Introdução: A cefaleia migrânea, também conhecida como enxaqueca, é um dos tipos de cefaleia mais prevalentes na população mundial, sendo causada por um desequilíbrio químico no sistema nervoso central. Ela surge através do estilo de vida do indivíduo, podendo se manifestar de acordo com a predisposição genética de cada indivíduo. A enxaqueca é uma doença neurovascular que se caracteriza por crises repetidas de dor de cabeça que podem ocorrer com uma freqüência bastante variável: enquanto alguns pacientes apresentam poucas crises durante toda a vida, outros relatam diversos episódios a cada mês. Uma crise típica de enxaqueca é reconhecida pela dor que envolve metade da cabeça, piora com qualquer atividade física e está freqüentemente associada à náusea, vômitos e desconforto com a exposição à luz e sons altos, podendo durar até 72 h. Um conjunto de sintomas neurológicos, conhecido pelo nome de aura, costuma acompanhar o quadro de dor. A prevalência desta patologia tem levado à procura de novas terapias não farmacológicas, como a alimentação, que possam atuar de maneira a reduzir a intensidade e duração das crises de enxaqueca. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo conhecer o papel da alimentação no tratamento e na prevenção da enxaqueca, além de analisar os benefícios e malefícios de alguns alimentos no curso da cefaleia migrânea. Metodologia: O método utilizado foi a coletânea de dados apurados nas plataformas Pubmed e Scielo; utilizou-se 17 artigos tendo como descritores: Enxaqueca; Nutrição; Migrânea; Alimentação. Dessa forma, realizando uma revisão da literatura especializada na área. Resultados e Discussão: Pesquisas feitas em indivíduos com enxaqueca mostraram que o consumo de alguns alimentos, como aspartame, nitrito, glutamato monossódico, chocolate, vinho tinto e alimentos ricos em lipídios, podem funcionar como gatilhos para as crises de enxaqueca. Ao alterarem a dieta de forma a eliminar tais alimentos, grande parte do grupo estudado apresentou significativo benefício após um ou dois meses. Em contrapartida, ao reintroduzir na dieta os alimentos associados à piora do quadro de enxaqueca, o grupo referiu o regresso dos sintomas. Constatou-se, portanto, que alimentos podem influenciar na fisiopatologia e no desencadeamento da enxaqueca. Em associação a esse estudo, diversos nutrientes, principalmente a riboflavina, a ubiquinona e o magnésio têm se mostrado eficazes na profilaxia das crises da enxaqueca, sendo, portanto, uma alternativa ao tratamento profilático não farmacológico. A prática de exercícios físicos também foi evidenciada como uma alternativa não medicamentosa para diminuir o surgimento das crises. Ressalta-se a importância de métodos alternativos profiláticos para a melhora da qualidade de vida das pessoas com enxaqueca. No entanto, entende-se que há a necessidade de mais estudos que demonstrem esta importância. Considerações finais: A enxaqueca ocasiona um alto grau de incapacidade, gerando queda na qualidade de vida das pessoas. Os estudos encontrados nesta revisão apontam para uma tendência na investigação da qualidade de vida dos sujeitos com enxaqueca a partir de tratamentos farmacológicos para a crise, farmacológicos profiláticos e tratamentos alternativos. A modulação nutricional mostrou-se capaz de atuar, em algum grau, na profilaxia da enxaqueca. Deste modo, uma abordagem terapêutica incluindo na alimentação os nutrientes supracitados, em conjunto com a prática de exercícios físicos regulares e uma alimentação saudável pode se tornar uma alternativa não farmacológica para o tratamento profilático da enxaqueca.
Seja bem-vind@ à leitura dos Anais da Conexão Unifametro 2021!
Temos o prazer de disponibilizar à comunidade acadêmica os Anais do VIX Encontro de Iniciação à Pesquisa, VIX Encontro de Monitoria e Iniciação Científica, XI Encontro de Pós-graduação e II Encontro de Experiências Docentes. Aqui estão os trabalhos que foram apresentados durante o evento, que agora são compartilhados em forma de artigos digitais.
Esperamos que essa coletânea possa auxiliar em estudos e pesquisas, estimular outros alunos e professores à produção científica e dar subsídios a novas práticas em campos de atuação diversos das áreas da saúde, humanas e exatas.
Agradecemos a todos pela confiaça em compartilhar suas produções científicas em nosso evento e contamos com sua participação na próxima Conexão!.
Boa leitura!
Drª. Denise Moreira Lima Lobo
Coordenadora da Comissão Científica da Conexão Unifametro 2021
As normas para submissão e apresentação de trabalhos podem ser acessadas neste link.
Comissão Organizadora
Ailton Pereira da Silva
Douglas Joca Paiva
Francisco Igor da Costa Meneses
Juliana Pereira Pessoa
Letícia Feitosa de Almeida
Nicoly França Filgueiras
Raphaela Alves Eleuterio Sobral
Sérgio Murilo Costa
Thalita do Nascimento Rodrigues
Comissão Científica
Denise Moreira Lima Lobo - Coordenação Comissão Científica
A Comissão Científica permanece à disposição pelo e-mail conexaocientifica@unifametro.edu.br e presencialmente na sala da Coordenadoria de Pesquisa e Monitoria (COOPEM) localizada no Campus Carneiro da Cunha do Centro Universitário Fametro - Unifametro.
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2020 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2020
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2019 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2019
Os anais da CONEXÃO Unifametro 2018 estão disponíveis no link: https://doity.com.br/anais/conexaofametro2018.