de 80 anos e mais com 11,85%, com Cariri sendo a Macrorregião mais atingida com 20,63%, seguido pela faixa etária de 75 a 79 anos com 6,10%, apresentando a Macrorregião mais atingida a de Cariri com 7,59% e em terceiro a faixa etária de 50 a 54 anos com 5,87% sendo a Macrorregião de Litoral Leste/ Jaguaribe mais atingida com 10,48%. O sexo mais afetado em relação a óbitos foi o feminino registrando um total de 549 casos, seguindo pelo masculino com 9 casos, sendo a Macrorregião de Fortaleza com mais casos em ambos os sexos, apresentando respectivamente 304 e 5 casos. Em relação a taxa de mortalidade o sexo mais afetado foi o masculino registrando 8,82% sendo Sertão Central a Macrorregião a apresentar maior índice com 16,67%, ademais Jaguaribe não houve porcentagem resultante, em relação ao sexo feminino houve registro de 4,80% sendo Cariri a Macrorregião que registrou maior porcentagem com 6,10%. O ano que contabilizou mais óbitos foi 2019 com 114 casos, sendo Fortaleza a Macrorregião que registrou maior índice com 58 casos. Perante a taxa de mortalidade o ano mais acometido foi 2018 sendo a macrorregião de sobral a mais preponderante com 7,14%.  Considerações finais: No período de Janeiro de 2015 a dezembro de 2020, houve um número considerável de óbitos causados por neoplasia maligna de mama. A região que apresentou mais casos foi a de Fortaleza, quanto a taxa de mortalidade, a Macrorregião que apresentou a maior taxa foi a do Cariri com 6,10%. Já a faixa etária mais atingida por óbitos foi a de 50 a 54 anos e quando levado em conta a taxa de mortalidade a faixa etária mais acometida foi de 80 anos ou mais. Ainda em relação a taxa de mortalidade o sexo mais afetado foi o masculino sendo o Sertão Central a Macrorregião a apresentar o maior índice, mas quando levado em consideração o número de óbitos o sexo mais atingido foi o feminino sendo a Macrorregião de Cariri a apresentar maior número de óbitos. O ano que foi registrado mais óbitos foi o de 2019 com 114 casos e o ano onde se teve maior taxa de mortalidade foi 2018 sendo Sobral a Macrorregião com mais índices. Esse estudo é de grande valia para a população uma vez que pode ser utilizado como fonte de pesquisa para obter conhecimentos sobre os índices de óbitos, faixa etária, sexo e regiões mais afetadas pela neoplasia maligna de mama, podendo também despertar no leitor o desejo de se prevenir e propagar informações acerca do assunto aos seus amigos e familiares.

  • Palavras-chave
  • Neoplasias, Epidemiologia.
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Ensino, Pesquisa e Extensão em Educação
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Temos o prazer de disponibilizar à comunidade acadêmica os Anais do VIX Encontro de Iniciação à PesquisaVIX Encontro de Monitoria e Iniciação CientíficaXI Encontro de Pós-graduação e II Encontro de Experiências Docentes. Aqui estão os trabalhos que foram apresentados durante o evento, que agora são compartilhados em forma de artigos digitais. 

Esperamos que essa coletânea possa auxiliar em estudos e pesquisas, estimular outros alunos e professores à produção científica e dar subsídios a novas práticas em campos de atuação diversos das áreas da saúde, humanas e exatas.

Agradecemos a todos pela confiaça em compartilhar suas produções científicas em nosso evento e contamos com sua participação na próxima Conexão!.

Boa leitura!

Drª. Denise Moreira Lima Lobo

Coordenadora da Comissão Científica da Conexão Unifametro 2021

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